Pague Menos registra lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro trimestre de 2025

Pague Menos teve lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 23 milhões em 2024. Saiba mais.
Atualizado há 7 horas
Pague Menos registra lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro trimestre de 2025
Pague Menos lucra R$ 13 milhões no 1º trimestre de 2025, revertendo prejuízo de 2024. (Imagem/Reprodução: Infomoney)
Resumo da notícia
    • A Pague Menos registrou lucro líquido de R$ 13 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo um prejuízo de R$ 23 milhões no mesmo período de 2024.
    • Você pode se beneficiar com a estratégia da empresa, que focou em clientes de cuidados contínuos e melhorou o canal digital.
    • O crescimento da empresa pode impactar positivamente o mercado farmacêutico e o atendimento a pacientes crônicos.
    • As vendas digitais cresceram 53,6% em relação ao trimestre anterior, indicando uma melhora na experiência do consumidor.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Pague Menos (PGMN3) apresentou melhoras significativas em seu balanço financeiro neste trimestre. A única exceção foi a margem bruta, que sofreu impacto devido à estratégia de expansão nas vendas de medicamentos controlados. No entanto, a receita, o lucro líquido e a margem EBITDA registraram aumentos expressivos. Nos três primeiros meses de 2025, a empresa obteve um lucro líquido de R$ 13 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 23 milhões no mesmo período de 2024. A receita também apresentou um crescimento de 17,1% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 3,62 bilhões.

“No ano passado, nossa grande questão era se conseguiríamos manter um crescimento acima de 15%, mesmo com um cenário externo desfavorável”, explica Jonas Marques, CEO da Pague Menos, ao InfoMoney. A estratégia adotada focou em clientes que necessitam de cuidados contínuos e envolveu investimentos em pessoal, execução, força de vendas e marketing.

Clientes que precisam de cuidados contínuos consomem mais medicamentos, principalmente aqueles que exigem prescrição médica. A participação de medicamentos de marca aumentou 2,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, chegando a 41,6%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Um aumento de dois pontos percentuais em uma categoria que já representa 40% das vendas totais da empresa é um feito notável. Isso indica que pacientes com necessidades crônicas estão frequentando nossas lojas com mais regularidade, recebendo um bom atendimento e encontrando os produtos que procuram”, afirma Luiz Novaes, CFO da Pague Menos, ao InfoMoney. “Esse movimento impulsiona o crescimento de todas as outras categorias da empresa.”

Segundo ele, a melhora nas vendas de medicamentos para clientes de cuidados contínuos contribuiu para o aumento da margem EBITDA, que cresceu 1% em comparação com o ano anterior, atingindo 4,1%. No entanto, essa mesma estratégia exerceu pressão sobre a margem bruta da empresa, que recuou 0,5% no trimestre em relação ao mesmo período de 2024, já que os medicamentos dessa categoria geralmente têm margens menores.

Leia também:

Assim como no último trimestre de 2024, a Pague Menos aumentou sua participação de mercado em todas as regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste, onde ganhou 0,8% de mercado, e o Centro-Oeste, com um crescimento de 0,4%.

Pague Menos e o Canal Digital Renovado

As vendas realizadas através do canal digital registraram um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2025, e um crescimento de 53,6% em comparação com o trimestre anterior. Com um volume de vendas de R$ 639 milhões, o canal digital representa 17,6% do total de vendas da empresa.

Desde o início do ano passado, a empresa identificou problemas em seu aplicativo, incluindo prazos de entrega longos, dificuldades na autorização de descontos e lentidão no carregamento das pesquisas. Para solucionar essas questões, a empresa alocou um orçamento específico para melhorias no aplicativo e designou uma equipe dedicada a resolver os problemas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Ainda temos um caminho a percorrer para alcançar alguns dos melhores exemplos do mercado. O que estamos fazendo agora é reduzir essa diferença”, explica Marques. “Estamos acelerando ao máximo nossa estratégia de omnichannel”, completa.

A busca por soluções inovadoras e eficientes é constante no mercado. Assim como a Pague Menos está investindo em sua plataforma digital, a ServiceNow apresenta solução para melhor comunicação entre equipes, visando otimizar a experiência do usuário e a eficiência operacional.

Alavancagem da Pague Menos

Desde que assumiu o comando da Pague Menos em janeiro de 2024, Jonas Marques estabeleceu a redução da alavancagem como uma de suas principais prioridades. Considerando as antecipações de recebíveis, o endividamento da empresa corresponde a 2,77 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses, o que representa uma redução de 1,09 vezes em comparação com o primeiro trimestre de 2024.

Apesar de não fornecer guidance, a empresa tem como objetivo continuar reduzindo esse indicador e planeja um número menor de novas lojas em comparação com o mercado, algo em torno de 50. “Não precisamos abrir muito mais lojas para manter o ritmo de crescimento que já estamos alcançando”, afirma Marques.

Essa estratégia é fundamental para enfrentar o aumento no custo de captação de recursos no Brasil. A Pague Menos está trabalhando com taxas de juros em torno de 15% no Brasil até o final do ano, e mesmo com a redução da desalavancagem, ainda há pressão sobre as despesas financeiras.

No primeiro trimestre deste ano, as despesas financeiras foram R$ 7 milhões maiores do que no mesmo período de 2024. Isso significa que os juros “consumiram” esse valor do resultado operacional da empresa.

Atualmente, a Pague Menos opera com um custo de captação equivalente à taxa Selic +1,7%. A empresa tem aproveitado a desalavancagem para renegociar contratos e rolar sua dívida — o spread já chegou a ser de 2,1%. “Existem possibilidades de reduzirmos esse spread para 1,5% na renovação de contratos”, revela Novaes.

No mundo dos negócios, a capacidade de adaptação e a busca por alternativas são cruciais. Assim como a Pague Menos está atenta aos custos de captação, a UpMat capta R$ 1,5 milhão para integrar inteligência artificial em sua edtech, mostrando que o investimento em tecnologia pode ser um caminho para otimizar processos e reduzir despesas.

Em um cenário de constantes mudanças, como o aumento das taxas de juros e a necessidade de otimizar a comunicação, a Pague Menos demonstra estar atenta às oportunidades e desafios do mercado. A renovação do canal digital, a busca pela redução da alavancagem e o foco nos clientes de cuidados contínuos são estratégias que visam garantir o crescimento sustentável da empresa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via InfoMoney

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.