Pesquisadores desenvolveram um novo tipo de plástico 3D impresso que se destaca por ser acessível e flexível. Este material é composto por um elastômero termoplástico, que combina várias moléculas de polímero, permitindo que o plástico seja facilmente reciclável e esticável.
De acordo com os cientistas, o plástico pode ser aquecido até se tornar líquido e, em seguida, moldado novamente em um sólido. Quando solidificado, os polímeros se organizam em nanostruturas cilíndricas com cerca de cinco nanômetros de espessura, aproximadamente o dobro da largura de uma molécula de DNA.
O plástico 3D impresso pode ser ideal para a criação de materiais com propriedades específicas, conforme detalhado em um artigo publicado na revista Advanced Functional Materials. Anteriormente, a equipe já havia explorado esses materiais para desenvolver novas técnicas de impressão 3D que aproveitam o fluxo dos polímeros em estado líquido.
Leia também:
Essa capacidade de moldar o plástico em nanostruturas corretas resulta em um material que é não apenas flexível, mas também resistente. A facilidade com que o plástico pode ser derretido e reformado é um dos fatores que contribui para sua reutilização. Dado que a reciclagem de plásticos não é tão eficiente quanto muitos acreditam, esse novo material pode abrir novas possibilidades em diversas indústrias.
A poluição por plásticos é um problema crescente em todo o mundo. Microplásticos, por exemplo, foram encontrados até mesmo nas nuvens. Se o plástico 3D impresso realmente for tão escalável quanto afirmam os pesquisadores, ele poderá ser extremamente útil na fabricação de dispositivos biomédicos de próxima geração e eletrônicos vestíveis.
Mais detalhes sobre o material e os testes realizados pelos pesquisadores podem ser encontrados na edição de setembro da Advanced Functional Materials. Embora ainda não esteja claro quando veremos esse material em larga escala, é animador saber que ele já existe e que os cientistas estão avançando nesse campo.
O futuro do plástico 3D impresso parece promissor, especialmente em um momento em que a sustentabilidade é uma prioridade global. Com inovações como essa, podemos esperar um impacto positivo na forma como lidamos com os plásticos e suas aplicações.
Via BGR