Morgan Stanley reduz previsão de entregas da Tesla para 2025 e 2030

Morgan Stanley corta previsões de entregas e preços para a Tesla, impactando as expectativas para 2025 e 2030.
Atualizado há 1 dia
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A previsão do preço-alvo de Tesla sofreu um revés com a revisão para baixo feita pelo Morgan Stanley. A instituição financeira reduziu a meta de preço das ações da empresa de veículos elétricos, impactando as expectativas de entrega para o primeiro trimestre de 2025 e para os anos seguintes. Essa mudança reflete preocupações sobre a demanda, a concorrência e outros fatores que afetam o desempenho da Tesla no mercado.

Morgan Stanley reduz o preço-alvo de Tesla e estimativas de entrega

O banco de investimentos Morgan Stanley, conhecido por ser um dos mais otimistas em relação às ações da Tesla, juntou-se à recente onda de cortes nas metas de preço-alvo de Tesla. A instituição reduziu o preço-alvo das ações em US$ 20, fixando-o em US$ 410, devido à diminuição das estimativas de entrega para o primeiro trimestre e para o ano completo.

As entregas de veículos da Tesla têm sido um ponto focal para os investidores, contribuindo para uma queda de 19% no preço das ações neste mês. Bancos de investimento e analistas têm avaliado o impacto das atividades políticas do CEO da Tesla, Elon Musk, na demanda pelos produtos da empresa, além de questionar se as atualizações de veículos e a produção mais lenta também estão influenciando.

As ações da Tesla mantiveram-se estáveis durante o pregão de hoje, mesmo com o anúncio do recall de 46.000 Cybertrucks devido a problemas de fixação, o que aumenta o risco de acidentes. As ações caíram 10% desde a liquidação da semana passada, após terem recuperado parte das perdas. Desde o pico pós-eleições em dezembro, as ações caíram mais de 50%, à medida que os investidores se mostram pessimistas em relação às estimativas de entrega da empresa para o primeiro trimestre e para o ano de 2025.

Em sua mais recente análise, o Morgan Stanley reduziu o preço-alvo de Tesla de US$ 430 para US$ 410. O banco, no entanto, observa que, embora as entregas da Tesla tenham ficado aquém das estimativas, isso não altera sua tese de investimento. Como parte da justificativa por trás do corte no preço-alvo, o Morgan Stanley reduziu as entregas da Tesla no primeiro trimestre e no ano completo devido à “concorrência, uma linha de produtos envelhecida e uma greve de compradores devido ao sentimento negativo da marca e aos novos produtos que estão por vir”.

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Impacto da redução nas estimativas de entrega para 2025 e 2030

FY25 reduzido para 1,615k (-9,8% a/a) vs. 1,924k (+7,5% a/a) anteriormente e FY30 reduzido para 4,7 milhões vs. 5,2 milhões anteriormente”, acrescenta o analista Adam Jonas.

As menores entregas estão no centro do corte do preço-alvo, acrescenta o analista. O Core Auto representa menos de 20% da nova meta de preço das ações da Tesla de US$ 410 do Morgan Stanley. As menores entregas significam que haverá menos Teslas disponíveis para a empresa gerar receita por meio de serviços, acredita Jonas. Como os serviços representam uma parcela maior da avaliação da Tesla pelo Morgan Stanley, o “fluxo” para os serviços também responde pelo menor preço-alvo.

O banco de investimento mantém sua classificação de Overweight para as ações e mantém a ação como uma das principais escolhas entre as montadoras dos EUA. Em sua cobertura anterior, Jonas opinou que a queda no preço das ações da Tesla pode criar um ponto de entrada atraente para as ações.

No entanto, para o primeiro trimestre, Jonas cita dados de várias fontes para reduzir suas estimativas. Ele reduz suas entregas no primeiro trimestre em 64.000 para 351.000, uma queda anual de 9,3%, o que contrasta fortemente com as expectativas anteriores de um crescimento anual de 7,3%.

Juntamente com o Morgan Stanley, Andres Sheppard, da Cantor, também compartilhou que a queda nas ações da Tesla pode criar um ponto de entrada. À medida que se torna “otimista em relação à TSLA antes dos catalisadores materiais”, a nota da Cantor acrescenta que “vemos um futuro aumento da receita da FSD, Robotaxi, armazenamento e implantação de energia e Optimus Bots, para ser fundamental para a tese da TSLA a longo prazo.”

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A decisão do Morgan Stanley de reduzir o preço-alvo de Tesla e as estimativas de entrega reflete um cenário de crescentes desafios para a empresa. A concorrência acirrada, o envelhecimento da linha de produtos e a percepção negativa da marca são fatores que pesam sobre o desempenho da Tesla. Resta saber como a empresa responderá a esses desafios e se conseguirá recuperar a confiança dos investidores.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.