Encontrar a interface Android ideal pode ser um desafio, com tantas opções no mercado. Em 2025, a maioria das interfaces oferece velocidade, confiabilidade e diversos recursos. Mas, para se destacar, é preciso algo a mais. Joe Maring testou o OxygenOS 15 no OnePlus 13 e revela por que ele se tornou sua interface Android favorita.
A experiência com o OxygenOS no Android
Após usar o OnePlus 13 com OxygenOS 15 como seu celular principal, Joe Maring compartilhou suas impressões sobre o software da OnePlus. Ele destaca que, embora não seja radicalmente diferente de outras interfaces como as da Google ou Samsung, o OxygenOS 15 se sobressai por decisões de design sutis, mas significativas. Vamos entender os motivos que o fizeram preferir essa interface.
A fluidez e responsividade do OxygenOS 15
A OnePlus enfatiza bastante a suavidade e a responsividade do OxygenOS 15. A empresa dedica grande parte da página oficial do sistema operacional para destacar a redução de 20% no tamanho em comparação com o OxygenOS 14, além de exibir animações de aplicativos abrindo e fechando. Essa ênfase pode parecer exagerada, mas a experiência de uso justifica o alarde.
Em 2025, a maioria dos celulares Android de ponta oferece bom desempenho, mas o OxygenOS 15 no OnePlus 13 se destaca. A fluidez e a velocidade do sistema são notáveis, proporcionando uma experiência de uso superior em comparação com outras interfaces como a One UI 7 ou a do Google Pixel. Essa sensação de agilidade é complementada por animações bem executadas, que equilibram estética e desempenho.
As animações, como a forma como os aplicativos se expandem e contraem ao abrir pastas ou como as Configurações Rápidas deslizam suavemente, contribuem para essa experiência fluida. Se você já utilizou o OxygenOS 15, sabe do que estamos falando. Caso contrário, vale a pena experimentar para entender a diferença e, possivelmente, não querer voltar para outra interface.
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A experiência de Joe Maring com o OxygenOS 15 destaca a importância da fluidez e responsividade em uma interface Android. Esses elementos, combinados com animações bem trabalhadas, elevam a experiência do usuário a um novo patamar, tornando difícil a adaptação a outras interfaces menos otimizadas. Agora vamos explorar outros recursos que contribuem para essa preferência.
Open Canvas: Multitarefa reinventada no OxygenOS
A multitarefa sempre foi um diferencial entre Android e iOS. Enquanto os celulares Android permitem executar vários aplicativos lado a lado há anos, até mesmo a série iPhone 16 ainda não oferece essa funcionalidade básica. No entanto, Joe Maring confessa que, na maioria dos Androids, a multitarefa não é uma experiência agradável, com aplicativos comprimidos e pouco espaço de visualização.
No OxygenOS 15, a história é diferente graças ao Open Canvas. Para ativar a multitarefa, basta deslizar três dedos para cima na tela, o que move o aplicativo atual para a parte superior da tela e retorna à tela inicial para escolher o segundo app. Embora seja possível usar os aplicativos em tela dividida 50/50, a mágica do Open Canvas está na capacidade de minimizar um dos aplicativos.
Com o Open Canvas, um dos aplicativos é exibido quase em tela cheia, enquanto o outro fica flutuando acima ou abaixo. Ao tocar no aplicativo minimizado, ele instantaneamente assume a tela cheia, enquanto o outro se encolhe. Essa abordagem oferece a conveniência de ter dois aplicativos acessíveis, sem a necessidade de usar janelas pequenas e apertadas.
Essa funcionalidade é especialmente útil para tarefas como pagar contas, onde é necessário alternar rapidamente entre o aplicativo do banco e o da fatura do cartão de crédito. O Open Canvas transformou a experiência de multitarefa de Joe Maring, tornando-se um dos principais motivos para preferir o OxygenOS. Se você busca uma forma eficiente e agradável de usar vários aplicativos ao mesmo tempo, o Open Canvas pode ser a solução.
Personalização e estética refinada
A personalização é um dos grandes atrativos do Android, permitindo que os usuários adaptem a interface aos seus gostos. No entanto, muitas interfaces modernas deixam a desejar nesse aspecto. A interface do Google Pixel, por exemplo, pode ser considerada um pouco rígida, enquanto a One UI oferece mais opções, mas nem todas são intuitivas. O OxygenOS acerta em cheio nesse quesito.
O OxygenOS oferece uma variedade de opções de personalização desde o primeiro uso. É possível alterar ícones de aplicativos (globalmente ou individualmente), cores de destaque, animações de impressão digital, animações de transição da tela inicial, formatos dos tiles de Configurações Rápidas e muito mais. Essa ampla gama de ajustes, combinada com a facilidade de uso, lembra as interfaces Android personalizáveis de anos atrás.
Além da personalização, o estilo geral do OxygenOS 15 também se destaca. Ele oferece mais customização do que o Android “puro”, mas sem exageros como a One UI. O equilíbrio entre as Configurações Rápidas, a gaveta de aplicativos, o layout das Configurações e os aplicativos padrão, como Calculadora e Relógio, é notável. Essa impressão se intensificou após usar o Samsung Galaxy S25 recentemente.
Embora o Galaxy S25 seja um bom celular, com tela excelente e diversas configurações, a aparência da One UI não agrada tanto, impactando a experiência geral. A combinação de ferramentas de personalização e um design limpo e agradável faz com que o OxygenOS se destaque, oferecendo uma experiência visualmente atraente e adaptável às preferências do usuário.
IA na medida certa
Em 2025, a inteligência artificial (IA) está presente em todos os smartphones, desde o Samsung Galaxy até o iPhone. No entanto, muitas vezes, os recursos de IA são pouco convenientes ou até mesmo ruins. O OxygenOS 15 também oferece recursos de IA, como ferramentas para remover reflexos e corrigir fotos borradas, ajuste de tom de escrita e formatação no aplicativo Notas, tradução de tela em tempo real e respostas assistidas por IA para mensagens de texto.
Esses recursos estão disponíveis para quem deseja utilizá-los, mas, ao contrário de outras interfaces Android, a OnePlus optou por não forçar o uso da IA. Por exemplo, o AI Reply e o AI Screen Translator só podem ser acessados a partir da Smart Sidebar, que pode ser desativada nas configurações. Essa abordagem é diferente da One UI 7, que parece ansiosa para exibir recursos de IA a todo momento, com ícones na Samsung Keyboard, página de configurações Galaxy AI e novos recursos como o Now Brief no Galaxy S25.
A OnePlus demonstra entender que nem todos os usuários estão dispostos a adotar a IA em suas vidas. Talvez a empresa também esteja ciente de que seus recursos de IA são mais nichados. Seja qual for o motivo, a abordagem mais discreta da OnePlus é preferível. Embora não se saiba se essa tendência continuará em futuras versões do OxygenOS, pelo menos no OxygenOS 15, a IA parece estar sob controle.
A implementação equilibrada de IA no OxygenOS 15 demonstra uma preocupação com a experiência do usuário, oferecendo recursos úteis sem impor seu uso. Essa abordagem, que respeita a escolha do usuário, é um diferencial importante em um mercado saturado de funcionalidades de IA nem sempre bem-vindas. Vamos ver agora o que faz do OxygenOS a interface Android favorita de Joe Maring em 2025.
Após um período instável, o OxygenOS encontrou o caminho certo. O OxygenOS 13 trouxe mudanças significativas, mas nem todas foram positivas. A interface se tornou confusa e pesada, perdendo parte do que a tornava especial. A OnePlus se recuperou com o OxygenOS 14, e o OxygenOS 15 representa o resultado do trabalho dos últimos anos. Ele atende a todos os requisitos de Joe Maring e, a menos que algo mude drasticamente, continuará sendo sua interface Android preferida.
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