Onimusha: Way of the Sword promete retornar aos fãs de samurais e cultura japonesa

Novo jogo da Capcom combina elementos tradicionais e mecânicas modernas, oferecendo uma experiência imersiva com combate fluido e folclore japonês.
Atualizado há 4 dias atrás
Onimusha: Way of the Sword promete retornar aos fãs de samurais e cultura japonesa
Aventure-se em um jogo da Capcom que une tradição e modernidade no combate imersivo. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O gameplay de Onimusha: Way of the Sword foi apresentado na Summer Game Fest 2025, mostrando a evolução da franquia.
    • O jogo mistura elementos clássicos com mecânicas atuais, aproximando-se de jogos como Sekiro sem ser um soulslike.
    • O combate fluido, o uso de folclore japonês e referências culturais destacam o potencial do novo título.
    • Musashi, protagonista baseado no famoso samurai, é retratado em uma ambientação histórica com toques sobrenaturais.
    • Os jogadores podem esperar uma mecânica de combate estratégica, visual imersivo e uma narrativa cheia de referências culturais.
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Quem acompanhou a Summer Game Fest 2025 teve a chance de ver um pouco do gameplay de Onimusha: Way of the Sword. O novo jogo de aventura da Capcom, inspirado em figuras e momentos históricos do Japão, mostrou a que veio. Para quem não conseguiu ver a prévia no evento, a Capcom trouxe o mesmo material, indicando que a franquia está em boas mãos.

A prévia revela que a Capcom está dando um fôlego novo à série. O jogo mistura elementos clássicos da franquia com mecânicas mais atuais. O resultado é uma experiência que, em certos aspectos, lembra um soulslike, mas se propõe a ser algo único e diferente. As primeiras impressões mostram dezoito minutos de gameplay, com destaque para o combate fluido, as referências ao folclore japonês e os visuais culturais.

Miyamoto Musashi e a ambientação feudal

O jogo mantém a fórmula de títulos anteriores, trazendo um personagem real como protagonista. Desta vez, é Miyamoto Musashi, o famoso samurai do período Edo. Ele é retratado em uma fase inicial de sua jornada, ainda longe de se tornar a lenda que conhecemos. O trecho exibido se passa em Kyoto, apresentando uma ambientação bem diferente do que foi visto recentemente em outros jogos de época.

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A história se desenrola em uma vila sombria, repleta de ruínas e templos abandonados, que dão um ar de maldição à fase. A direção de arte consegue capturar a essência do período feudal japonês. Ao mesmo tempo, ela adiciona um toque sobrenatural, remetendo aos melhores momentos da série Onimusha, criando um cenário imersivo e cheio de mistério.

Musashi é apresentado como um guerreiro habilidoso, mas com sua humanidade intacta. Ele se vê envolvido em uma luta contra forças demoníacas que estão além de sua compreensão. Uma curiosidade interessante é que Toshiro Mifune, ator lendário de filmes de samurai como Yojimbo e Os Sete Samurais, serviu como referência principal para o rosto de Musashi. É uma bela homenagem da Capcom ao cinema clássico japonês.

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A Manopla Oni e seu fardo

Um dos pontos centrais do jogo é a Manopla Oni. Esse artefato mágico concede poderes sobrenaturais ao usuário, transformando-o em um Onimusha, uma espécie de guerreiro demoníaco. No entanto, diferente de outros heróis da franquia, Musashi não busca ou deseja esse poder, o que cria um conflito interno interessante para o protagonista. Ele é forçado a usar a manopla para sobreviver aos desafios que enfrenta.

O peso dessa “maldição” adiciona uma camada de profundidade à narrativa, deixando os jogadores curiosos sobre como Musashi vai lidar com a situação. A manopla não apenas aumenta suas habilidades de combate, mas também permite que ele enxergue o que humanos comuns não podem. Isso se reflete em mecânicas de quebra-cabeças, que são um clássico da franquia. Musashi precisa encontrar fontes de energia para purificar locais assombrados. Durante o gameplay, o herói tem visões de eventos passados, indicando que a manopla também serve como uma ferramenta narrativa. Ela revela histórias ocultas no mundo do jogo, que terão impacto no futuro da trama.

Parece, mas não é um soulslike

O que mais chama a atenção no combate é a fluidez dos movimentos de Musashi. Ele usa golpes precisos com sua katana, além de contar com esquivas ágeis, deflexões bem-sucedidas e contra-ataques devastadores. O sistema de parry, que permite aparar golpes no momento certo, funciona de forma muito satisfatória. Bloquear no instante exato abre brechas para ataques poderosos, que podem mudar o rumo da batalha.

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Mesmo que o jogo visualmente e em seu gameplay pareça um soulslike — lembrando até Sekiro em alguns momentos —, os desenvolvedores foram claros ao dizer que o título não pertence ao gênero. E, de fato, essa diferença é notável. Os inimigos não são tão implacáveis quanto em jogos como Dark Souls ou Elden Ring, pois há um equilíbrio entre desafio e fluidez para o jogador. O foco parece estar no combate estratégico, sem a punição severa característica dos soulslike tradicionais.

Outro ponto que pode confundir alguns jogadores são os mini-chefes que aparecem durante as fases, algo comum na fórmula souls. No entanto, em Onimusha, a progressão parece mais linear do que em um soulslike, o que facilita a experiência para jogadores casuais. Isso sugere que o game busca um público mais amplo, mantendo a intensidade sem ser excessivamente punitivo.

O retorno do Issen e suas novidades

Fãs da série certamente vão reconhecer o Issen, o famoso contragolpe que permite derrotar inimigos com um único ataque preciso. Agora, essa mecânica ganha uma camada extra de profundidade com o Issen Break, um novo sistema onde o jogador pode escolher partes específicas do corpo do inimigo para atacar. Dependendo do local atingido – seja a cabeça, os braços ou as pernas –, o dano varia, adicionando uma novidade ao combate. Uma barra vermelha aparece abaixo da vida do inimigo e, quando ela se esgota, o Issen pode ser executado, ajudando bastante em lutas mais difíceis.

Além disso, algo interessante no gameplay mostrado foi Musashi utilizando o ambiente a seu favor. Em um momento, ele levanta uma porta caída no chão para se proteger de uma chuva de flechas inimigas. Em outro, arremessa objetos contra os adversários. Isso sugere que o jogo incentivará a criatividade do jogador, seja para defesa ou ataques surpresa. Essa mecânica pode ser crucial em confrontos contra grupos de inimigos, onde a estratégia será tão importante quanto a habilidade com a espada.

Folclore Japonês e inimigos marcantes

A série Onimusha sempre se destacou por trazer criaturas inspiradas no rico folclore japonês, e Way of the Sword não fica para trás. Um dos chefes apresentados foi Byakue, uma entidade coberta de papéis que servem para afastar o azar, semelhantes aos ofudas, usados no xintoísmo para proteção espiritual. O design de Byakue é assustador e, ao mesmo tempo, intrigante, combinando um visual impactante com um dado histórico que o torna um adversário marcante.

Além disso, Ganryu, o maior rival de Musashi na vida real, também aparece no jogo, portando uma Manopla Oni. Aparentemente corrompido, ele busca se tornar “o maior espadachim do universo”, mesmo que isso signifique se aprofundar no lado sombrio. Essa rivalidade promete ser um dos pilares narrativos do jogo, adicionando drama e motivação à jornada de Musashi.

Um potencial retorno triunfal da franquia

O novo título da Capcom parece estar no caminho certo para agradar tanto os fãs de longa data quanto os novos jogadores. A combinação de combate tático, elementos do folclore japonês e uma narrativa sombria cria uma experiência única. O jogo respeita as origens da série, ao mesmo tempo em que introduz mecânicas modernas que revitalizam a jogabilidade. Enquanto a divisão Xbox da Microsoft enfrenta desafios financeiros e outros novos jogos chegam ao mercado, Onimusha se prepara para seu grande retorno.

A franquia é bem conhecida aqui no Brasil e receberá um reforço na dublagem, já confirmada pela Capcom. A empresa tem feito um excelente trabalho com localizações em títulos como Resident Evil e Monster Hunter, o que gera grande expectativa para a versão brasileira. Se o jogo conseguir equilibrar bem a dificuldade, a história e as inovações, pode não só ser um digno sucessor para a franquia, que há anos espera por uma nova história, mas também um dos melhores títulos de ação de 2026. Grandes lançamentos esperados para este ano, como o filme O Diabo Veste Prada 2, compartilham a expectativa de um ano cheio de novidades.

Jogadores de PC que buscam alto desempenho já podem se preparar para a chegada de Onimusha: Way of the Sword em 2026, com versões para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.