O Facebook disse há dois dias que proibiria anúncios políticos na noite da eleição declarando o resultado não oficial das urnas. A mudança evitará que anunciantes políticos exibam anúncios na plataforma a partir de 4 de novembro, alegando vitória antes dos resultados oficiais.
Hoje, o Google disse aos anunciantes que está seguindo o exemplo, conforme Axios. O gigante das buscas enviou e-mails para seus anunciantes para informá-los sobre a restrição iminente. O Google disse em seu e-mail que vai bloquear anúncios “que façam referência a candidatos, a eleição ou seu resultado, visto que uma quantidade sem precedentes de votos será contada após o dia das eleições neste ano”.
A restrição se aplica a anúncios veiculados por meio do Google Ads, DV360, YouTube e AdX Authorized Buyer. Acontece um dia depois do YouTube introduziu mudanças em sua plataforma para fornecer informações oficiais de votação aos usuários quando eles navegam em conteúdo sobre os candidatos presidenciais ou federais de 2020 dos EUA.
O Google também informou aos anunciantes que podem esperar atrasos de até 48 horas no processo de aprovação devido ao aumento no número de inscrições de anúncios eleitorais. Prevê-se que a proibição termine pelo menos sete dias após o dia das eleições, embora vários fatores possam ser levados em consideração antes de ser suspensa.
Complementa as medidas do Google, anunciado no início deste ano, destinada a proteger as eleições dos EUA em 3 de novembro de campanhas de desinformação. Isso inclui lutar contra fotos falsas na web, combater e-mails de phishing e remover vídeos do YouTube que têm como objetivo enganar os eleitores.
Fonte: Axios
