A música gerada por IA está ganhando espaço e levantando questões sobre autenticidade

Estudo analisa o crescimento da música gerada por inteligência artificial e suas implicações na indústria musical e na percepção do público
Atualizado em 01/07/2025 às 13:24
A música gerada por IA está ganhando espaço e levantando questões sobre autenticidade
Crescimento da música gerada por IA redefine a indústria e a percepção do público. (Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • A inteligência artificial está criando músicas que parecem autenticidade humana, atingindo grande aceitação pública.
    • Você pode consumir mais conteúdo musical criado por IA, o que amplia as opções de entretenimento digital.
    • O sucesso dessas criações altera a noção tradicional de autoria na música, influenciando a indústria e os direitos autorais.
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A inteligência artificial (IA) levanta novas perguntas: é aceitável apreciar Música AI gerada se ela soa autêntica? Essa discussão ganhou força com The Velvet Sundown. A banda alcançou mais de 500.000 reproduções em plataformas de streaming, mas tem um detalhe: ela não existe de verdade.

Tudo sobre o grupo — desde suas faixas inspiradas em clássicos do rock com um toque de eco até as fotos publicadas no Instagram — parece ser totalmente criado por inteligência artificial. Isso levanta questões importantes sobre a autenticidade e o futuro da arte no cenário digital. A capacidade da IA de replicar e até inovar em estilos musicais está transformando a forma como consumimos conteúdo.

Quando a Arte Digital Encontra o Público

O caso do The Velvet Sundown exemplifica como a inteligência artificial está se aprimorando na criação de conteúdo que é difícil de distinguir de produções humanas. A música gerada por algoritmos não é exatamente uma novidade, mas atingir um volume tão expressivo de ouvintes indica uma aceitação cada vez maior por parte do público geral.

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Essa ascensão de artistas “virtuais” desafia as noções tradicionais de autoria e criatividade. Afinal, se não há um ser humano por trás da composição e da performance, quem detém os direitos ou o mérito? Esse é um dos debates que surgem à medida que a integração de IA em empresas e indústrias criativas avança rapidamente.

A tecnologia por trás dessas criações utiliza algoritmos complexos que analisam vastos bancos de dados de música existente. Com base nesses dados, a IA aprende padrões, estilos e até mesmo emoções, para então gerar novas composições que simulam a criatividade humana, mas sem a necessidade de um artista físico.

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Plataformas de streaming se tornam palco para essas novas formas de expressão artística. O sucesso de The Velvet Sundown mostra que, para muitos ouvintes, a origem da música pode ser menos importante do que a experiência auditiva em si. Isso abre um novo caminho para a produção musical.

O fenômeno de bandas como The Velvet Sundown, que utilizam a tecnologia de IA para sua existência completa, pode influenciar bastante o futuro da indústria musical. Mais artistas e selos podem explorar essa via para produzir novos materiais ou até mesmo para experimentar com sons que seriam complexos de criar da maneira tradicional, gerando um novo panorama para a receita na indústria de tecnologia ligada à IA.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.