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- A Electronic Arts investe mais de US$ 400 milhões no próximo Battlefield, previsto para 2026.
- O desenvolvimento do jogo enfrenta dificuldades internas e metas de jogabilidade para atingir 100 milhões de jogadores.
- O projeto busca recuperar a reputação após dificuldades com lançamentos anteriores, como Battlefield 2042.
- Problemas no desenvolvimento da campanha solo também impactam o cronograma do jogo.
A Electronic Arts (EA) está direcionando um grande investimento para o próximo título da série Battlefield, com lançamento previsto para março de 2026. Este jogo, conhecido por enquanto como Battlefield 6, deve marcar um retorno ao combate moderno. Ele promete ser similar ao que os fãs viram em Battlefield 3 e Battlefield 4.
O desenvolvimento do projeto já soma um custo considerável para a companhia. A ideia é trazer novidades e uma experiência renovada para os jogadores de PC e consoles, buscando reviver o sucesso de jogos anteriores da franquia que marcaram época no gênero de tiro em primeira pessoa.
Investimento e Metas Ambiciosas para o Novo Battlefield de 2026
Uma reportagem da Ars Technica aponta que a criação desta sequência tem sido um processo complexo e de alto custo. O orçamento estimado já ultrapassa os US$ 400 milhões. Esse investimento mostra o compromisso da EA com a franquia, mesmo diante dos desafios de desenvolvimento.
Para dar conta do trabalho, a EA mobilizou vários estúdios no projeto. Essa colaboração entre diferentes equipes, como a DICE e a liderança da própria empresa, gerou algumas tensões. A EA intensificou seu controle depois que Battlefield 2042 não atingiu as expectativas de vendas e de recepção da crítica.
Além do modo multiplayer que é marca registrada da franquia, o novo Battlefield deverá apresentar uma campanha para um jogador. Há também planos para um modo gratuito e para ofertas de conteúdo premium. Recursos focados na interação da comunidade também estão sendo considerados, buscando atender aos jogadores de diversas formas, assim como se vê em lançamentos como Once Human 2.0 com novidades para consoles e PvP.
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Um dos grandes desafios no desenvolvimento do novo Battlefield, de acordo com o relatório da Ars Technica, são as ambiciosas metas de jogadores definidas pela direção da EA. A empresa almeja alcançar 100 milhões ou mais de jogadores dentro de um prazo específico, o que é um feito e tanto, como vemos em a guerra de custos na série GTA.
Essa meta sugere que a EA busca competir de frente com outros grandes nomes do gênero de tiro, como Call of Duty e Fortnite. Estratégias de jogos e a forma como o conteúdo é entregue são cruciais para atingir um público tão grande. Isso demonstra uma visão de mercado bem agressiva.
Um funcionário da EA, em entrevista à Ars Technica, afirmou que a franquia Battlefield nunca alcançou números tão altos de jogadores. Outra fonte lembrou que, no mesmo período, Battlefield 2042 somou apenas 22 milhões de jogadores. O jogo considerado de maior sucesso da franquia, Battlefield 1, lançado em 2016, registrou pouco mais de 30 milhões de jogadores.
A pressão para alcançar a marca de 100 milhões de jogadores parece estar causando impactos no time de desenvolvimento. Relatos indicam que essa meta tem sido um fator de estresse significativo. A saúde mental dos profissionais envolvidos no projeto tem sido uma preocupação, com o ambiente de trabalho sendo descrito como bastante desafiador.
Fontes ligadas à produção revelaram à reportagem casos de esgotamento e afastamentos prolongados por motivos de saúde entre os desenvolvedores. Eles enfrentam uma forte pressão para entregar o jogo dentro de prazos apertados. Muitos precisam iniciar o trabalho em horários incomuns, como de madrugada, para se conectar com equipes em outros países e fusos horários.
Desafios no Desenvolvimento do Singleplayer de Battlefield
Além das ambiciosas metas de jogadores e dos problemas internos de produção, a parte da campanha solo do novo Battlefield também está com dificuldades. A Ridgeline Games era a responsável por essa parte do jogo. No entanto, o estúdio não teria conseguido alcançar os objetivos e marcos de desenvolvimento que foram estabelecidos.
A reportagem da Ars Technica revelou que a liderança do projeto não estava contente com o avanço da Ridgeline na campanha. Por conta disso, o estúdio foi fechado. O desenvolvimento da campanha foi então repassado para outros três estúdios: Criterion, DICE e Motive, numa tentativa de acelerar o processo e recuperar o tempo perdido.
Contudo, fontes indicam que a Ridgeline enfrentou seus próprios obstáculos ao tentar criar a campanha. Uma das maiores dificuldades foi a tentativa de expandir a equipe de desenvolvimento. Isso é algo comum em lançamentos de games complexos. Uma pessoa envolvida no projeto comentou que verbas e meses de trabalho foram retirados do orçamento. A equipe se viu na situação de precisar fazer mais com menos recursos.
Segundo uma fonte da Ars Technica, quando o desenvolvimento da campanha foi transferido para os outros estúdios, havia pouquíssimo material da Ridgeline para ser aproveitado. Praticamente todo o trabalho de dois anos do estúdio precisou ser refeito do zero. Isso ocorreu dentro das mesmas limitações de prazo para o lançamento original do jogo. Essa situação destaca os desafios em grandes produções de games.
A EA deve apresentar o novo Battlefield oficialmente em breve, mas a data de lançamento para março de 2026 já está confirmada. Este título promete ser um marco para a franquia e para os jogos de tiro. Os fãs aguardam ansiosamente por mais detalhes sobre o game e como ele se posicionará no cenário competitivo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.