Netflix demite funcionários do estúdio Night School

Netflix anuncia demissões no estúdio Night School, conhecido por Oxenfree, chocando a indústria de games.
Atualizado há 1 dia
Demissões na Night School

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A Netflix realizou uma rodada de demissões no Night School Studio, o estúdio responsável pelo desenvolvimento do aclamado Oxenfree. A notícia, que surpreendeu a muitos na indústria de jogos, foi divulgada pelo site Game Developer. A empresa optou por não comentar o caso, aumentando as especulações sobre o futuro do estúdio e seus projetos.

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O Impacto das Demissões na Night School

Apesar do choque inicial, há informações de que os projetos futuros do estúdio não serão afetados. Isso sugere que o número de funcionários demitidos pode ter sido relativamente pequeno. Contudo, a situação serve como um lembrete da instabilidade no setor de jogos, que tem enfrentado diversas ondas de demissões em várias empresas nos últimos meses.

Nos últimos meses, diversas empresas do setor de jogos, como Hi-Rez (duas vezes), Rocksteady e Activision Blizzard, anunciaram demissões. Outras empresas como Sony, Tequila Works, Riot Games, Warner Bros. Games Montreal, 11 bit studios, Deck Nine, Splash Damage, Reflector Entertainment, Ubisoft, Phoenix Labs, Crytek e NetEase também realizaram demissões.

A Netflix adquiriu a Night School Studio em setembro de 2021, buscando fortalecer sua presença no mundo dos jogos. A aquisição visava impulsionar a criação de conteúdo interativo na plataforma de streaming. Quase dois anos depois, o estúdio lançou Oxenfree II: Lost Signals, que recebeu uma nota 8 de 10 do revisor Ule Lopez no Wccftech.

Ule Lopez descreveu o jogo como excessivamente dependente de seu sistema de diálogo, com os elementos mais emocionantes em segundo plano. Ele elogiou a escrita dos personagens, mas sugeriu que mais poderia ter sido feito para superar o primeiro jogo em termos de quebra-cabeças e visuais surreais.

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Investimento em Inteligência Artificial e o Futuro dos Jogos na Netflix

Há cerca de três meses, Mike Verdu, VP de GenAI para Netflix Games, mencionou um grande esforço para usar tecnologias de IA. A ideia era acelerar o desenvolvimento e criar experiências de jogo inovadoras.

Verdu enfatizou que sua visão para a IA é centrada no criador, com a tecnologia servindo como um catalisador para acelerar o trabalho de equipes grandes e pequenas. Ele afirmou que a IA permitiria que as equipes se movessem mais rapidamente e desbloqueassem novas capacidades para os desenvolvedores.

A polêmica surgiu porque a Netflix havia acabado de fechar seu único estúdio de jogos triple-A, que estava trabalhando em um RPG de ação em terceira pessoa para PC. Isso levantou preocupações de que a empresa estivesse interessada em substituir trabalhadores por tecnologia de IA. O tempo dirá se essa é realmente a direção que eles estão seguindo.

Recentemente, a Apple lançou o iPhone 16e a partir de R$ 6 mil, trazendo inovações para o mercado de smartphones. Além disso, a Netflix tem investido em tecnologias como IA para oferecer conselhos aos usuários.

O mercado de jogos está sempre mudando, e é importante acompanhar de perto essas transformações. Um bom exemplo é a Microsoft que apresentou o modelo Muse AI para prototipagem de jogos.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.