NVIDIA deve mudar sistema de resfriamento nas próximas GPUs Rubin Ultra para resolver problemas térmicos

NVIDIA investe em resfriamento avançado para Rubin Ultra, buscando melhor desempenho e controle térmico em GPUs de IA.
Atualizado há 9 horas
NVIDIA deve mudar sistema de resfriamento nas próximas GPUs Rubin Ultra para resolver problemas térmicos
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A NVIDIA está desenvolvendo uma solução de resfriamento inovadora para suas GPUs Rubin Ultra focadas em inteligência artificial.
    • Você pode ter GPUs com melhor desempenho e menor superaquecimento graças a tecnologias como as microchannel cold plates.
    • A indústria tecnológica ganha com o avanço no gerenciamento térmico, influenciando a eficiência e robustez dos componentes de IA.
    • Essa nova abordagem busca superar limitações térmicas e energéticas, ampliando as possibilidades de uso em sistemas avançados.
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A NVIDIA está explorando uma nova solução de resfriamento para sua próxima linha de GPUs de inteligência artificial, a Rubin Ultra. A medida visa lidar com o aumento das necessidades de energia e preocupações térmicas que acompanham o desenvolvimento dessas tecnologias. Este movimento pode marcar uma mudança importante na forma como os componentes de IA são resfriados no futuro, buscando maior eficiência e performance.

A necessidade de um sistema de resfriamento eficiente é uma grande preocupação para empresas como a NVIDIA. O consumo de energia cresce muito a cada nova geração de sistemas, exigindo mecanismos de resfriamento mais robustos para manter tudo funcionando bem.

De acordo com informações recentes, a NVIDIA estaria em contato com parceiros de soluções de resfriamento. O objetivo é integrar uma tecnologia de resfriamento direto no chip, usando microchannel cold plates. Essa abordagem é pensada para as GPUs Rubin Ultra.

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Essa mudança pode ser bem significativa em comparação com as soluções de resfriamento líquido mais tradicionais. Com ela, a NVIDIA poderia alcançar níveis de desempenho mais altos, otimizando a relação entre performance e consumo de energia. É uma forma de extrair o máximo das unidades de processamento.

A transição para novas soluções de resfriamento é crucial, pois os projetos de chips para inteligência artificial estão se tornando cada vez mais densos. O calor gerado por esses componentes é um obstáculo constante ao avanço da performance. Por isso, a empresa precisa pensar em alternativas.

Refrigeração para Rubin Ultra: Detalhes e Desafios

As microchannel cover plates (MCCP) funcionam de forma parecida com o resfriamento direto no die, algo que entusiastas de overclocking usam em CPUs modernas. Essa tecnologia envolve uma placa de cobre que possui microcanais internos. Por esses canais, o líquido de arrefecimento flui em torno do chip.

Esse fluxo do líquido gera uma convecção local, diminuindo a resistência térmica entre o die do chip e o fluido. Comparado aos métodos de resfriamento líquido atuais da NVIDIA, a diferença principal está nas placas resfriadas a líquido, que são modificadas diretamente no chip. Isso melhora bastante o gerenciamento térmico.

A necessidade dessa tecnologia pela NVIDIA é impulsionada por um cronograma de lançamento de produtos bastante apertado. A transição da arquitetura Blackwell para a Rubin exige requisitos de energia muito maiores, especialmente em sistemas de grande escala montados em racks. A empresa é forçada a inovar em resfriamento. A AMD, por exemplo, também investe em tecnologia.

Avanços arquitetônicos fazem com que a NVIDIA precise investir em soluções de resfriamento mais complexas. Essas soluções são essenciais para manter o ritmo de desenvolvimento. É um desafio que a empresa enfrenta para continuar no topo.

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Rumores indicam que a NVIDIA teria procurado a Asia Vital Components, uma fornecedora taiwanesa de soluções térmicas. A ideia era que a empresa projetasse as MCCP para o Rubin Ultra. No entanto, o cronograma apertado pode ter dado aos fornecedores pouco tempo para fazer essa adaptação.

Em um desenvolvimento relacionado, a Microsoft anunciou recentemente o resfriamento microfluídico, que é uma abordagem similar ao MCCP. A principal diferença é o foco no “resfriamento dentro do chip”, onde o líquido de arrefecimento fica dentro ou na parte de trás do próprio silício. A Microsoft também explora novas formas de tecnologia em seus serviços.

Isso mostra que a indústria de tecnologia está realmente precisando de novas opções de resfriamento. Com chips mais potentes, o gerenciamento de calor se tornou um dos pontos mais importantes. Outras empresas como a Intel também enfrentam desafios de inovação em seus componentes.

Os desafios térmicos são constantes na indústria de semicondutores. Empresas como a NVIDIA precisam se adaptar para continuar oferecendo produtos com alto desempenho. Essa busca por soluções mais eficientes de resfriamento é uma tendência que deve continuar. A Samsung, por exemplo, está pensando no que há de novo para seu Galaxy S26.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.