Nintendo Switch 2: novidades e desempenho revelados em entrevista

Saiba os detalhes do Nintendo Switch 2, incluindo desempenho, hardware, software e novidades que prometem revolucionar os jogos portáteis.
Atualizado há 11 horas atrás
Nintendo Switch 2: novidades e desempenho revelados em entrevista
Descubra o revolucionário Nintendo Switch 2 e suas inovações na experiência portátil. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • O Nintendo Switch 2 vendeu mais de 3,5 milhões de unidades nos primeiros dias de lançamento.
    • Desenvolvedores disseram que a nova console supera seu antecessor em desempenho e recursos.
    • A tecnologia DLSS, VRR e melhorias no hardware oferecem experiência mais fluida e de alta qualidade.
    • Recursos sociais e controles aprimorados ampliam a interação entre os jogadores.
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O lançamento do Nintendo Switch 2 era muito aguardado e, quase um mês após sua chegada ao mercado, a console já está fazendo sucesso. Desenvolvedores do estúdio Virtuos compartilharam suas primeiras impressões, destacando que a nova plataforma da Nintendo promete superar seu antecessor. Este sucesso inicial aponta para um futuro promissor no mundo dos jogos, especialmente para aqueles que buscam a combinação de títulos AAA e a praticidade do portátil.

A Nintendo divulgou que o Switch 2 vendeu mais de 3,5 milhões de unidades nos primeiros quatro dias, tornando-se a console mais vendida nesse período. Eoin O’Grady, Diretor Técnico da Black Shamrock (subsidiária da Virtuos), comentou que a expectativa já era alta devido ao sucesso do Switch original e ao crescimento do mercado de jogos portáteis, que inclui plataformas como o Steam Deck.

Alex Heise, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Virtuos na América do Norte, mencionou que ninguém previu totalmente essa marca, mas as expectativas eram elevadas. Ele destacou que o Switch 2 é uma evolução direta do modelo anterior, algo que a Nintendo não fazia desde a transição do NES para o SNES. A decisão de manter o “2” no nome reforça a familiaridade e o valor do produto para os jogadores. Além disso, a gestão eficaz da cadeia de suprimentos da Nintendo garantiu que houvesse unidades suficientes para atender à alta demanda, um contraste com lançamentos de consoles concorrentes que enfrentaram problemas de estoque. O mercado de jogos para celular e portáteis segue em alta, com opções para todos os gostos, como os melhores celulares Android ou os mais novos smartphones dobráveis, como o que a Samsung revelou com tela tripla.

Novidades e Aprimoramentos no Nintendo Switch 2

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Alex Heise, que também é um dos primeiros compradores da console, expressou sua satisfação com o dispositivo. No quesito hardware, a qualidade de construção do Switch 2 se destaca, oferecendo uma sensação mais premium em comparação com o modelo anterior. O mecanismo de encaixe dos Joy-Cons foi aprimorado, proporcionando mais segurança e estabilidade, o que melhora a durabilidade e a experiência do usuário. Entre as consoles portáteis disponíveis, o Switch 2 oferece o melhor toque ao segurar, segundo Alex.

Em termos de software, as melhorias na eShop foram uma surpresa positiva. A loja agora carrega rapidamente, com navegação fluida e sem atrasos ao mudar de página. As recomendações semanais personalizadas, baseadas na biblioteca de jogos do usuário, são um grande avanço, facilitando a descoberta de novos títulos. Assim como em outras plataformas de mídia, como Spotify e Netflix, as sugestões personalizadas ajudam os consumidores a encontrar jogos que poderiam ter passado despercebidos. Além disso, a reprodução automática de trailers e imagens ao navegar pela loja chama a atenção para jogos de forma eficaz.

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Eoin O’Grady mencionou que ficou satisfeito com o suporte a DLSS e VRR (Variable Refresh Rate) no modo portátil. Essas tecnologias são importantes para contornar as limitações de desempenho do hardware móvel, prometendo uma experiência de jogo mais suave. O DLSS da NVIDIA é considerado um padrão ouro em tecnologia de aprimoramento gráfico, e seu suporte na console é uma vantagem notável. Para os desenvolvedores, o uso estratégico dessas ferramentas pode otimizar a experiência de jogo, como já visto em outras plataformas.

Outra adição interessante é o virtual game card, que facilita o compartilhamento de jogos entre amigos, remetendo à nostalgia das trocas de cartuchos e discos. O recurso GameShare também abre portas para novas experiências de jogo em grupo e colaborativas. Esse tipo de funcionalidade tem potencial para impactar o cenário social dos jogos, permitindo interações mais diretas entre os usuários.

Desempenho e Recursos Gráficos do Console

Quando se trata de desempenho bruto, o Switch 2 está mais próximo do Xbox Series S do que do PlayStation 4. Eoin O’Grady explicou que, em termos de GPU, o Switch 2 opera um pouco abaixo do Series S, com essa diferença sendo mais perceptível no modo portátil. No entanto, o suporte a tecnologias como DLSS na nova console da Nintendo nivela as capacidades gráficas entre os dois dispositivos.

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A distinção é mais clara no que diz respeito à CPU. O Switch 2 se assemelha mais ao PlayStation 4 nesse aspecto, com um processador um pouco mais potente que o do PS4. No geral, como a maioria dos jogos modernos é mais dependente da GPU, a diferença na CPU tem um impacto menor se o jogo for bem otimizado. Títulos que rodam a 60 FPS no Series S devem ser facilmente portados para o Switch 2. Jogos a 30 FPS no Series S, com alta dependência da GPU, também devem funcionar bem. Contudo, games com físicas complexas ou elementos intensivos na CPU podem exigir otimizações adicionais para atingir 30 ou 60 FPS. Falando em desempenho, um dos destaques no universo de smartphones é o Galaxy S25 Edge e seu desempenho inicial na Europa.

O DLSS da NVIDIA é um ponto alto, mas poucos jogos de lançamento do Switch 2 estão aproveitando a tecnologia. Eoin sugere que isso pode ocorrer por dois motivos: em alguns jogos com gráficos mais estilizados, como Mario Kart World, o DLSS pode não ser necessário, já que esses títulos buscam 60 FPS sem exigir alta fidelidade gráfica. Além disso, a integração do DLSS no Switch 2, que utiliza a API gráfica NVN2 da Nintendo, demanda um trabalho extra que pode ter sido adiado por alguns desenvolvedores nos ports iniciais. Ele destaca que o Cyberpunk 2077 já chegou ao Switch 2 com DLSS implementado, mostrando que a tecnologia oferece um upscaling de qualidade superior em comparação com as versões de Xbox Series S e PS4.

Em relação ao ray tracing acelerado por hardware, poucos jogos no Nintendo Switch 2 utilizam essa funcionalidade. Eoin explicou que, embora o ray tracing seja um recurso muito discutido em consoles da geração atual, como Xbox Series X e PS5, manter a taxa de quadros estável pode ser um desafio. No Series S, o ray tracing para iluminação não foi amplamente adotado. O Switch 2 possui menos poder de ray tracing que o Series S, e o DLSS não fecha essa lacuna significativamente para iluminação. No entanto, para reflexos e sombras, o ray tracing é bastante utilizado em todas as plataformas, e é nesse campo que Eoin vê maior potencial para o Switch 2, que tem capacidade para entregar sombras e reflexos de alta qualidade em resoluções e taxas de quadros adequadas. Manter a privacidade e segurança dos dados é fundamental, e o uso de tecnologias avançadas como o ray tracing deve sempre considerar a otimização de recursos. A segurança de sistemas como o HyperOS também é um tema em discussão na comunidade tecnológica.

Controles e Engajamento Social na Console

As funcionalidades expandidas dos controles da console são um diferencial, segundo a Virtuos. A Nintendo continua a inovar nesse quesito, oferecendo um controle que funciona como dispositivo de rastreamento de movimento, giroscópio, dois controles menores e, agora, como um mouse (ou dois, na verdade). Eoin O’Grady enfatiza que os desenvolvedores não devem tratar esses recursos como os de um controle comum. A verdadeira diversão surge ao aproveitar as características únicas do Switch 2. Jogos de tiro em primeira pessoa deveriam usar o recurso de mouse, e o rastreamento de movimento deve ser integrado onde quer que melhore a jogabilidade.

O suporte para os dois mini controles é algo que deveria ser padrão em todos os jogos multiplayer. Além disso, é crucial que os desenvolvedores considerem como o layout dos analógicos e a ergonomia do controle afetam a sensibilidade e a precisão, realizando testes rigorosos para otimizar a experiência do usuário. O engajamento social é um fator crescente no mundo dos games, e chatbots de IA que iniciam conversas são um exemplo de como a comunicação está se transformando.

O GameChat representa um avanço significativo para a experiência social no Switch 2. Alex Heise considera que ele oferece um ambiente mais controlado e seguro, o que é especialmente útil para jogadores mais jovens e seus pais. A capacidade de ver o que os amigos estão jogando e de se juntar rapidamente a eles são elementos importantes do ecossistema de jogos sociais moderno, e a Nintendo tornou isso simples e intuitivo. Embora siga a tendência de plataformas sociais de terceiros, como o Discord, o GameChat integra essas funcionalidades diretamente na experiência da console. A adição de vídeo no jogo é um recurso divertido, mas exige uma configuração de câmera, o que pode ser uma barreira para alguns jogadores.

Para Eoin, o GameChat é uma vitória para quem gosta de jogos cooperativos, pois aprimora bastante a experiência. O elemento social é interessante e certamente será popular entre jogadores que transmitem suas sessões e aqueles que gostam de assistir. Atualmente, o recurso é limitado aos usuários da plataforma e à lista de amigos. Para se tornar ainda mais abrangente, o GameChat poderia se integrar a plataformas de streaming de jogos existentes, como Twitch ou YouTube. Essa seria uma iniciativa da Nintendo que, combinada com bons jogos, poderia revolucionar o engajamento social na comunidade de jogadores. No mercado de jogos, também há novidades em outros setores, como o lançamento de Once Human 2.0 com foco em consoles e PvP.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.