Os 7 maiores esnobes do Oscar na última década que você precisa conhecer

Maiores esnobes do Oscar: relembre as maiores injustiças da última década e descubra quais filmes e atores mereciam mais! Saiba mais.
Atualizado há 3 horas
Maiores esnobes do Oscar

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Nem todo mundo pode ganhar um Oscar. Francamente, nem todo mundo deveria ganhar um. Por isso, a premiação é considerada a maior honra da indústria cinematográfica. Só a indicação já é uma vitória. Mas, com um número limitado de indicados, sempre haverá snubs (esnobes). É um termo um pouco desagradável, pois implica que um ator, filme ou profissional merece mais o prêmio do que outro. É subjetivo, difícil de julgar.

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Maiores esnobes do Oscar: Os 7 maiores esnobes dos últimos 10 anos

Existem algumas omissões gritantes na longa história do Oscar. Saving Private Ryan perder para Shakespeare in Love, Dances with Wolves vencer Goodfellas e Hoop Dreams não receber uma indicação ao documentário são exemplos famosos. Algumas dessas injustiças aconteceram na última década. Aqui estão sete grandes esnobes dos últimos 10 anos:

7. 2015 – Whiplash e Boyhood perdem para Birdman em Melhor Filme

Birdman não é um mau filme. A comédia dramática de Alejandro González Iñárritu sobre uma estrela de Hollywood em busca de sentido na vida é boa. Michael Keaton faz uma atuação digna de Oscar como Riggan Thomson, um ator fracassado, conhecido por interpretar um super-herói, que tenta reviver a carreira estrelando uma produção na Broadway. A direção técnica de Iñárritu, principalmente a ilusão de uma única tomada contínua, provavelmente impulsionou Birdman à vitória.

Mas eis o problema: quando filmes mais inovadores como Boyhood — a obra de Richard Linklater que acompanha a jornada de um menino da infância à adolescência, filmado ao longo de 10 anos — ou uma história empolgante como Whiplash — a representação de Damien Chazelle da busca de um baterista de jazz pela grandeza — estão na mesma categoria, Birdman sempre parecerá inferior. Em um mundo perfeito, Keaton ganharia o Melhor Ator sobre Eddie Redmayne, e Whiplash ou Boyhood levaria o prêmio de Melhor Filme.

6. 2020 – Jennifer Lopez em Hustlers ignorada para Melhor Atriz Coadjuvante

Jennifer Lopez fez tudo para garantir uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2020. Ela até usou seu icônico vestido Versace do Grammy de 2000 em um desfile da marca. Infelizmente, a Academia não quis mais estrelas em sua cerimônia.

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Celebridades à parte, Lopez em Hustlers está entre suas melhores atuações. Ela interpreta Ramona Vega, uma stripper experiente que cria um esquema para roubar dinheiro de clientes ricos após a crise financeira de 2007-2008. Inteligente, confiante e engraçada, Lopez brilhou como uma figura tipo Robin Hood. O Globo de Ouro, Critics Choice e SAG Awards a indicaram para atriz coadjuvante. Mas a Academia tinha outros planos.

5. 2015 – Jake Gyllenhaal em Nightcrawler fora da categoria de Melhor Ator

Jake Gyllenhaal interpretou Louis Bloom em Nightcrawler. Louis começa o thriller de Dan Gilroy como um pequeno criminoso lutando para sobreviver. Após conhecer um repórter (o falecido Bill Paxton) em um acidente de carro, Louis se torna cinegrafista, esperando vender suas imagens para emissoras locais.

Gyllenhaal nunca se dedicou tanto a um papel, perdendo 30 quilos para interpretar essa figura noturna. Ele até quebrou um espelho durante uma cena, precisando de atendimento médico. É uma atuação assustadora e hipnótica, onde ele de alguma forma injeta Louis com charme e humanidade. Gyllenhaal recebeu indicações nos BAFTAs, SAGs, Globo de Ouro e Critics’ Choice. Como assim, Academia?

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4. 2020 – Adam Sandler esnobado em Melhor Ator por Uncut Gems

A Academia nunca soube como tratar comediantes que se aventuram em dramas. O melhor exemplo é Jim Carrey em The Truman Show. Carrey ganhou o Globo de Ouro, mas a Academia nem o indicou para Melhor Ator no Oscar. A história se repetiu em 2020 com Adam Sandler e seu thriller Uncut Gems.

Dirigido pelos irmãos Safdie, Uncut Gems acompanha Howard Ratner, um joalheiro judeu com vício em jogos de azar. Com dívidas, Ratner arrisca tudo em uma aposta lucrativa com o pivô do Boston Celtics, Kevin Garnett. Uncut Gems mostra que com o roteiro e diretor certos, Sandler é um ótimo ator dramático. É hora de levar Sandler mais a sério, Academia.

3. 2017 – Amy Adams em Arrival fora da categoria de Melhor Atriz

Amy Adams já foi indicada a seis Oscars, o segundo maior número para uma atriz sem vencer, atrás de Glenn Close, com oito. Ainda assim, Adams deve estar fazendo algo certo para ser convidada para a premiação. Considerando a admiração da Academia por ela, é inacreditável que a seis vezes indicada tenha sido deixada de fora de Melhor Atriz por Arrival.

Dirigido por Denis Villeneuve, Arrival acompanha a professora de linguística Louise Banks (Adams) e seus esforços para estabelecer contato com seres extraterrestres que pousaram na Terra. Arrival é um dos melhores filmes da década de 2010, impulsionado pela atuação comovente e silenciosamente poderosa de Adams. O fato da Academia ter deixado Villeneuve de fora de Melhor Diretor por dois filmes de Dune explica a omissão de Adams em 2017. Mesmo assim, não a torna correta.

2. 2019 – Rami Malek vence Bradley Cooper em Melhor Ator

Não há regra que diga que atores precisam usar suas próprias vozes ou aprender a tocar instrumentos para fazer atuações dignas de Oscar. Ray não usou a voz de Jamie Foxx para as músicas de Ray Charles, e ele ainda ganhou um Oscar merecido. O mesmo acontece com Bohemian Rhapsody, que não usou a voz de Rami Malek para as músicas do Queen.

No entanto, deveria haver uma regra: ao escolher entre dois atores em filmes musicais, a indicação deveria ir para quem usou sua própria voz. Ou seja, a Academia deveria ter premiado Bradley Cooper sobre Malek. Para A Star Is Born, Cooper fez aulas de canto por seis meses, aprendeu a tocar vários instrumentos, escreveu várias músicas originais e se apresentou ao vivo em festivais como o Glastonbury. Esse esforço deveria ter resultado no primeiro Oscar de ator para Cooper.

1. 2019 – Roma, A Star Is Born e outros perdem para Green Book em Melhor Filme

Green Book é um filme sólido. Tem suas falhas, especialmente em como trata a questão racial. No entanto, é um filme charmoso, principalmente nas interações entre Tony Lip (Viggo Mortensen) e Don Shirley (Mahershala Ali). Green Book funciona melhor como uma história sobre amizade do que sobre relações raciais na década de 1960. O filme dirigido por Peter Farrelly teria uma reputação melhor se não tivesse ganhado o Oscar de Melhor Filme.

A verdade é que Green Book venceu e se tornou instantaneamente um dos vencedores mais fracos do Oscar do século 21. Roma, o favorito, A Star Is Born, BlacKKKlansman, Black Panther e The Favourite teriam sido vencedores formidáveis naquele ano. Uma parte de mim acredita que a derrota de Roma foi uma forma da Academia dizer à Netflix, uma plataforma de streaming, que eles “não pertencem” à cerimônia.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Digital Trends

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.