Minha transição para um gerenciador de senhas autônomo foi menos complicada do que imaginei

Descubra como foi fácil migrar para um gerenciador de senhas independente e os benefícios para sua segurança digital.
Atualizado há menos de 1 minuto
Minha transição para um gerenciador de senhas autônomo foi menos complicada do que imaginei
(Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • Muitos usuários trocam gerenciadores de senhas integrados pelo Proton Pass, buscando mais segurança e praticidade.
    • Você pode melhorar sua rotina digital ao usar um gerenciador de senhas independente, facilitando acessos em diferentes dispositivos.
    • A adoção de soluções autônomas influencia na proteção dos dados e na gestão eficiente das credenciais pessoais.
    • A escolha do Proton Pass também mostra como alternativas gratuitas e seguras ganham espaço no mercado.
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Muitos usuários confiam nos gerenciadores de senhas integrados aos navegadores, como o Chrome, pela sua praticidade. No entanto, soluções independentes têm surgido, prometendo mais segurança e funcionalidades. A experiência de mudar para um gerenciador de senhas autônomo, especificamente o Proton Pass, revelou uma transição mais tranquila do que o esperado, apesar de algumas particularidades. Essa mudança pode otimizar a gestão de credenciais em vários dispositivos.

A decisão de trocar o gerenciador de senhas

Por anos, a conveniência do gerenciador de senhas do Chrome foi o bastante para muitos. Mesmo com o surgimento de opções mais avançadas, a ideia de trocar um sistema já estabelecido gerava hesitação. O receio de interromper o fluxo de trabalho e a produtividade costumava adiar essa decisão por bastante tempo.

A transição para um novo sistema, como um gerenciador de senhas autônomo, foi vista como um desafio potencial. Contudo, em setembro, a mudança para o Proton Pass aconteceu. A expectativa era de uma adaptação difícil, mas, à parte de alguns pequenos detalhes, a troca se mostrou bastante fluida e sem grandes impactos na rotina.

Por que a mudança demorou tanto

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Qualquer alteração significativa na rotina tecnológica pode ser desafiadora, e isso impacta diretamente a produtividade. Mesmo ciente dos benefícios de segurança de um gerenciador de senhas dedicado, a imersão no ecossistema Google dificultava a saída dos métodos habituais. A dependência de um sistema familiar era um obstáculo.

A insatisfação crescente com alguns aspectos do software da gigante de tecnologia levou a pequenas modificações. Primeiro, a troca do Chrome para o Brave no smartphone, e depois no computador. Mesmo assim, o Chrome era mantido no celular para acesso fácil às senhas salvas.

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Embora o gerenciador de senhas do Google fosse integrado ao Android, o acesso por meio das configurações era complicado, devido às diferenças na interface de usuário entre os dispositivos. Isso fazia do Chrome uma solução mais acessível, apesar das limitações. Para quem busca outras opções, há 5 opções de celulares Android para considerar em vez do Pixel 10 Pro Fold.

A situação mudou com o lançamento do aplicativo de senhas do Google, que permitiu abandonar o Chrome sem perder a facilidade de acesso às credenciais. Essa novidade incentivou a explorar mais as configurações do aparelho, revelando a possibilidade de alterar o serviço padrão de preenchimento automático de senhas nos dispositivos Android.

A sincronização de senhas entre dispositivos também era uma preocupação. A falta de sincronização do navegador Brave entre telefone e PC motivou a busca por uma solução que gerenciasse senhas de forma independente do navegador, garantindo acesso em qualquer plataforma. Verificar as opções de customização do sistema também pode ser útil, como como verificar se seu celular Xiaomi receberá HyperOS 3 e Android 16.

Como a escolha do Password manager para Android aconteceu

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Outra barreira para a mudança era a preocupação com a segurança dos novos gerenciadores de senhas. Apesar das advertências sobre a segurança do Google Passwords, incidentes de vazamento de dados em outros serviços, como o LastPass, geravam dúvidas e receio. A confiança em uma nova ferramenta precisava ser construída.

A descoberta do Proton Pass, um gerenciador de senhas gratuito da Proton, despertou grande interesse. A Proton é uma empresa conhecida por seu foco em privacidade e tem expandido seu portfólio de serviços ao longo dos anos. A reputação da empresa foi um fator decisivo na consideração do novo aplicativo.

Ao investigar as funcionalidades do Proton Pass, notou-se que o aplicativo não só utiliza criptografia de ponta a ponta, mas também oferece um plano gratuito robusto e uma extensão para navegador. O plano sem custo inclui logins e dispositivos ilimitados, além de 10 aliases de e-mail. Adicionalmente, possui aplicativos gratuitos para smartphones e navegadores, o que é um diferencial importante.

Como a troca de navegadores já havia sido feita e as senhas precisavam ser transferidas, a decisão de migrar para o Proton Pass foi tomada. A expectativa era de um processo complicado, mas o serviço surpreendeu pela simplicidade e eficiência na transição.

Proton Pass facilitou a transição

A mudança para o Proton Pass foi mais fácil devido a alguns fatores. Primeiro, foi criada uma conta no serviço e as senhas existentes do Chrome e Brave foram importadas através do site. Em seguida, a extensão do aplicativo foi instalada no Brave, permitindo salvar novas senhas e preencher automaticamente os dados de login.

Nos telefones Android, as configurações de preenchimento automático foram ajustadas para que o Proton Pass fosse o serviço padrão. Isso significa que o gerenciador de senhas pode ser usado não apenas no navegador, mas também para fazer login em diversos aplicativos, unificando a experiência. Para otimizar a experiência, é importante ficar de olho em atualizações, como Samsung prepara One UI 8.5 com recurso de gravação parcial de tela semelhante ao OnePlus.

O gerador de senhas integrado também se mostrou uma solução prática para criar novas contas ou alterar senhas antigas. Embora o Google sugerisse senhas fortes, a funcionalidade nem sempre era totalmente confiável, levando ao uso de sites externos para geração. O Proton Pass integrou essa função, facilitando o processo.

Apesar de a transição ter sido mais suave que o esperado, alguns detalhes surgiram. No navegador, o Proton Pass e o Brave ocasionalmente “disputavam” para preencher os dados de login. Isso foi resolvido ajustando as configurações de preenchimento automático do Brave, permitindo uma colaboração mais harmoniosa entre os dois.

No entanto, em alguns sites específicos, o Proton Pass no navegador móvel não preenchia todos os campos necessários. Nesses casos, era preciso abrir o aplicativo separadamente para verificar os detalhes de login e copiar a senha manualmente. Em certas ocasiões, credenciais geradas no aplicativo não eram preenchidas no navegador, exigindo a recriação do login. Funções de IA também podem ajudar na organização, como os resumos de notificações com IA chegam aos dispositivos Galaxy na One UI 8.5.

Por estar no plano gratuito do Proton, o acesso ao monitoramento de vazamentos na dark web não está disponível. Embora o gerenciador de senhas do Google ofereça essa função sem custo, há anos se utiliza o serviço de monitoramento do HaveIBeenPwned, que notifica sobre e-mails encontrados em violações de dados. Para quem busca mais desempenho, pode-se melhore o desempenho do seu dispositivo HyperOS com MemeUI Enhancer.

Outra limitação do plano gratuito é a impossibilidade de armazenar dados de cartão de crédito. Isso impede o preenchimento automático de informações de pagamento em sites e aplicativos, exigindo o uso do Google Pay ou a inserção manual dos dados do cartão. Embora seja um pequeno inconveniente, essa necessidade surgiu apenas uma vez para uma assinatura de teste do Apple TV+.

Apesar das limitações do plano gratuito, a ideia de assinar o plano pago Proton Pass Plus não foi descartada. O objetivo seria apoiar a empresa e experimentar outros serviços que ela oferece. A assinatura individual custa 4,99 euros por mês, um valor que pode ser considerado acessível para quem busca recursos adicionais e suporte à plataforma.

Atualmente, devido a outras despesas e à taxa de câmbio na região, novas assinaturas não são viáveis. Essa é a principal razão pela qual não foi feita a transição da assinatura do Google One para o Proton Drive, já que o serviço de nuvem do Google ainda é a opção mais econômica.

Além do acesso a mais funcionalidades, os gerenciadores de senhas pagos oferecem outros benefícios. Planos pagos geralmente permitem mais usuários, o que é útil para famílias grandes ou empresas. Também é recomendado evitar qualquer serviço que ofereça um nível inferior de criptografia para usuários gratuitos, priorizando sempre a segurança.

Gerenciadores de senhas pagos também costumam suportar mais tipos de uso, como armazenamento seguro de documentos. No entanto, por enquanto, a versão gratuita do Proton Pass atende às necessidades básicas, provando ser uma ferramenta eficaz e surpreendentemente prática. A experiência encorajou a continuar buscando alternativas para os serviços atuais, mesmo que as transições precisem ser espaçadas por semanas ou meses.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.