MPF abre inquérito contra RaiaDrogasil e Federação de farmácias

MPF instaura inquérito envolvendo a RaiaDrogasil e a Federação de farmácias. Saiba mais sobre a investigação.
Atualizado há 1 mês
Uso indevido de dados

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O Ministério Público Federal (MPF) está investigando a rede de farmácias RaiaDrogasil por possível uso indevido de dados pessoais de clientes. A suspeita é que a empresa colete CPFs e outros dados sob o pretexto de oferecer descontos, mas utilize essas informações de forma irregular. O objetivo é verificar se essa prática viola a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias) também está sendo investigada.

## Apuração sobre o Uso Indevido de Dados

O interesse do MPF foi despertado após reportagens indicarem que a RaiaDrogasil mantém um banco de dados com o histórico de compras dos consumidores dos últimos 15 anos. Existe a suspeita de que essas informações estejam sendo comercializadas. A investigação busca determinar se a exigência do CPF para concessão de descontos configura uma prática abusiva e se os clientes dão consentimento explícito para o uso de seus dados.

Além disso, o inquérito analisa se, com o histórico de compras em mãos, é possível identificar dados sensíveis dos clientes, como informações sobre saúde ou sexualidade. O MPF também solicitou informações à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre o processo, uma vez que a agência já havia encerrado a fiscalização do caso.

A ANPD determinou que a RaiaDrogasil implemente medidas de regularização em seu programa de fidelidade Stix e responda a um Processo Administrativo Sancionador. No caso da Febrafar, a determinação é que a federação adote um Plano de Conformidade.

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### Medidas Determinas pela ANPD

A ANPD determinou que a RaiaDrogasil ofereça aos clientes do Programa Univers uma alternativa à biometria para verificação de identidade. A empresa também deve facilitar o acesso dos clientes às informações sobre o tempo de armazenamento de seus dados pessoais. Adicionalmente, a rede de farmácias precisa apresentar à ANPD informações e documentos, especialmente sobre como dados pessoais sensíveis são utilizados para criar perfis e sobre o compartilhamento de dados com a empresa Rd Ads, do Grupo RaiaDrogasil.

No caso da Febrafar, a medida preventiva determina a reavaliação da hipótese legal para o tratamento de dados e a adequação das informações relativas à privacidade e proteção de dados. A federação também deverá proporcionar um acesso fácil para que o usuário exerça seus direitos de titular, atuando junto às suas associadas para garantir que elas promovam o acesso facilitado a um canal para o exercício de seus direitos. É fundamental que os usuários consigam gerenciar suas informações de forma transparente e eficaz.

Para mais informações sobre como proteger seus dados, confira este artigo sobre a influência da IA sobre nossas decisões.

### Próximos Passos da Investigação

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A investigação do MPF sobre o uso indevido de dados pela RaiaDrogasil e Febrafar continua em andamento. As próximas etapas incluem a análise das informações fornecidas pela ANPD e a coleta de depoimentos de representantes das empresas e de consumidores. O objetivo é determinar se houve violação da LGPD e do CDC, e se as empresas adotaram medidas suficientes para proteger os dados pessoais de seus clientes.

Caso sejam encontradas irregularidades, as empresas poderão ser responsabilizadas e sujeitas a sanções, como multas e a obrigação de implementar medidas para corrigir as falhas na proteção de dados. A investigação também poderá levar a recomendações para aprimorar a legislação e as práticas de proteção de dados no setor farmacêutico.

É crucial que as empresas compreendam a importância da segurança dos dados e implementem políticas eficazes para garantir a privacidade de seus clientes. A conscientização dos consumidores sobre seus direitos e a importância de proteger suas informações pessoais também é fundamental. A colaboração entre o MPF, a ANPD e a sociedade civil é essencial para garantir a proteção de dados e a privacidade dos cidadãos.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.