Os 10 melhores filmes de faroeste de todos os tempos

Confira a lista dos melhores filmes de faroeste da história, com clássicos e produções recentes que definiram o gênero.
Atualizado há 3 horas
Os 10 melhores filmes de faroeste de todos os tempos
Explore os melhores filmes de faroeste que marcaram época e o gênero. (Imagem/Reprodução: Revistabula)
Resumo da notícia
    • Uma lista dos 10 melhores filmes de faroeste de todos os tempos foi compilada, incluindo clássicos e produções recentes.
    • O objetivo é apresentar ao público os filmes que definiram o gênero e continuam relevantes.
    • Os fãs de cinema podem descobrir ou revisitar obras essenciais que exploram temas como heroísmo, conflitos e liberdade.
    • A lista serve como um guia para quem deseja mergulhar no universo do faroeste e entender sua evolução.
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Os filmes de faroeste sempre tiveram um lugar especial na história do cinema, com suas narrativas de heroísmo, conflitos e paisagens deslumbrantes. Mas, quais são os melhores filmes de faroeste de todos os tempos? Prepare a pipoca e confira essa lista que reúne clássicos e produções mais recentes que marcaram o gênero.

A complexidade humana, com suas luzes e sombras, é um tema constante nos filmes de faroeste. A capacidade de se redimir e a luta entre o bem e o mal são elementos que nos libertam da perdição, nos levando a um universo de fantasia onde mocinhos e vilões se confundem e os sentimentos são postos à prova.

Os vaqueiros americanos, figuras essenciais nesse cenário, são retratados como mestres da natureza, com habilidades valorizadas por toda a nação. No entanto, sua presença na história foi diminuindo, restando apenas a sombra de uma época em que eram vistos como grandes desbravadores.

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A defesa da liberdade, um conceito presente na cultura dos Estados Unidos, é um tema central nesses filmes. No entanto, essa busca pela liberdade pode levar à intolerância e ao derramamento de sangue, o que questiona os princípios da democracia. A liberdade, com todas as suas nuances, só faz sentido quando contempla a pluralidade da condição humana.

Os filmes desta lista exploram o inexplicável e o irracional, apresentando homens que encarnam o arquétipo do salvador americano. Em “Joe Kidd”, John Sturges cristaliza a imagem de Clint Eastwood como a alma do faroeste. Esses enredos, que muitas vezes resvalam em misoginia e xenofobia, mostram um lado da história que não pode ser apagado.

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Vingança e Castigo (2021), de Jeymes Samuel

Filmes sobre personagens em busca de vingança sempre terão um lugar cativo no cinema. A busca por justiça contra aqueles que desestabilizaram a harmonia familiar e macularam a honra com crimes, como em “O Regresso” (2015), do diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, são sempre impactantes.

Em “Vingança e Castigo”, Jeymes Samuel entrega um filme que, apesar de não ser totalmente inovador, surpreende pela originalidade e pelo elenco afinado. Jonathan Majors se destaca como Nat Love, o líder de uma gangue em busca de vingança contra Rufus Buck, interpretado por Idris Elba.

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Terra Sem Lei (2019), de Ivan Kavanagh

A relação entre opostos é o ponto de partida de Ivan Kavanagh em “Terra Sem Lei” (2019). O filme explora as contradições humanas em um lugar desolado, onde os instintos mais básicos prevalecem.

Kavanagh se inspira em Sérgio Leone e Akira Kurosawa, criando um ambiente onde a lei não tem espaço e figuras ambíguas prosperam. O protagonista, distante da moral e da ética, se move em um cenário de anomia, onde a barbárie é constante.

O Regresso (2015), de Alejandro González-Iñárritu

“O Regresso” pode ser visto como um faroeste antes do faroeste, expondo as feridas de um país construído com sangue e sofrimento. O filme presenteou Leonardo DiCaprio com um dos maiores papéis de sua carreira, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Ator.

Alejandro González-Iñárritu usa a biografia de Hugh Glass, um caçador que sobrevive a um ataque de urso e busca vingança, para falar sobre os Estados Unidos sob uma perspectiva pouco explorada. A produção, filmada em locações no Canadá com luz natural, é um dos grandes trunfos do filme, mérito de Emmanuel Lubezki, que ganhou o Oscar de Melhor Fotografia.

Os Indomáveis (2007), de James Mangold

Em um tempo onde a autoridade era concentrada em poucos homens, cada elemento da paisagem na fronteira entre os Estados Unidos e o México era motivo para conflito. James Mangold, conhecido por “Johnny and June” (2005) e “Um Completo Desconhecido” (2024), adapta o conto “Three-Ten to Yuma” (1953) de Elmore Leonard, transformando-o na saga de um homem disposto a lutar pelo que é seu.

Os Imperdoáveis (1992), de Clint Eastwood

Cada detalhe da paisagem guarda um pouco dos conflitos vividos pelos vaqueiros americanos ao longo de 250 anos, sempre em defesa da liberdade. A Constituição dos Estados Unidos se inspira nesse espírito, mas a busca pela liberdade pode degenerar em intolerância e ódio.

Em “Os Imperdoáveis”, Clint Eastwood entrega mais uma atuação memorável, mostrando a dificuldade de rotular os brucutus do século XIX. O filme questiona a ideia de mocinhos e bandidos, mostrando a complexidade dos personagens.

Silverado (1985), de Lawrence Kasdan

Lawrence Kasdan e seu irmão, Mark, conduzem seus personagens com serenidade, até que a violência explode. A sequência da travessia a cavalo esconde a essência de “Silverado”, um filme refrescante que, apesar das fórmulas, surpreende.

O mistério em torno de Paden, o forasteiro encontrado na estrada, é um dos pontos altos do filme. Kevin Kline captura a aura de segredos e inadequação do personagem, enquanto cenas como a da compra da arma revelam uma comicidade involuntária.

Joe Kidd (1972), de John Sturges

Não se pode analisar os Estados Unidos dos séculos XVIII e XIX sob a ótica do politicamente correto, e essa é a regra de ouro dos filmes de faroeste. John Sturges eleva “Joe Kidd” à categoria de tratado sociológico, explorando os segredos de um país fascinante.

Sturges aproveita a liberdade da época para criticar o discurso ufanista, usando Clint Eastwood, no auge de sua forma física e artística, para personificar o herói americano. “Joe Kidd” é mais uma prova do talento de Eastwood, que reúne potência física e maturidade em seu trabalho.

Meu Ódio Será Sua Herança (1969), de Sam Peckinpah

A ausência de fronteiras entre os Estados Unidos e o México é um dos elementos marcantes de “Meu Ódio Será Sua Herança”. Sam Peckinpah, um dos cineastas mais prolíficos de Hollywood, sabe como manter o interesse do público, mesmo com limitações.

Peckinpah lida com temas como a natureza dos anti-heróis e o caos de uma terra sem lei, absorvendo a essência do texto de Walon Green. O diretor conduz o filme por uma espiral de reviravoltas que encantam a audiência. Se você gosta de filmes com temáticas parecidas, pode conferir também ‘A Avaliação’ questiona futuro onde governo controla direito à paternidade.

Era uma Vez no Oeste (1968), de Sergio Leone

Com o passar do tempo, fica cada vez mais evidente a genialidade de Sergio Leone. O diretor sabia como ninguém extrair poesia da aridez do Velho Oeste, com seus personagens atormentados por dilemas morais e amores impossíveis.

“Era uma Vez no Oeste” é o trabalho onde Leone melhor equilibrou a tensão dramática com a melancolia do tempo. Com calma, o diretor explora os conflitos através do roteiro assinado com Dario Argento e Sergio Donati. A trilha sonora de Ennio Morricone pontua os momentos de violência e os respiros cômicos, criando a atmosfera perfeita para a história.

Três Homens em Conflito (1966), de Sergio Leone

A grandiosidade de Sergio Leone é atemporal. Copiado inúmeras vezes, o diretor sabia como traduzir a vastidão do Velho Oeste em dilemas morais, centrados em personagens coléricos. “Três Homens em Conflito” captura a dureza da vida daqueles homens de forma única.

O cenário se agiganta enquanto os personagens se tornam pequenos, graças aos enquadramentos grandiosos de Leone. O silêncio incômodo de algumas cenas questiona a liberdade dos personagens, tudo orquestrado de forma milimétrica.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Revista Bula

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.