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- A Microsoft está testando o recurso Microsoft Recall, que monitora uso do computador por meio de capturas de tela contínuas.
- Usuários e desenvolvedores questionam a privacidade e a segurança do recurso, levando a desativação em plataformas como Brave e AdGuard.
- Por questões de privacidade e risco de exposição de dados, o Recall se torna opcional e sujeito a controles do usuário.
- A ferramenta está na última etapa de testes antes de seu lançamento oficial no Windows 11, destinado a PCs com IA avançada.
A Microsoft segue tentando impulsionar o recurso Microsoft Recall, que tem a função de monitorar o uso do computador de forma contínua. Contudo, a ferramenta está enfrentando resistência por parte de alguns desenvolvedores. Recentemente, o navegador Brave, conhecido por seu foco em segurança, e o aplicativo de bloqueio de anúncios AdGuard, tomaram a decisão de desativar a funcionalidade em suas plataformas.
De acordo com o Brave, o método de funcionamento do Microsoft Recall, que captura telas a cada cinco segundos e guarda essas informações localmente na máquina, representa um risco aos usuários. Esse formato abre portas para que programas maliciosos, os chamados malwares, explorem esses dados caso consigam acessar o computador. Para entender mais sobre como a tecnologia pode ser testada em relação à segurança, veja sobre como a Anthropic cria agentes de auditoria para testar segurança de IAs.
Apesar das preocupações de segurança levantadas por essas ferramentas, a empresa por trás do Brave mencionou que reconhece as melhorias recentes feitas pela Microsoft em relação à segurança do sistema. O Recall, que havia sido adiado pela Microsoft, entrou em sua fase final de testes no mês de maio.
Microsoft Recall: Entenda as Preocupações de Privacidade
A decisão do Brave foi por desabilitar o recurso por padrão. Contudo, o navegador esclarece que existe um botão nas configurações que permite aos usuários ativar essa função, caso queiram utilizá-la. Essa medida visa dar controle ao usuário, ao mesmo tempo em que protege a privacidade por padrão.
No AdGuard, um aplicativo que ajuda a remover anúncios de navegadores, a situação é bem parecida. Os responsáveis pelo aplicativo afirmam que as questões de privacidade do Recall “não são suficientes” e também alertam para o perigo de roubo de dados se pessoas mal-intencionadas conseguirem invadir o sistema. Um exemplo de risco é quando um malware é detectado em jogo da Steam e alerta para riscos de segurança.
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A funcionalidade do Recall age como uma linha do tempo detalhada do que acontece na tela do computador. Ele salva informações do usuário ao tirar capturas de tela e “ler o conteúdo” exibido. Desde seu anúncio, a ferramenta recebeu críticas por potenciais problemas de privacidade e passou por várias etapas de testes para aprimorar sua segurança.
Atualmente, o Recall está na última fase de testes antes de ser disponibilizado para todos os usuários do Windows 11 que possuem computadores com a certificação Copilot+ PCs. Esses computadores são projetados para lidar com recursos avançados de inteligência artificial. Conheça como os modelos de IA avançados conquistam destaque em avaliação global.
Com todas as discussões, a Microsoft optou por tornar o Recall um recurso opcional para quem usa o Windows. A data exata de lançamento da versão final do software, no entanto, ainda não foi divulgada oficialmente pela empresa. A Microsoft continua a lançar atualizações, como quando a Microsoft remove bloqueio de atualização do Windows 11 24H2 para mais usuários.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.