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- A NASA está considerando reduzir suas operações na Estação Espacial Internacional, incluindo menos astronautas e missões mais longas.
- Se você acompanha a exploração espacial, essas mudanças podem afetar futuras pesquisas e colaborações internacionais no espaço.
- A redução da NASA contrasta com os planos da China de expandir sua estação Tiangong, o que pode alterar o equilíbrio de poder na exploração espacial.
- Essa dinâmica pode influenciar diretamente o desenvolvimento de novas tecnologias e missões espaciais nos próximos anos.
A redução de atividade em estação espacial pela NASA está gerando debates sobre o futuro da exploração espacial, enquanto a China planeja expandir suas instalações. As mudanças propostas pela NASA incluem a diminuição de tripulações e o aumento da duração das missões, contrastando com os investimentos chineses na estação espacial Tiangong. Essa nova dinâmica pode remodelar o cenário da pesquisa e colaboração no espaço.
NASA Reduz Atividades na Estação Espacial Internacional
A proposta orçamentária do governo Trump para a NASA em 2026 ainda está sob análise no Congresso. No entanto, a agência espacial americana já está se preparando para diminuir suas operações na Estação Espacial Internacional (ISS). Antes mesmo da apresentação formal do orçamento, que busca reduzir em US$ 500 milhões os recursos destinados ao complexo, três medidas estavam sendo consideradas.
Uma dessas medidas é a redução das tripulações enviadas ao espaço pela cápsula Crew Dragon, de quatro para três astronautas, a partir de fevereiro de 2026. Outra mudança, um tanto irônica, é o aumento da duração das expedições à estação, que passariam de seis para oito meses. Isso significa que os futuros tripulantes da ISS passariam um período semelhante ao dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que ficaram um tempo considerável a bordo devido a circunstâncias imprevistas.
A terceira medida em estudo seria o cancelamento de atualizações para o Alpha Magnetic Spectrometer (AMS), um instrumento científico instalado na parte externa da estação, usado para buscar evidências da matéria escura. A matéria escura, detectada apenas indiretamente até o momento, representa um dos maiores desafios científicos do século XXI.
Ainda não está claro se essas medidas serão suficientes para ajustar as atividades ao orçamento proposto e se elas representam a melhor forma de utilizar o laboratório espacial. O que se observa é uma tendência de retração das atividades tripuladas dos EUA em órbita terrestre baixa, o que contrasta com os planos da China.
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Expansão Chinesa Contrasta com a Redução de atividade em estação espacial da NASA
Enquanto os Estados Unidos consideram reduzir o uso da ISS, a China planeja expandir sua estação espacial Tiangong. Wang Jue, representante da Corporação Aeroespacial de Ciência e Tecnologia da China (CASC), declarou à emissora estatal CCTV que há planos para lançar novos módulos para o complexo orbital.
O primeiro módulo a ser lançado seria uma expansão multifuncional com seis portas de acoplagem, permitindo futuras ampliações. Paralelamente, o programa espacial chinês iniciou o treinamento de astronautas paquistaneses, que em breve viajarão à Tiangong. A China também está negociando com outros países para levá-los a bordo de sua estação espacial.
Além disso, uma nova cápsula está em desenvolvimento, com duas versões: uma para futuras missões lunares (a China planeja pousar na Lua em 2029) e outra para transportar até sete astronautas por vez à estação Tiangong.