Multas para Meta: Austrália prepara punições por não pagamento

Multas para Meta podem ser aplicadas na Austrália como punição por não pagamento, levante questões sobre a eficácia dessas medidas e o impacto nas redes sociais.
Atualizado há 1 minuto
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O governo australiano está se preparando para aplicar multas para Meta devido à falta de pagamento a veículos de mídia locais. Essa decisão surge após a proibição de crianças menores de 16 anos de acessarem plataformas de redes sociais. A nova regulamentação visa garantir que grandes empresas de tecnologia, como Meta e Google, compensem os meios de comunicação australianos pelo conteúdo de notícias que hospedam.

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Regulamentação e Multas para Meta

O Assistente do Tesoureiro e Ministro de Serviços Financeiros, Stephen Jones, anunciou que as novas regras se aplicam a plataformas que geram mais de 250 milhões de dólares australianos em receita local. Se não cumprirem, as empresas podem enfrentar multas significativas, que podem chegar a milhões de dólares. A intenção é criar incentivos financeiros para que as plataformas digitais firmem acordos com os negócios de mídia australianos.

Essa iniciativa já recebeu críticas da indústria de tecnologia. Um representante da Meta afirmou que a proposta distorce a forma como suas plataformas operam, argumentando que a maioria dos usuários não acessa suas redes sociais em busca de notícias. Além disso, enfatizou que os editores de notícias publicam conteúdo voluntariamente, devido ao valor que obtêm com isso.

Por outro lado, um porta-voz do Google alertou que a nova política pode prejudicar acordos comerciais existentes com publicadores australianos. Essa situação levanta questões sobre a viabilidade de tais regulamentações e seu impacto no setor de mídia.

Histórico de Conflitos e Respostas da Meta

Essa decisão do governo australiano segue uma série de medidas para regular as grandes empresas de tecnologia. Recentemente, a Austrália se tornou o primeiro país a proibir o acesso de crianças menores de 16 anos a plataformas de redes sociais. Além disso, o governo planeja aplicar multas a empresas de tecnologia que não consigam conter fraudes online.

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As novas regras afetarão plataformas como Google, TikTok e Meta, mas a plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter) ficará de fora, conforme esclarecido por Jones. Essas ações são um desdobramento da legislação de 2021, que exigia que empresas de tecnologia dos EUA compensassem os veículos de mídia por conteúdo que gerava tráfego e receita publicitária.

Na época, a Meta bloqueou temporariamente usuários australianos de compartilhar artigos de notícias, mas posteriormente chegou a acordos com empresas como News Corp e a Australian Broadcasting Corporation. Contudo, a Meta já declarou que não renovará esses acordos após 2024, alinhando-se à sua estratégia global de reduzir a promoção de conteúdo noticioso e político.

O Futuro das Multas para Meta e o Setor de Mídia

Com a crescente pressão sobre as plataformas digitais, a Meta tem tentado diminuir seu foco em notícias. A empresa descontinuou a aba de notícias no Facebook na Austrália e nos Estados Unidos, além de eliminá-la em países como Reino Unido, França e Alemanha no ano passado. Em um episódio semelhante, a Meta bloqueou usuários canadenses de compartilhar conteúdo noticioso após a introdução de legislação similar no Canadá.

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Essas ações refletem um cenário em que as plataformas de mídia social enfrentam desafios crescentes para equilibrar suas operações comerciais com as demandas de regulamentação e responsabilidade social. O que resta saber é como a Meta e outras empresas de tecnologia responderão a essas novas exigências e quais serão as consequências para o setor de mídia local.

Fique atento às atualizações sobre as multas para Meta e como isso pode impactar o futuro das redes sociais e da mídia na Austrália.

Via PhoneArena

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.