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- O México realizou a primeira eleição de juízes por voto popular em nível nacional, escolhendo ministros e magistrados.
- Você pode entender como essa mudança pode influenciar a independência judicial e a democracia no país.
- A medida divide especialistas, com defensores destacando maior representatividade e críticos alertando para riscos de politização.
- O debate reflete desafios globais sobre modelos de governança e reformas judiciais.
O México fez história no dia 1º de junho de 2025 ao realizar a primeira eleição de juízes por voto popular em nível nacional. A medida, uma das principais bandeiras da presidente Claudia Sheinbaum, divide especialistas e levanta debates sobre os rumos da democracia e do Poder Judiciário no país.
Como funciona a eleição de juízes no México
No pleito inédito, os mexicanos escolheram 9 ministros da Suprema Corte, 2 magistrados do Tribunal Eleitoral, 15 juízes regionais e mais de 800 magistrados de circuitos e distritos. A reforma foi proposta pelo movimento Quarta Transformação (4T) do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador, mas só foi aprovada durante o governo Sheinbaum.
A baixa participação de apenas 13% dos eleitores contrasta com o entusiasmo da presidente, que classificou o processo como “um sucesso completo”. O sistema lembra o modelo adotado em alguns estados dos EUA, onde juízes também são eleitos – como retratado até em episódios de Um Maluco no Pedaço.
Os prós e contras da mudança
Defensores argumentam que a medida aproxima o Judiciário da população e combate a corrupção. “O povo deve decidir quem são seus juízes”, declarou López Obrador. Já críticos alertam para riscos como a politização da Justiça e possível influência do narcotráfico nas campanhas eleitorais.
Viri Ríos, analista política de Harvard, pondera: “Vamos ter narcotraficantes sendo juízes? Temos prefeitos que respondem ao narcotráfico”. O debate reflete a complexidade de reformas que desafiam modelos tradicionais de democracia, semelhante às discussões sobre novos modelos de governança em outras áreas.
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Estudos sobre eleições judiciais nos EUA mostram que juízes eleitos tendem a tomar decisões mais alinhadas com seus financiadores de campanha. No México, o desafio será equilibrar representatividade com independência judicial – um dilema que também aparece em discussões sobre tecnologia e governança.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.