Um novo Teste de previsão de mortalidade utiliza um simples cotonete para coletar células da bochecha e prever o risco de morte. A idade biológica, diferente da cronológica, é influenciada por fatores como dieta e estilo de vida, deixando marcas no genoma. O teste analisa essas modificações epigenéticas para estimar a probabilidade de óbito.
Teste de previsão de mortalidade: O CheekAge
Como funciona o CheekAge?
O CheekAge, um relógio epigenético, analisa a metilação do DNA, enzimas que “desligam” partes do código genético. Esse método inovador utiliza uma amostra bucal, coletada facilmente com um cotonete, tornando o teste acessível. Resultados de estudos indicam alta precisão na previsão da idade biológica e do risco de mortalidade.
O CheekAge se destaca por utilizar amostras bucais, diferente de outros testes que exigem amostras de sangue. Segundo Maxim Shokhirev, chefe de biologia computacional e ciência de dados da Tally Health, criadora do teste, o CheekAge considera fatores como sono, exercícios físicos e consumo de álcool, além de histórico de saúde. A facilidade de coleta da amostra amplia o acesso ao teste.
Em um estudo com dados do Lothian Birth Cohorts (LBC), o CheekAge foi testado em 1.513 indivíduos, utilizando seus dados de metilação e informações de óbito do Scottish NHS Central Register. A análise mostrou uma associação significativa entre o envelhecimento indicado pelo teste e a mortalidade. Resultados promissores para a área de saúde.
O estudo comprovou a capacidade do CheekAge em prever a mortalidade por qualquer causa, mesmo usando dados de metilação de um tecido diferente daqueles usados para o treinamento do modelo. A análise estatística mostrou que um desvio padrão no CheekAge resulta em 21% de aumento no risco de morte. Fatores como o histórico de COVID-19 e tratamento de câncer também foram avaliados.
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Resultados e Implicações do Teste de previsão de mortalidade
Os resultados do CheekAge foram positivos, superando a precisão de relógios epigenéticos de primeira geração. O teste mostrou uma forte correlação entre o envelhecimento acelerado (indicado pelo teste) e maior risco de mortalidade. A facilidade de aplicação do teste pode melhorar a qualidade de vida.
Para Britany Ferri, terapeuta ocupacional do Conselho Nacional de Envelhecimento dos EUA, a acessibilidade do CheekAge pode levar a práticas de saúde mais justas. O foco não é apenas em longevidade, mas em uma vida com melhor qualidade. A tecnologia pode impactar positivamente a saúde de pessoas de diversas origens.
A pesquisa sobre o envelhecimento continua avançando. Entender como funciona o “cronômetro da morte” e desenvolver ferramentas que contribuam para uma vida mais longa e saudável é um grande desafio. Mais pesquisas são necessárias para avaliar o impacto do teste em diferentes populações.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo