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- Monster Train 2 é lançado como sequência do jogo original, mantendo a essência e adicionando novos desafios.
- O jogo oferece uma experiência renovada para fãs do primeiro título, com sistema de batalha mais complexo e maior dificuldade.
- Os jogadores podem esperar uma jogabilidade viciante e conteúdo desbloqueável que prolonga a diversão.
- A sequência também aprimora o visual, tornando-o mais vibrante e nítido.
Monster Train 2 chega como uma sequência que mantém a essência do original, trazendo desafios renovados e uma jogabilidade viciante. Para quem já é fã do primeiro jogo, a adaptação será imediata, mas as novidades no sistema de batalha e o aumento da dificuldade garantem que a experiência continue新鮮. Acompanhe esta análise e descubra se vale a pena embarcar nesta nova jornada!
Um Jogo Familiar, Mas com Novos Desafios
Monster Train já era um roguelike de cartas bem polido, onde você defendia uma fogueira no topo de um trem de três andares, lutando contra monstros e enfrentando anjos malignos no inferno. Monster Train 2 inverte essa fórmula: agora, anjos e demônios se unem para reconquistar o céu dos Titãs corrompidos.
A estrutura permanece a mesma, com batalhas intercaladas por lojas e eventos aleatórios. A arte e a jogabilidade são praticamente idênticas. As mudanças são sutis, mas suficientes para diferenciar esta sequência do jogo original, lançado há cinco anos.
A grande questão é: quão poucas mudanças podem ser feitas para que um jogo ainda pareça uma progressão? Essa foi a pergunta que norteou a análise de Monster Train 2. O primeiro jogo surpreendeu com seu estilo de arte e história minimalista, mas a sequência aprimora o visual, tornando-o mais vibrante e nítido. Contudo, os ambientes celestiais carecem da distinção dos níveis infernais. Isso não chega a ser um grande problema, já que a maior parte do tempo é gasta nos vagões do trem, que sempre têm a mesma aparência.
Jogar Monster Train 2 é como lembrar do caminho para o mercado: você faz isso tantas vezes que tudo se mistura. E essa mistura se estende ao seu antecessor.
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Dificuldade Aprimorada para Veteranos
Criar uma sequência quase idêntica ao original traz um desafio: como surpreender quem já dominou o primeiro jogo? A equipe de desenvolvimento de Monster Train 2 estava ciente disso e preparou o jogo para esse público. A história continua os eventos do jogo anterior, sem muitas explicações para novos jogadores. Além disso, os efeitos de batalha são mais complexos.
Por exemplo, em vez de “espinhos” (dano fixo a quem ataca sua unidade), há o “pyregel“, que gruda no inimigo e aumenta o dano causado a ele. Isso torna os primeiros níveis mais fáceis do que no original. Há também cartas de sala e equipamento que concedem bônus ao andar e à unidade, respectivamente. No entanto, a dificuldade foi aumentada para compensar essas novas ferramentas.
Enquanto Monster Train já era desafiador, Monster Train 2 eleva a barra. Mesmo no Covenant Zero, a dificuldade do tutorial, é preciso construir seu baralho com cuidado. Foram necessárias várias derrotas no Rank 1 para evoluir os clãs, obter cartas melhores e superar as barreiras de dano que surgem no nível 5.
Algumas equipes inimigas eram motivo de desespero, pois ficava claro que o nível de dano atual não seria suficiente. Mas, por outro lado, é possível ter uma campanha que começa mal e ainda assim alcançar a vitória. Diferente de Slay the Spire, não há um ciclo de desgraça iminente. Se você consegue passar por uma batalha, mesmo com poucos pontos de vida na fogueira, sempre há uma chance de vencer a próxima.
Os desafios, com restrições e bônus pré-aplicados em um nível Covenant fixo, também são um ponto alto. Eles são difíceis, mas parecem mais justos e intencionais do que as campanhas normais.
Conteúdo Desbloqueável e Progressão Contínua
Como em muitos jogos do gênero, perder não é tão frustrante quando você está desbloqueando artefatos e progredindo. Levei cerca de 15 horas para chegar a um ponto em que as campanhas não rendiam pelo menos um desbloqueio. A partir daí, com novos clãs e cartas, as partidas se tornaram mais variadas e divertidas do que nas primeiras cinco horas.
Nesse aspecto, Monster Train 2 refinou a distribuição de conteúdo no início do jogo, tornando a experiência mais agradável. A dificuldade pode até ser alta, mas a diversão compensa.
Monster Train 2 não é feito apenas para quem gostou do primeiro jogo, mas para quem quer prolongar ao máximo a fase de descoberta e aprendizado, aquele momento mágico em que você entende o jogo, mas ainda não o domina completamente.
As similaridades com o original levantam uma questão: por que criar uma sequência em vez de um pacote DLC? Jogos relacionados como Slay the Spire 2 e Hades 2 apostam na semelhança com seus antecessores para atrair o público. O desafio de uma sequência é ser semelhante ao original, mas também diferente o suficiente para justificar sua existência, seja refinando o jogo anterior ou oferecendo mais conteúdo.
Monster Train 2 opta pela segunda opção, oferecendo uma versão um pouco mais polida do original, com mais conteúdo para os fãs explorarem. Ele troca a memorabilidade pela diversão momentânea, uma troca compreensível. No entanto, assim como no primeiro jogo, as memórias das horas dedicadas a derrotar Titãs já começam a se dissipar.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Digital Trends