Nissan anuncia demissão de mais de 10 mil funcionários em reestruturação global

Nissan planeja cortar mais de 10 mil empregos globalmente como parte de uma reestruturação para reduzir custos e otimizar operações. Saiba mais.
12/05/2025 às 09:14
Nissan anuncia demissão de mais de 10 mil funcionários em reestruturação global
Resumo da notícia
    • A Nissan anunciou a demissão de mais de 10 mil funcionários como parte de uma reestruturação global.
    • O objetivo é reduzir custos e otimizar as operações da empresa diante de um cenário competitivo.
    • As demissões podem afetar a economia local e o mercado automotivo global.
    • A Nissan também cancelou a construção de uma fábrica de baterias para veículos elétricos no Japão.
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A demissão de funcionários da Nissan está gerando grande repercussão no setor automotivo. A montadora japonesa planeja cortar mais de 10 mil postos de trabalho em todo o mundo, elevando o número total de cortes para aproximadamente 20 mil, o que representa cerca de 15% de sua força de trabalho global. A medida faz parte de uma reestruturação mais ampla das operações da empresa.

A informação foi divulgada pela emissora pública japonesa NHK, nesta segunda-feira (12). Procurada pela Reuters, a Nissan não se manifestou sobre o assunto. A empresa deve divulgar seus resultados fiscais referentes ao ano que se encerrou em março na terça-feira.

No mês passado, a Nissan já havia alertado sobre a possibilidade de registrar um prejuízo líquido recorde, estimado entre 700 bilhões e 750 bilhões de ienes (US$4,74 bilhões a US$5,08 bilhões), devido a encargos.

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Ivan Espinosa, que assumiu o cargo de presidente-executivo da Nissan no mês passado, em substituição a Makoto Uchida, está liderando a reestruturação das operações da empresa e indicou que medidas adicionais estavam sendo consideradas.

Em novembro do ano passado, a Nissan, que contava com mais de 133 mil funcionários em março, já havia anunciado planos para cortar 9 mil empregos e reduzir sua capacidade global em 20%. A empresa também comunicou o fechamento de uma fábrica na Tailândia até junho, além de outras duas unidades, cujas localizações não foram divulgadas.

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Na sexta-feira, a Nissan informou que havia desistido de construir uma fábrica de baterias para veículos elétricos na ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, um projeto de US$1,1 bilhão que receberia subsídios governamentais.

Reestruturação da Nissan e Impacto da Demissão de Funcionários

A Nissan tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos, o que levou a essa reestruturação em larga escala e à demissão de funcionários da Nissan. A empresa busca otimizar suas operações e reduzir custos para enfrentar um cenário global cada vez mais competitivo.

Os cortes de empregos e o fechamento de fábricas são medidas drásticas, mas que a Nissan considera necessárias para garantir sua sustentabilidade a longo prazo. Essa reestruturação ocorre em um momento de transição para a indústria automotiva, com a crescente demanda por veículos elétricos e a necessidade de investir em novas tecnologias.

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A decisão de cancelar a construção da fábrica de baterias em Kyushu também reflete essa mudança de estratégia, com a empresa buscando alternativas mais eficientes e rentáveis para a produção de veículos elétricos.

Impacto Financeiro e Operacional

A estimativa de prejuízo líquido recorde, entre 700 bilhões e 750 bilhões de ienes, demonstra a gravidade da situação financeira da Nissan. Os encargos mencionados pela empresa podem estar relacionados a diversos fatores, como a desvalorização de ativos, custos de reestruturação e perdas com investimentos.

A reestruturação liderada por Ivan Espinosa visa reverter esse cenário, buscando reduzir custos, otimizar a produção e focar em áreas de maior potencial de crescimento. A empresa também está revisando sua estratégia de produtos, buscando lançar modelos mais competitivos e alinhados com as demandas do mercado.

A saída de Makoto Uchida e a ascensão de Espinosa marcam uma mudança na liderança da Nissan, com a expectativa de que o novo presidente-executivo traga uma nova visão e impulsione a recuperação da empresa.

Medidas Adicionais e Fechamento de Fábricas

Além dos cortes de empregos e do fechamento de fábricas, a Nissan está implementando outras medidas para reduzir custos e melhorar sua eficiência operacional. A empresa está revisando seus contratos com fornecedores, buscando melhores condições de preço e prazos de pagamento.

A Nissan também está investindo em novas tecnologias, como a inteligência artificial e a automação, para otimizar seus processos produtivos e reduzir o tempo de fabricação de seus veículos. A empresa espera que essas medidas ajudem a reduzir seus custos e a aumentar sua competitividade no mercado global.

O fechamento de fábricas na Tailândia e em outras localidades não divulgadas faz parte dessa estratégia de otimização, com a empresa buscando concentrar sua produção em unidades mais eficientes e próximas de seus principais mercados consumidores. A decisão de fechar uma fábrica na Tailândia segue uma tendência de outras montadoras que estão revisando suas operações no país devido a mudanças nas condições de mercado e incentivos governamentais.

Cancelamento da Fábrica de Baterias

A desistência da construção da fábrica de baterias na ilha de Kyushu é um revés para os planos da Nissan de eletrificação de sua frota. A empresa havia planejado investir US$1,1 bilhão no projeto, com o apoio de subsídios governamentais, mas acabou reconsiderando a decisão.

A Nissan não divulgou os motivos específicos para o cancelamento do projeto, mas é possível que a empresa tenha encontrado alternativas mais viáveis para a produção de baterias, como parcerias com outros fabricantes ou a compra de baterias de fornecedores externos. Essa decisão demonstra a flexibilidade da Nissan em adaptar sua estratégia de eletrificação de acordo com as condições de mercado e as oportunidades disponíveis.

A medida pode estar relacionada com políticas sobre stablecoins.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via InfoMoney

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