Nono voo da Starship enfrenta problemas e não atinge objetivos principais

O nono voo da Starship, da SpaceX, teve problemas e não cumpriu todos os objetivos. Saiba os detalhes e o impacto para o futuro da exploração espacial.
Atualizado há 1 dia atrás
Nono voo da Starship enfrenta problemas e não atinge objetivos principais
Nono voo da Starship enfrenta desafios, afetando planos da SpaceX e exploração espacial. (Imagem/Reprodução: G1)
Resumo da notícia
    • O nono voo da Starship, da SpaceX, não alcançou todos os objetivos planejados, incluindo a liberação de satélites Starlink.
    • O objetivo era testar a reutilização do foguete Super Heavy e avançar no desenvolvimento da nave para futuras missões.
    • Os problemas podem atrasar os planos da SpaceX para missões lunares e marcianas, além de aumentar os custos dos testes.
    • Apesar das falhas, a SpaceX conseguiu avanços significativos na reutilização de componentes.
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O nono voo da Starship, a nave mais poderosa já construída, não atingiu todos os objetivos esperados, marcando a terceira vez consecutiva que a SpaceX, empresa de foguetes de Elon Musk, enfrenta problemas em seus voos de teste. A missão, que partiu de Boca Chica, no Texas, não era tripulada, assim como as anteriores. Apesar do lançamento bem-sucedido, vários objetivos não foram alcançados.

A nave teve um giro inesperado no espaço e perdeu o controle de altitude cerca de 40 minutos após o lançamento. O plano era que a descida ocorresse no Oceano Índico após 90 minutos. Além disso, a nave não conseguiu abrir a porta para liberar sua carga de oito simuladores de satélites da Starlink, a divisão de internet da SpaceX.

Pela primeira vez, a SpaceX tentou reutilizar o foguete propulsor Super Heavy, que já havia sido utilizado em janeiro no sétimo lançamento da Starship. No entanto, o contato com o equipamento foi perdido durante a descida, que deveria ocorrer no Golfo do México. Esses testes são cruciais, pois a Starship está sendo cotada para futuras missões espaciais.

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A Starship está sendo testada desde abril de 2023, sem tripulantes. A expectativa é que ela seja utilizada na missão Artemis III da NASA, que planeja levar humanos à Lua desde 1972, com previsão de início em setembro de 2026.

Durante a transmissão do voo, um porta-voz da SpaceX admitiu que as chances de sucesso eram baixas, prevendo que a nave não conseguiria se realinhar para a reentrada como planejado.

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Segundo a SpaceX, a Starship sofreu uma “rápida desmontagem não programada” durante o voo. A empresa informou que suas equipes continuarão analisando os dados para os próximos testes. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) está ciente do ocorrido e, até o momento, não há relatos de feridos ou danos a propriedades públicas devido a destroços da nave.

Nos dois lançamentos anteriores, a SpaceX perdeu contato com a nave logo após o lançamento, resultando em explosões que afetaram voos comerciais no Haiti e nas Bahamas.

Comparado aos últimos testes, a SpaceX conseguiu atingir estágios mais avançados no voo desta terça-feira, apesar da trajetória final da nave. Outro ponto positivo foi o reaproveitamento do foguete Super Heavy na decolagem.

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O Super Heavy já havia sido usado no sétimo lançamento da Starship em janeiro, quando foi “capturado” no ar pela plataforma de decolagem. Após reparos, ele foi reintegrado à operação desta terça-feira. A SpaceX informou que, embora alguns componentes fossem novos, a maioria foi reaproveitada do voo anterior. O propulsor também passou por outros experimentos para aumentar sua confiabilidade em futuras missões.

O objetivo da SpaceX é reutilizar esse tipo de propulsor várias vezes no mesmo dia.

O primeiro lançamento, em abril de 2023, terminou com a explosão da Starship ainda acoplada ao Super Heavy. Uma falha nos motores levou a empresa a ativar um sistema de destruição. No segundo teste, em novembro de 2023, o Super Heavy explodiu após se separar da nave. A FAA investigou o acidente e identificou 17 correções necessárias na nave. O terceiro voo, em março de 2024, durou 50 minutos, e a Starship foi destruída, mas a empresa considerou um avanço.

O quarto teste, em junho de 2024, foi o primeiro bem-sucedido, com a Starship pousando no Oceano Índico e o Super Heavy no Golfo do México, conforme o planejado. Na quinta missão, em outubro de 2024, a empresa conseguiu o retorno inédito do Super Heavy com a captura no ar e o pouso da Starship no Oceano Índico, embora a cápsula tenha explodido como esperado.

No sexto teste, em novembro de 2024, a SpaceX não conseguiu fazer o foguete Super Heavy retornar à plataforma de lançamento, pousando no Golfo do México. A nave pousou no Oceano Índico cerca de uma hora após a decolagem. O então presidente eleito dos EUA, Donald Trump, acompanhou a missão com Elon Musk. Trump havia anunciado que Musk lideraria o novo Departamento de Eficiência Governamental durante seu mandato.

No sétimo voo, em janeiro de 2025, a empresa repetiu a manobra de retorno do Super Heavy à plataforma, mas perdeu contato com a nave pouco antes do pouso. Destroços da Starship foram vistos caindo no Haiti, forçando voos comerciais a desviar suas rotas. A empresa afirmou que os destroços caíram em áreas designadas.

No oitavo voo, no início de março, a SpaceX perdeu contato com a nave cerca de 10 minutos após o lançamento. Vídeos registraram destroços da nave nas Bahamas, e o governo dos EUA relatou que 240 voos foram afetados. No entanto, a empresa conseguiu “capturar” o foguete no ar e retorná-lo à plataforma.

Testes da Starship e os desafios da SpaceX

Os testes da Starship têm sido uma jornada cheia de altos e baixos para a SpaceX. Apesar de alguns sucessos notáveis, como o pouso bem-sucedido no quarto teste e a captura do foguete Super Heavy em várias ocasiões, a empresa ainda enfrenta desafios significativos. As explosões e a perda de contato com a nave em voos recentes destacam a complexidade do desenvolvimento de veículos espaciais reutilizáveis.

A reutilização do foguete Super Heavy é um passo crucial para reduzir os custos dos voos espaciais, um dos principais objetivos da SpaceX. A empresa busca aperfeiçoar essa tecnologia para que, no futuro, seja possível reutilizar os propulsores várias vezes no mesmo dia. Se você se interessa por tecnologia, não deixe de conferir como a Opera lança navegador com IA que automatiza tarefas e compras online.

Os dados coletados em cada teste são fundamentais para aprimorar a confiabilidade da Starship e do Super Heavy. A análise contínua das falhas e o desenvolvimento de soluções inovadoras são essenciais para garantir que a nave atenda aos requisitos das futuras missões, incluindo a Artemis III da NASA.

A segurança é uma prioridade máxima para a SpaceX, como evidenciado pela rápida resposta da FAA aos incidentes e pela colaboração contínua com a agência. A empresa deve garantir que os riscos associados aos voos de teste sejam minimizados e que a população não seja colocada em perigo.

Relevância da Starship para o futuro da exploração espacial e o jogo Kunitsu-Gami: Path of the Goddess

A Starship representa um marco na história da exploração espacial, com o potencial de revolucionar o acesso ao espaço e de abrir novas fronteiras para a humanidade. Sua capacidade de transportar grandes cargas e sua reutilização podem viabilizar missões ambiciosas, como a colonização de Marte e a exploração de outros planetas do sistema solar.

A missão Artemis III, que pretende levar os primeiros humanos à Lua desde 1972, depende da Starship para transportar os astronautas e equipamentos necessários. O sucesso dessa missão seria um feito histórico e um importante passo para o retorno da humanidade à Lua. Além disso, é importante manter-se atualizado, confira essa matéria sobre o Nintendo Switch 2 que requer atualização no primeiro dia para funcionar.

Além de seu papel na exploração espacial, a Starship também pode ter um impacto significativo em outras áreas, como o lançamento de satélites e a pesquisa científica. Sua capacidade de transportar grandes volumes de carga pode reduzir os custos de lançamento e aumentar a capacidade dos satélites, abrindo novas oportunidades para a comunicação, o monitoramento ambiental e outras aplicações.

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess e a inovação na exploração

Embora não diretamente relacionado à exploração espacial, o jogo Kunitsu-Gami: Path of the Goddess, como muitos jogos modernos, simboliza a inovação e a busca por novas experiências. Assim como a Starship busca romper barreiras na exploração do espaço, os desenvolvedores de jogos se esforçam para criar mundos imersivos e narrativas envolventes. Essa busca constante por inovação é um motor fundamental para o progresso em diversas áreas, desde a tecnologia espacial até o entretenimento digital.

A jornada da SpaceX com a Starship é um exemplo de como a persistência e a capacidade de aprender com os erros são essenciais para alcançar objetivos ambiciosos. Cada teste, bem-sucedido ou não, fornece dados valiosos que ajudam a empresa a aprimorar sua tecnologia e a se aproximar de seu objetivo final: tornar a exploração espacial mais acessível e sustentável.

O nono voo da Starship, apesar de não ter atingido todos os objetivos, representa um avanço importante no desenvolvimento da nave. A SpaceX continua a aprender com cada teste e a se aproximar de seu objetivo de revolucionar a exploração espacial. A reutilização do foguete Super Heavy e os estágios mais avançados alcançados no voo são sinais de que a empresa está no caminho certo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via g1.globo.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.