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- Fraudes digitais no Brasil causaram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões em 2024.
- Entenda os principais golpes que afetam a população brasileira.
- 24% dos brasileiros com mais de 16 anos já foram vítimas de fraudes.
- Atitudes simples podem ajudar a evitar cair em golpes digitais.
Fraudes digitais no Brasil causaram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões em 2024, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. Uma pesquisa revelou que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos já foram vítimas de golpes, com o golpe do WhatsApp, falsas vendas e falsos funcionários de banco liderando as ocorrências. Entenda como esses golpes funcionam e saiba como se proteger.
Em 2024, os golpes digitais no Brasil causaram um prejuízo de R$ 10,1 bilhões, um aumento de 17% em relação aos R$ 8,6 bilhões registrados no ano anterior. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o “golpe do WhatsApp” afetou 153 mil pessoas. As falsas vendas (150 mil vítimas) e o falso funcionário de banco (105 mil vítimas) também figuram entre os mais comuns.
Lourdes Diana, uma aposentada de 77 anos, perdeu R$ 1 mil ao cair no golpe do WhatsApp. Ela recebeu uma mensagem de um contato com a foto de sua filha pedindo um Pix de R$ 800. Acreditando que ajudava a filha, Lourdes fez a transferência, sem saber que era um golpe.
Especialistas apontam que a internet, com seu alcance a milhões de pessoas, o imediatismo e a habilidade dos golpistas em manipular são os principais fatores que contribuem para o sucesso desses golpes. Wanderson Castilho, perito em crimes digitais, explica que a rapidez da internet faz com que as pessoas não pensem antes de agir, facilitando a manipulação.
Uma pesquisa do Instituto DataSenado revelou que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos já perderam dinheiro em golpes no último ano, representando mais de 40,8 milhões de pessoas. Muitos desses casos podem não ter sido reportados à polícia ou aos bancos.
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Os mais jovens e os mais velhos são os mais vulneráveis. Os idosos, por terem menos familiaridade com a tecnologia, tendem a acreditar mais facilmente nas histórias dos criminosos. Já os jovens, com excesso de confiança, acreditam que sabem tudo sobre tecnologia, mas possuem um conhecimento superficial, sendo alvos fáceis para os golpistas.
Como Funcionam os Golpes Mais Comuns
Os criminosos clonam contas de WhatsApp, criam sites de vendas falsas e se passam por funcionários de bancos para enganar as vítimas.
No golpe do WhatsApp, os criminosos clonam a conta da vítima solicitando o código de segurança via SMS, fingindo ser um serviço de atendimento ao cliente. Para se proteger, ative a verificação em duas etapas no WhatsApp, criando uma senha que será solicitada periodicamente.
No golpe da falsa venda, os criminosos criam sites e páginas falsas de lojas em redes sociais, enviando promoções por e-mail, SMS e WhatsApp. Desconfie de preços muito abaixo do mercado e evite clicar em links suspeitos. Que tal aprender mais sobre QINV investimentos e evitar cair em golpes online?
No golpe do falso funcionário de banco, os criminosos ligam se passando por funcionários do banco, informando sobre problemas na conta ou compras irregulares. Eles solicitam dados pessoais e financeiros, e até pedem transferências. Nunca forneça seus dados por telefone e, em caso de suspeita, entre em contato com seu gerente ou canais oficiais do banco.
Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, destaca que os vazamentos de dados impulsionam os golpes, fornecendo aos criminosos informações que tornam seus contatos mais críveis. Para saber mais sobre segurança online, veja como a Microsoft avança na eliminação das senhas.
Como se Proteger dos Golpes Digitais
Atitudes simples como ativar a verificação em duas etapas nos aplicativos, desconfiar de preços muito baixos e nunca compartilhar dados por mensagens ou ligações suspeitas podem ajudar a evitar fraudes. Rony Vainzof, especialista em direito digital, lembra que instituições financeiras nunca solicitam senhas ou códigos de autenticação.
Vainzof ressalta que a engenharia social se tornou mais fácil devido à exposição de dados e ao uso da Inteligência Artificial. Para complementar sua segurança, aprenda como a Microsoft implementa autenticação sem senha.
Superar esse cenário exige uma política nacional de cibereducação, o fortalecimento dos mecanismos de normatização e a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados. Além disso, é fundamental reprimir os criminosos de forma contundente.
Medidas de “higiene digital” são essenciais para evitar fraudes. Ative a verificação em duas etapas nos seus aplicativos e desconfie de preços muito abaixo do mercado. Verifique se um perfil comercial é recente e oferece poucas opções de pagamento, e nunca compartilhe dados por mensagens ou ligações suspeitas.
Os vazamentos de dados que expõem informações pessoais são um alerta para os golpes virtuais. Cibercriminosos aproveitam essas informações para agir e fazer mais vítimas. Em novembro de 2024, a Polícia Civil de São Paulo descobriu uma quadrilha que vendia dados de milhões de brasileiros, expondo informações de mais da metade da população.
É importante estar sempre atento e desconfiar de qualquer contato que solicite informações pessoais ou financeiras. Bancos e outras instituições financeiras raramente solicitam dados confidenciais por telefone ou mensagem. Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com a instituição por meio de seus canais oficiais.
Além disso, é fundamental manter seus dispositivos e aplicativos sempre atualizados, pois as atualizações geralmente incluem correções de segurança que podem proteger contra vulnerabilidades conhecidas. Outra dica importante é utilizar senhas fortes e diferentes para cada conta, evitando reutilizar a mesma senha em vários serviços.
Diante do aumento dos golpes virtuais e dos prejuízos causados, é essencial que os usuários estejam cada vez mais informados e conscientes dos riscos. A adoção de medidas de segurança e a desconfiança em relação a contatos suspeitos são as principais armas para se proteger contra essas fraudes. Para mais informações, veja como a Microsoft inova na segurança com autenticação sem senha.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via G1