OpenAI espera lucros apenas em 2029, aponta JPMorgan

JPMorgan avalia que a OpenAI atingirá lucro apenas em 2029, com forte foco em assinaturas e base de 500 milhões de usuários semanais.
Atualizado há 5 horas atrás
OpenAI espera lucros apenas em 2029, aponta JPMorgan
OpenAI deve lucrar em 2029, mirando 500 milhões de usuários na era das assinaturas. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A JPMorgan projeta que a OpenAI só atingirá lucratividade em 2029.
    • 75% de sua receita vem de assinaturas de clientes com 500 milhões de usuários ativos.
    • A empresa pode enfrentar dificuldades contra concorrentes como Google.
    • O potencial de mercado pode chegar a US$ 700 bilhões até 2030, baseado na expansão de usuários.
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O gigante bancário JPMorgan avalia que a OpenAI, uma empresa líder em inteligência artificial, provavelmente só alcançará sua lucratividade a partir de 2029. Em um relatório divulgado recentemente, o banco de investimentos revelou que uma fatia significativa, 75% da receita da OpenAI, é gerada por meio de assinaturas de clientes.

Esses clientes representavam um número expressivo de 500 milhões de usuários ativos semanalmente em março. O mesmo relatório aponta que a companhia pode enfrentar dificuldades para sustentar uma vantagem competitiva duradoura, especialmente diante de concorrentes de peso como o Google. Para saber mais sobre como outras empresas estão atuando, confira os avanços em suporte digital com IA e automação.

Desafios e Potencial na Lucratividade da OpenAI

Manter essa liderança é um desafio constante em um setor em rápida evolução, onde novas ferramentas e modelos de IA como o Le Chat da Mistral surgem frequentemente. A nota do JPMorgan destaca que, a longo prazo, essa competição acirrada exige adaptação contínua e inovação da parte da OpenAI.

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Apesar dos obstáculos previstos para atingir a lucratividade, o JPMorgan vê um potencial de mercado considerável. A marca da OpenAI, seu forte direcionamento ao consumidor e a vantagem de ter sido uma das primeiras a chegar no segmento são fatores que podem abrir um vasto “mercado total endereçável” (Total Addressable Market – TAM) de até US$ 700 bilhões até 2030.

Essa projeção otimista do mercado se baseia na capacidade da empresa de expandir sua base de usuários e diversificar suas ofertas. O relatório sugere que, mesmo com a intensa concorrência, o valor de sua marca e a lealdade dos usuários podem ser diferenciais importantes para o crescimento futuro.

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Em um panorama de mercado dinâmico, onde a análise de dados financeiros é crucial, outras empresas também são frequentemente avaliadas. Por exemplo, a Intel anunciou possíveis resultados positivos no segundo trimestre, mostrando a complexidade das projeções econômicas no setor de tecnologia. Da mesma forma, a observação das ações da Intel após alerta do Citi ilustra como o mercado reage a relatórios de bancos de investimento.

A trajetória da OpenAI, conforme analisada pelo JPMorgan, reflete as complexidades e as oportunidades no cenário da inteligência artificial. O foco em assinaturas e a base de usuários ativa indicam uma estratégia de monetização consolidada, mesmo com o desafio de garantir a lucratividade a longo prazo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.