NHTSA inicia nova investigação contra Tesla por atraso em dados de acidentes do Autopilot e FSD

NHTSA investiga Tesla por atrasos na entrega de dados de acidentes envolvendo Autopilot e FSD, buscando esclarecer problemas de comunicação.
NHTSA inicia nova investigação contra Tesla por atraso em dados de acidentes do Autopilot e FSD
(Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • A NHTSA dos EUA abriu uma nova investigação sobre atrasos nos relatórios de acidentes da Tesla envolvendo Autopilot e FSD.
    • Você pode ser impactado pela segurança dos sistemas de assistência de direção, que estão sob análise por relatos atrasados.
    • A investigação pode levar a mudanças regulatórias que afetem a transparência e a segurança dos veículos autônomos na sociedade.
    • O exame abrange 37 modelos da Tesla produzidos entre 2016 e 2026, ampliando o controle sobre dados de segurança relevantes.
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A Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) dos EUA abriu uma nova investigação sobre a Tesla. O foco está nos relatórios de acidentes que a empresa enviou de forma tardia, envolvendo os sistemas Autopilot e Full Self-Driving (FSD) de seus veículos. Essa ação da agência busca entender o atraso e a conformidade da Tesla com as regras de comunicação de incidentes.

Investigação da NHTSA sobre Tesla e os Relatórios Atrasados

A investigação da NHTSA sobre Tesla foi registrada sob o número de ação AQ25002. A agência alega que a Tesla pode ter desrespeitado a Ordem Geral Permanente 2021-01. Essa norma exige que as fabricantes de automóveis relatem acidentes específicos em até um ou cinco dias após serem notificadas sobre eles. A lei visa garantir a rapidez na obtenção de dados de segurança.

A NHTSA identificou vários relatórios da Tesla que foram enviados com muitos meses de atraso. Alguns foram enviados em grandes lotes, outros de forma gradual. Essa prática levanta dúvidas sobre a integridade e a pontualidade das informações que a empresa fornece aos reguladores de segurança.

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A Tesla, por sua vez, explicou que os atrasos na comunicação foram causados por um problema na coleta de dados. A empresa afirmou que essa questão já foi corrigida. No entanto, a NHTSA não está totalmente convencida e quer verificar a fundo a situação. A agência busca entender a real causa dos atrasos, a extensão de cada um e as soluções que a Tesla implementou para lidar com eles.

A agência também deseja confirmar se há outros relatórios de incidentes antigos que ainda não foram enviados. Além disso, a NHTSA quer ter certeza de que todos os dados fornecidos estão completos. Esta investigação abrange 37 modelos da Tesla, incluindo o Model 3, Model S, Model X e Model Y, fabricados entre 2016 e 2026. Isso demonstra a amplitude do escopo de análise da NHTSA.

É bom lembrar que os sistemas como Autopilot e FSD são considerados de Nível 2 em Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS). Para carros com ADAS de Nível 2, a Tesla aparece com mais de 2.300 acidentes reportados. Para se ter uma ideia, a General Motors (GM), que vem em seguida, registrou apenas 55 acidentes com seu sistema SuperCruise, enquanto a Subaru teve 53. Essa diferença é bem grande.

Outras Análises da Agência e Impacto no Setor

Não é a primeira vez que a NHTSA e a Tesla têm desentendimentos. Em novembro passado, a agência abriu uma investigação sobre o sistema FSD da montadora. A preocupação era que nomes como “Autopilot” e “Full Self-Driving” pudessem dar aos motoristas a ideia errada sobre as verdadeiras capacidades desses sistemas, levando a uma falsa sensação de segurança. Muitos debates sobre inteligência artificial abordam essa questão de percepção.

A Tesla também foi questionada sobre o sigilo de suas informações. A empresa chegou a pedir confidencialidade nas respostas às perguntas da NHTSA sobre seu serviço de Robotaxi. Esse serviço foi lançado em Austin, com um motorista humano de segurança no banco do passageiro. A falta de transparência em um setor que utiliza cada vez mais tecnologias com IA gera um debate importante sobre a segurança.

A discussão sobre a necessidade de mais transparência e regulamentação em tecnologias autônomas continua. Enquanto a Tesla busca avançar com seus sistemas de direção, a agência reguladora reforça a importância de que a segurança dos usuários seja a prioridade. Isso inclui a pontualidade e a precisão dos dados de acidentes, essenciais para a avaliação de riscos.

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Essas investigações destacam o desafio de equilibrar inovação tecnológica com a segurança pública. A atuação da NHTSA demonstra a vigilância constante sobre as empresas que desenvolvem sistemas de assistência ao motorista. Esse controle é fundamental para a confiança dos consumidores e o avanço responsável da tecnologia. Empresas de tecnologia como Apple e Microsoft também enfrentam seus próprios desafios e escrutínios públicos.

O futuro da direção autônoma depende muito da confiança dos órgãos reguladores e do público. Casos como este mostram que as empresas precisam seguir as regras, garantindo que a tecnologia seja segura antes de ser amplamente adotada. Há muitos cursos para quem deseja entender mais sobre o assunto e o desenvolvimento de inteligência artificial.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.