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- A Valve atualizou as diretrizes da Steam, restringindo jogos adultos na plataforma.
- Essa mudança busca atender às exigências de processadoras de pagamento e afetou conteúdos adultas.
- Protestos e uma petição popular pedem mais transparência e o fim da censura na loja digital.
- Ativistas e organizações influenciaram a alteração na política da Steam e a remoção de jogos considerados extremos.
- A comunidade questiona a censura financeira e teme o impacto na diversidade de jogos disponíveis.
Na semana passada, a Valve atualizou as diretrizes da Steam de forma discreta e passou a restringir certos jogos adultos na plataforma. Essa mudança busca alinhar o conteúdo com as exigências de processadoras de pagamento como Visa, Mastercard e PayPal, o que levou à remoção de títulos com conteúdo explícito. Essas empresas agora têm maior poder de moderar os jogos publicados na loja digital.
Censura na Steam e a nova política da Valve
A atualização foi colocada na seção “O que você não deve publicar na Steam”, porém usa termos vagos e não detalha claramente quais conteúdos são proibidos. Essa falta de especificidade tem gerado dúvida entre desenvolvedores independentes e estúdios menores, criando insegurança e preocupações sobre o que realmente pode ou não ser publicado. Essa atitude também provocou protestos nas redes sociais, com diferentes opiniões sobre a censura na Steam.
Uma das principais manifestações veio por meio de uma petição que pede o fim da censura na Steam, a qual já acumulou mais de 10 mil assinaturas. Os apoiadores reivindicam a reversão dessas políticas, alegando que a liberdade criativa dos desenvolvedores deve ser preservada e que as regras precisam ser mais transparentes. A petição destaca quatro principais demandas: acabar com a censura de conteúdo legal para adultos, proteger o direito à liberdade de expressão dos criadores, aumentar a transparência na loja e limitar a influência de grupos ativistas na plataforma.
Influência de ativistas e o papel de organizações na mudança de regras
Um dos pontos refletidos na petição contra a censura na Steam é a crítica à influência de ativistas, especialmente à Collective Shout, que alega ter motivado a mudança de política. Essa organização sem fins lucrativos lançou uma campanha no Change.org, cobrando os processadores de pagamento, como PayPal, Mastercard, Visa e Discover, para que cortassem laços com a Steam e plataformas similares devido à presença de jogos considerados violentos ou de conteúdo sexual infantil.
No dia 7 de julho, a Collective Shout divulgou uma atualização na campanha, incentivando apoiadores a enviarem e-mails às processadoras de pagamento exigindo o fim do processamento de valores para jogos hospedados na Steam, além de outras plataformas. Em resposta, a organização publicou uma carta aberta pedindo que os processadores cortassem completamente os laços com plataformas que alojam jogos de conteúdo extremo, o que reforça a discussão sobre o impacto de grupos ativistas na política das lojas de jogos digitais.
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A co-fundadora da Collective Shout, Melinda Tankard Reist, chegou a celebrar a remoção de vários jogos para adultos na Steam, chamando o procedimento de uma “grande vitória”. Ela alegou que a censura ocorreu após acusações de que processadores de pagamento estariam lucrando com conteúdo sexual violento, o que ela considera uma resposta às pressões de grupos ativistas.
Remoção de jogos adultos e reação da comunidade
Desde a implementação das novas diretrizes, dezenas de jogos considerados adultos foram retirados da Steam, alimentando a insatisfação de jogadores e desenvolvedores. Muitos criticaram a medida como uma forma de censura financeira, já que acredita-se que as restrições decorrem mais de exigências das instituições financeiras do que de uma decisão direta da Valve. Até o momento, nem a Valve nem as processadoras de pagamento se pronunciaram oficialmente.
Estes acontecimentos têm agravado a preocupação sobre o futuro do conteúdo adulto na plataforma. Ainda não há uma posição clara de que as regras serão revertidas, e o cenário permanece incerto. Para quem acompanha o mercado de jogos, é interessante notar que, de acordo com um levantamento recente, um a cada cinco jogos lançados na Steam neste ano utilizou IA generativa, demonstrando a diversidade de conteúdo na loja.
Por ora, a ausência de pronunciamentos oficiais das instituições envolvidas mantém o debate vivo, com opiniões divididas entre defender a liberdade criativa e atender às exigências comerciais e regulatórias. Pessoas que apoiam a mudança veem como uma tentativa de tornar a plataforma mais responsável, enquanto críticos veem como uma forma de censura na Steam que restringe a diversidade de jogos e expressões.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.