Múmia sul-americana revela tatuagens únicas nunca antes encontradas

Pesquisadores identificaram padrões de tatuagens nunca vistos em uma múmia sul-americana, revelando segredos históricos.
Atualizado há 6 dias atrás
Múmia sul-americana revela tatuagens únicas nunca antes encontradas
Padrões inéditos de tatuagens em múmia sul-americana revelam segredos históricos. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • Uma múmia sul-americana com tatuagens únicas no rosto foi descoberta, revelando padrões nunca antes documentados.
    • Você pode entender como as tatuagens eram usadas em culturas antigas e sua importância histórica.
    • Essa descoberta pode influenciar futuras pesquisas sobre práticas culturais e técnicas de tatuagem em civilizações antigas.
    • A análise da tinta usada, feita de magnetita, abre novas possibilidades para estudos químicos em artefatos arqueológicos.
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Tatuagens não são uma exclusividade dos jovens de hoje. Ao longo da história, diversas culturas registraram o uso de tattoos em diferentes épocas e lugares, inclusive em múmias. A identificação é um desafio, já que a pele é um dos primeiros tecidos a se perder na decomposição. Por isso, corpos mumificados são importantes para revelar a história das tatuagens.

Múmias sul-americanas, preservadas em desertos costeiros, conservam seus tecidos moles, incluindo a pele. Pesquisadores identificaram um padrão de tatuagens único no rosto de uma múmia de uma mulher sul-americana, que está guardada na Itália.

Ninguém sabe a origem exata da múmia. Há quase um século, ela foi doada, como parte de um lote de “artefatos sul-americanos”, para o Museu Italiano de Antropologia e Etnografia. Até pouco tempo atrás, o contrabando de restos mortais, artefatos culturais e fósseis era comum, principalmente de países da América, África e Ásia para a Europa.

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Seria importante saber de onde a múmia foi retirada, já que o contexto pode dar informações valiosas sobre o sepultamento e a sociedade em que ela viveu. Sem esses dados, os pesquisadores supõem que ela veio da região de Paracas, na costa Sul do Peru, onde outras múmias foram encontradas sentadas na mesma posição.

A datação por radiocarbono dos tecidos presos ao corpo da mulher mostra que ela viveu entre 1215 e 1382 d.C., há cerca de 800 ou 700 anos. As análises foram publicadas na revista científica Journal of Cultural Heritage.

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As tatuagens não são muito evidentes, já que a mumificação escureceu e danificou a pele. Para visualizá-las melhor, a equipe usou técnicas de imagem com diferentes comprimentos de onda, revelando as tattoos sem destruir o tecido da múmia.

A mulher tem uma pequena tatuagem em formato de S em um dos pulsos, um local comum para tatuagens nas culturas da época. O destaque da múmia são as tatuagens nas bochechas, com três linhas simples.

Descobertas Inéditas nas Tatuagens da Múmia

“As três linhas de tatuagem são relativamente únicas: marcas no rosto são raras entre os grupos da região andina, e ainda mais raras nas bochechas”, escreveram os autores. Além disso, a composição química da tinta preta surpreendeu os pesquisadores.

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Em vez de carvão vegetal, como é comum, a tatuagem foi feita de magnetita, um minério de ferro preto. Esse pigmento nunca foi encontrado em outras múmias sul-americanas, mas os autores ressaltam que poucos estudos se dedicam a essa análise química, então pode haver outras tattoos deste tipo por aí.

Alguns materiais à base de carbono também foram encontrados na composição da tinta, mas os autores acreditam que a adição não foi intencional e pode ter ocorrido durante a preparação dos pigmentos.

JD Vance Bitcoin e a Relevância das Descobertas Arqueológicas

As descobertas sobre a múmia sul-americana com tatuagens únicas revelam detalhes importantes sobre as práticas e costumes de povos antigos. A utilização de magnetita como pigmento para tatuagens é um achado inédito, que pode abrir novas linhas de pesquisa sobre os materiais utilizados em diferentes culturas para fins estéticos e rituais.

A análise da composição da tinta e dos desenhos nas tatuagens pode fornecer informações valiosas sobre a sociedade em que a mulher viveu, suas crenças e sua posição social. A raridade de tatuagens faciais na região andina torna essa descoberta ainda mais significativa, levantando questões sobre o papel e o significado dessas marcas específicas.

Implicações Futuras e Estudos Adicionais

Apesar dos desafios de determinar a origem exata da múmia e seu contexto cultural, as pesquisas realizadas até o momento já trouxeram contribuições importantes para a compreensão das práticas de tatuagem na América do Sul antiga. A utilização de técnicas de imagem não destrutivas permitiu aos pesquisadores analisar as tatuagens sem danificar o tecido da múmia, preservando-a para estudos futuros.

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É fundamental que mais estudos se dediquem à análise química de pigmentos utilizados em tatuagens de múmias, a fim de identificar outros materiais raros e compreender melhor as técnicas utilizadas por diferentes culturas. Além disso, a colaboração entre arqueólogos, antropólogos e químicos é essencial para a interpretação dos dados e a reconstrução da história dessas sociedades antigas.

O estudo desta múmia sul-americana com tatuagens únicas destaca a importância da preservação de artefatos antigos e do investimento em pesquisas multidisciplinares para aprofundar o conhecimento sobre a história da humanidade. Cada descoberta, por menor que seja, pode revelar detalhes surpreendentes sobre nossos antepassados e enriquecer nossa compreensão do mundo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Super

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.