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- A OpenAI decidiu manter sua fundação sem fins lucrativos como controladora da empresa.
- Essa escolha assegura que a missão social da OpenAI permaneça no foco de suas operações.
- A nova estratégia visa garantir investimentos e continuar promovendo a inteligência artificial para o bem comum.
- O movimento surge após discussões e escrutínio de procuradorias, reforçando a transparência da organização.
A OpenAI sem fins lucrativos decidiu manter sua estrutura original, com a fundação controlando a empresa. Essa mudança mantém a fundação como controladora e principal acionista, garantindo que a missão original da empresa permaneça no centro de suas operações. A decisão foi anunciada recentemente, trazendo à tona discussões sobre o futuro da empresa e seu compromisso com o desenvolvimento da inteligência artificial para o benefício de todos.
Para entender melhor, atualmente a OpenAI opera com duas entidades: uma organização sem fins lucrativos, criada em 2015, e uma empresa com fins lucrativos limitados, estabelecida em 2019. Essa estrutura peculiar permite que a OpenAI busque recursos financeiros para impulsionar suas pesquisas e projetos de IA, mantendo, ao mesmo tempo, um forte compromisso com o bem social.
A organização sem fins lucrativos supervisiona a empresa, que foi estabelecida para atrair investimentos e financiar o avanço da inteligência artificial. Entre os investidores, destacam-se Microsoft, SoftBank e diversos fundos de venture capital. Em março, a empresa responsável pelo ChatGPT e outras ferramentas de IA foi avaliada em US$ 300 bilhões.
O Plano Original da OpenAI
Em dezembro de 2024, a OpenAI divulgou um plano para transformar sua divisão com fins lucrativos em uma corporação de benefício público (PBC). O objetivo era equilibrar os resultados financeiros com o bem-estar da sociedade, criando um modelo de negócios que fosse tanto lucrativo quanto socialmente responsável.
Dentro dessa estrutura, a organização sem fins lucrativos manteria uma participação na empresa, mas não teria controle total sobre ela. Em vez disso, a fundação se dedicaria a iniciativas de caridade, com a expectativa de receber uma quantia significativa em recursos financeiros como parte da transição.
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O Que Mudou na Estratégia da OpenAI
Apesar da ideia de transformar o braço lucrativo em uma PBC ainda estar de pé, a organização sem fins lucrativos continuará sendo a controladora e uma das principais acionistas da empresa. Essa decisão representa uma mudança significativa em relação ao plano original, reforçando o compromisso da OpenAI com sua missão original.
Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI, enfatizou em uma carta aos funcionários que “A OpenAI não é e nunca será uma empresa comum”. Ele explicou que a empresa busca recursos para tornar as ferramentas de inteligência artificial acessíveis a toda a humanidade, um objetivo que pode demandar trilhões de dólares em investimento.
Afinal, o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, retorna a Taiwan para o Computex 2025 e esse pode ser um dos assuntos em pauta.
Por Que a OpenAI Recuou em Seus Planos?
De acordo com um comunicado oficial em seu site, a OpenAI decidiu manter a fundação sem fins lucrativos no controle da empresa após consultar líderes da sociedade civil e participar de discussões construtivas com as procuradorias-gerais dos estados americanos da Califórnia e de Delaware.
Antes mesmo do anúncio dos planos de transição, em outubro de 2024, a procuradora-geral de Delaware solicitou mais informações sobre o processo. Em janeiro de 2025, o procurador-geral da Califórnia pediu esclarecimentos sobre como a transferência dos ativos da fundação para a empresa seria realizada.
Além do escrutínio regulatório, a OpenAI enfrenta um processo movido por Elon Musk, um de seus fundadores, que acusa a organização de se desviar de seu propósito original. Durante uma entrevista, Altman minimizou a questão, afirmando: “Vocês são obcecados pelo Elon. Nós estamos aqui para pensar na nossa missão e encontrar formas de atingi-la”.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Tecnoblog