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- O governo brasileiro enfrenta desafios na modernização dos serviços públicos e a adoção de microsserviços pode ser a solução.
- Você pode se beneficiar da integração e eficiência dos serviços digitais acessados com mais facilidade.
- Essa implementação visa oferecer serviços governamentais mais ágeis, conectados e seguros.
- A centralização da identidade digital pode simplificar o acesso a múltiplos serviços, facilitando a sua vida.
A modernização dos serviços governamentais no Brasil tem um grande desafio: como integrar sistemas antigos, conectar diferentes órgãos e garantir que a população tenha acesso a serviços digitais eficientes? A resposta pode estar na adoção de microsserviços, uma arquitetura que prioriza a flexibilidade, a escalabilidade e a integração. Essa abordagem tem o potencial de transformar a forma como o governo desenvolve e oferece seus serviços.
O que são microsserviços e como eles modernizam o governo?
Ao adotar uma estrutura de microsserviços, os órgãos públicos podem mudar a forma como seus sistemas são estruturados e como o valor é entregue. Cada integração pode representar uma função específica, como autenticação de usuários, emissão de documentos, validação de dados ou comunicação entre serviços por meio de APIs padronizadas.
Isso facilita a interoperabilidade entre diferentes plataformas e esferas do governo, criando um ecossistema mais coeso e eficiente. No entanto, modernizar plataformas não se resume apenas à modularização; a segurança também precisa ser prioridade. Com vários serviços em operação e um grande volume de dados confidenciais circulando, o controle de acesso e o gerenciamento de identidades se tornam cruciais para garantir a integridade dos sistemas.
Além disso, a necessidade de soluções seguras se intensifica com o aumento global das ameaças cibernéticas. Segundo o relatório Cyber Security Threats 2024 da consultoria Check Point, o mundo registrou uma média de 1.673 ciberataques semanais contra governos, empresas e cidadãos — um aumento de 44% em relação ao ano anterior.
Instituições de ensino foram os alvos mais frequentes, seguidas por órgãos governamentais e pelo setor de saúde. Os métodos de ataque estão mudando rapidamente: enquanto as ameaças enviadas por e-mail caíram de 84% para 68% entre 2021 e 2024, os ataques originados na navegação web dobraram no mesmo período, passando de 16% para 32%. Para o Brasil, essa abordagem é especialmente relevante devido à complexidade dos sistemas existentes e à necessidade de oferecer serviços digitais de qualidade à população.
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A integração entre ministérios e secretarias, por exemplo, pode ser bastante otimizada com a adoção de serviços independentes, eliminando retrabalho, reduzindo redundâncias e garantindo que os dados circulem de forma segura e estruturada entre os sistemas.
A criação de identidades digitais centralizadas pode simplificar o acesso do cidadão a diversos serviços com segurança e conveniência, além de reduzir a redundância de dados e melhorar a governança das informações públicas.
Essa arquitetura também permite acelerar a entrega de soluções e adaptar serviços com agilidade sempre que surgirem novas demandas — algo essencial em um país com dimensões continentais e uma realidade social diversificada.
Avanço digital e a adoção de microsserviços no setor público
Em sintonia com as políticas públicas mais recentes, o avanço digital no setor público ganha força com a integração de sistemas e serviços. Nos últimos anos, o governo brasileiro tem dado passos importantes para a implementação de sistemas interoperáveis e a criação de plataformas que integram dados de diferentes órgãos.
A implementação do gov.br como plataforma única de serviços é um exemplo de iniciativa que visa proporcionar um ambiente mais eficiente e conectado para o cidadão — algo essencial para o sucesso da adoção de microsserviços. Essas ações são fundamentais para criar a infraestrutura necessária à operação, uma vez que a interoperabilidade entre diferentes serviços públicos facilita a troca de dados e otimiza os processos administrativos.
Esse cenário reforça a importância de estratégias sólidas de autenticação e autorização, como múltiplos fatores de verificação, acesso unificado entre plataformas e políticas de segurança com diferentes níveis de controle. A combinação entre proteção e fluidez na experiência do usuário é o que garante que os serviços públicos se mantenham confiáveis e acessíveis, mesmo em um ambiente digital cada vez mais complexo.
O futuro dos serviços públicos passa, inevitavelmente, pela simplificação das estruturas digitais — e, diante disso, os microsserviços são mais do que uma tendência: são um passo necessário rumo à construção de um Estado mais inteligente, acessível e conectado com as necessidades da sociedade brasileira.
A adoção de microsserviços representa mais do que uma tendência: é um passo estratégico rumo à simplificação das estruturas digitais do país. Ao permitir a criação de sistemas modulares, escaláveis e interoperáveis, essa abordagem dá suporte a um governo mais ágil, responsivo e centrado no usuário. Mas, para que essa transformação seja efetiva, a segurança precisa evoluir na mesma medida.
Padrões internacionais de segurança também se mostram fundamentais para garantir a conformidade das soluções implementadas, e estratégias de autenticação e autorização — como o uso de múltiplos fatores de verificação, SSO e políticas de acesso granular — tornam-se indispensáveis para proteger dados sensíveis e garantir a confiança do usuário. A combinação entre estrutura moderna e segurança inteligente é o que permitirá ao setor público oferecer serviços mais eficientes, confiáveis e verdadeiramente digitais à população brasileira.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via TecMundo