Naoki Hamaguchi comenta sobre Final Fantasy VII no Switch 2 e o futuro da franquia

Na Brasil Game Show 2025, diversos nomes importantes dos games marcaram presença, como Yoko Shimomura, compositora de franquias como Kingdom Hearts, e Hideo Kojima. Contudo, o diretor de Final Fantasy VII Rebirth, Naoki Hamaguchi, demonstrou um carinho especial pelo público brasileiro e seu entusiasmo foi notável. O Voxel teve a oportunidade de conversar com Hamaguchi sobre a produção do jogo, os desafios de adaptar o título para outros consoles e o futuro da trilogia que está reimaginando um dos clássicos.

Final Fantasy VII Rebirth: Desafios de Portabilidade para Xbox e Switch 2

Com a chegada de Final Fantasy VII Remake Intergrade para Xbox Series X|S e Nintendo Switch 2, a Square Enix enfrenta o desafio de manter a qualidade técnica da franquia. Hamaguchi explicou as dificuldades de levar o jogo para essas plataformas, que possuem arquiteturas e capacidades diferentes. Isso exige uma atenção especial para garantir a mesma experiência.

Sobre o Xbox, o diretor mencionou que a equipe não teve grandes problemas, mas o uso de memória exigiu atenção extra. Ele pontuou que essa é uma questão comum em adaptações de jogos para diferentes sistemas. Assim, o foco foi otimizar o consumo de recursos para que o desempenho fosse satisfatório.

Já a portabilidade para o Switch 2 apresentou desafios maiores, especialmente para manter a estabilidade entre o modo TV e o portátil. A equipe precisou superar algumas limitações do novo console da Nintendo. Mesmo com as barreiras iniciais, eles conseguiram um resultado significativo, conforme o diretor.

Para isso, foram chamados especialistas em portabilidade para garantir que a qualidade desejada fosse alcançada. Hamaguchi afirmou que, considerando o investimento e o esforço, o título é um dos que apresenta o melhor desempenho e visual no Switch 2. Isso destaca o empenho da equipe em entregar um produto de alto nível.

Unificando o Universo de Final Fantasy VII

Questionado sobre como os diversos projetos ligados ao universo de Final Fantasy VII, como Crisis Core, Dirge of Cerberus e Advent Children, afetam a nova trilogia de remakes, Hamaguchi explicou a estratégia. A ideia principal é integrar todo esse conteúdo em uma única narrativa, tornando-a mais coesa e compreensível para os fãs.

Ele reforçou que, embora não possa dar detalhes sobre o terceiro jogo, o propósito dos remakes é justamente reunir todos os elementos que expandiram a narrativa ao longo dos anos. Isso inclui materiais como livros, curtas-metragens e mini-games. A ideia é que tudo isso se conecte em uma única linha do tempo, oferecendo uma experiência completa.

Essas obras paralelas, que nasceram a partir do universo de Final Fantasy VII, são importantes para a história. O diretor destacou que a equipe quer que os fãs sintam que estão explorando o mundo de forma mais ampla e integrada, enriquecendo a percepção geral da saga e de seus personagens.

A meta é que tudo faça parte de uma história só, permitindo que os fãs vejam o mundo de Final Fantasy VII de forma completa. Hamaguchi garantiu que a espera pelo desfecho valerá a pena. Ele pediu para que os jogadores mantenham suas expectativas elevadas para o que virá. “Espero que tenham grandes expectativas para o que está por vir.”

O Legado e o Caminho Adiante

Ao falar sobre o que mais o orgulha em sua jornada com Final Fantasy VII Remake e Rebirth, Hamaguchi destacou a aceitação dos fãs. Ele mencionou o desafio de modernizar uma obra clássica com mais de 20 anos, mantendo sua essência e a nostalgia que ela carrega. A resposta positiva dos jogadores foi sua maior conquista.

O diretor explicou que o primeiro jogo da trilogia foi mais fiel à história original, enquanto Rebirth introduziu inovações significativas. Entre elas, um sistema de batalha aprimorado e um mundo aberto foram pontos importantes. Essas mudanças buscaram oferecer uma experiência renovada aos fãs da franquia.

A intenção era que o remake não fosse apenas uma releitura, mas uma experiência nova e emocionante. Ver os fãs aceitarem as inovações foi fundamental para a equipe. Hamaguchi espera que o terceiro jogo continue esse caminho, entregando algo que surpreenda e satisfaça os jogadores. A jornada tem sido gratificante para todos.

Ele também expressou grande entusiasmo com a próxima etapa. Caso a trilogia seja finalizada com a mesma aceitação e emoção que as primeiras partes, Hamaguchi acredita que será o ponto alto de sua carreira. Isso demonstra o compromisso com a qualidade e a satisfação dos fãs da série clássica.

O Que Esperar do Capítulo Final

O terceiro e último capítulo da trilogia de Final Fantasy VII Remake ainda não tem uma data de lançamento definida. No entanto, Naoki Hamaguchi confirmou que o projeto já está em desenvolvimento ativo. A equipe da Square Enix está focada em criar uma conclusão épica e emocional para a saga, algo que surpreenda os jogadores e honre a expectativa.

Ele mencionou que o objetivo é honrar o vasto legado da franquia e a trajetória dos personagens mais queridos da série. A expectativa é entregar um desfecho que esteja à altura das expectativas. Isso garante que a história tenha um fechamento marcante, impactando os fãs como nunca antes.

Enquanto o aguardado desfecho não chega, Final Fantasy VII Rebirth está disponível para PlayStation 5, oferecendo uma experiência nova e emocionante. A versão Intergrade, por sua vez, será lançada para Xbox Series X|S e Nintendo Switch 2 em 22 de janeiro de 2026. Os fãs têm bastante conteúdo para explorar.

A desenvolvedora quer garantir que cada detalhe contribua para uma narrativa rica e envolvente, unificando toda a complexidade do universo de Final Fantasy VII. A comunidade de fãs aguarda com expectativa as próximas revelações sobre o capítulo final.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.