Microsoft interrompe suporte de engenheiros chineses a clientes de defesa nos EUA

Microsoft interrompe suporte de engenheiros chineses para clientes do setor de defesa nos EUA, reforçando a segurança de dados e soberania tecnológica.
Atualizado há 1 dia atrás
Microsoft interrompe suporte de engenheiros chineses a clientes de defesa nos EUA
Microsoft suspende suporte a engenheiros chineses para clientes de defesa nos EUA. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • A Microsoft anunciou que seus engenheiros na China não poderão mais oferecer suporte técnico para clientes de defesa dos EUA.
    • A mudança foi feita para aumentar a segurança dos dados e cumprir as normas U.S. relacionadas à supervisão de equipes internacionais.
    • Isso impacta o suporte técnico na nuvem do Departamento de Defesa dos EUA, reforçando o compromisso com segurança e conformidade.
    • Senadores e autoridades dos EUA estão revisando os contratos de nuvem envolvendo profissionais chineses.
    • As medidas refletem a preocupação com ameaças cibernéticas e a soberania na administração de dados sensíveis.
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A Microsoft anunciou que seus engenheiros baseados na China não poderão mais oferecer suporte técnico para o exército e outros clientes de defesa dos Estados Unidos. Essa decisão afeta diretamente quem usa os serviços de nuvem da empresa. A medida foi divulgada após preocupações levantadas publicamente sobre a supervisão desses profissionais.

Frank Shaw, Diretor de Comunicações da Microsoft, informou que a empresa agiu rapidamente. A mudança visa garantir que nenhuma equipe de engenharia chinesa preste assistência para a nuvem governamental do Departamento de Defesa (DoD) dos EUA e serviços relacionados. Isso reforça o compromisso com a segurança e a conformidade.

Mudança no Suporte da Microsoft para clientes da defesa dos EUA

A questão ganhou destaque depois que um relatório da ProPublica detalhou como engenheiros do Azure da Microsoft na China estavam oferecendo suporte técnico para clientes de defesa dos EUA. Segundo o relatório, a Microsoft havia afirmado anteriormente à ProPublica que seus engenheiros e contratados seguiam as leis do governo americano. A situação gerou questionamentos sobre a segurança dos dados sensíveis.

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Esses engenheiros chineses seriam supervisionados por “escoltas digitais” nos EUA. No entanto, o problema é que esses supervisores teriam menos qualificação técnica do que os próprios engenheiros que supervisionam. Isso levantou a preocupação de que eles não conseguiriam identificar se os profissionais chineses representavam uma ameaça cibernética para o país.

Diante dessas revelações, o Senador Tom Cotton enviou uma carta ao Secretário de Defesa Pete Hegseth. Ele exigiu explicações sobre como essas “escoltas digitais” são treinadas para detectar ameaças e solicitou uma lista das empresas contratadas que utilizam pessoal chinês. Cotton destacou que as capacidades cibernéticas da China são uma das maiores ameaças aos EUA, como mostram casos de infiltração em infraestruturas e redes. Compreender a segurança digital é crucial em cenários como este.

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Pete Hegseth, em um vídeo publicado no X, descreveu a situação como “obviamente inaceitável”. Ele anunciou uma revisão de duas semanas nos acordos de nuvem do Pentágono para assegurar que a China não tenha mais nenhum envolvimento nos serviços de nuvem do departamento, com efeito imediato. Hegseth mencionou que o problema atual vem de um “sistema legado criado há mais de uma década, durante a administração Obama”, indicando que a estrutura de suporte tinha raízes antigas.

Contexto dos Contratos de Nuvem

Essa controvérsia se insere em um cenário maior de contratos de serviços de nuvem para o governo dos EUA. Em 2022, a Microsoft, junto com Amazon, Google e Oracle, recebeu um contrato de US$ 9 bilhões do Departamento de Defesa para serviços de nuvem. Isso mostra o volume de dados e operações que dependem dessas plataformas. A concorrência e os avanços em IA no setor de tecnologia são intensos, especialmente em contratos de grande porte.

A decisão da Microsoft reflete uma crescente sensibilidade em relação à segurança de dados e à soberania tecnológica. A atenção do governo americano a esses detalhes deve continuar alta, especialmente em setores críticos como a defesa. Grandes empresas de tecnologia estão constantemente se ajustando às dinâmicas geopolíticas e às exigências de segurança. Plataformas como o Gemini AI da Google continuam a ser parte desse ecossistema tecnológico competitivo, onde a segurança e a confiabilidade são primordiais.

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A atenção do governo dos EUA a este caso específico mostra como as relações entre grandes empresas de tecnologia e contratos de defesa são constantemente monitoradas. A necessidade de proteger informações sensíveis é uma prioridade, levando a ajustes contínuos nas operações de gigantes da tecnologia. Empresas como a Microsoft precisarão garantir que suas operações globais estejam alinhadas com as diretrizes de segurança de seus maiores clientes governamentais.

Para mais informações sobre as mudanças, você pode conferir o artigo completo Microsoft interrompe suporte de engenheiros chineses a clientes de defesa nos EUA.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.