Paquistão mantém proibição de criptomoedas, apesar de iniciativas governamentais

Autoridades financeiras do Paquistão reforçam proibição de criptomoedas, mesmo com projetos de mineração de Bitcoin em andamento. Saiba os detalhes.
Atualizado há 1 dia atrás
Paquistão mantém proibição de criptomoedas, apesar de iniciativas governamentais
Paquistão intensifica proibição de criptomoedas, apesar de projetos de mineração ativos. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • O Paquistão mantém a proibição de criptomoedas, apesar de iniciativas governamentais para promover o Bitcoin.
    • Você pode se questionar sobre os riscos de investir em criptomoedas em países com regulamentação incerta.
    • A falta de clareza regulatória pode desencorajar investidores e dificultar o crescimento do mercado de criptomoedas no país.
    • O governo paquistanês alocou recursos para mineração de Bitcoin, mas a ilegalidade persiste, criando contradições.
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Apesar de diversas iniciativas governamentais para promover a adoção do Bitcoin, as principais autoridades financeiras do Paquistão, como o Banco Central e o Ministério das Finanças, reiteraram que a criptomoeda permanece banida. Todas as transações relacionadas são consideradas ilegais sob as leis vigentes. Essa posição foi reafirmada durante uma reunião oficial sobre Finanças e Receita.

Em meio a debates sobre a regulamentação de moedas digitais e preocupações com a consistência das políticas, o futuro do Bitcoin no Paquistão permanece incerto. Recentemente, o governo do Paquistão anunciou a alocação de 2.000 megawatts de eletricidade para alimentar a mineração de Bitcoin e centros de dados de inteligência artificial (IA).

Durante uma reunião oficial sobre Finanças e Receita, o Secretário de Finanças, Imdadullah Bosal, esclareceu que, embora o primeiro-ministro tenha estabelecido um Conselho Cripto, liderado pelo Ministro das Finanças por meio de uma ordem executiva, para explorar a política de ativos digitais, a proibição de criptomoedas no país permanece em vigor. Essa proibição é imposta pelas regulamentações estabelecidas pelo Banco Central do Paquistão (SBP) e pela Comissão de Valores Mobiliários do Paquistão (SECP).

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O banco central emitiu uma diretiva em 2024 declarando o Bitcoin e outras criptomoedas ilegais, uma posição que permanece inalterada.

O CEO do Conselho Cripto do Paquistão, Bilal Bin Saqib, que foi recentemente nomeado assistente do primeiro-ministro em criptomoedas e blockchain, anunciou na conferência Bitcoin 2025 em Las Vegas que o país está avançando com uma reserva de Bitcoin, ecoando a estratégia de criptomoedas dos EUA.

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Inconsistência na Política de Criptomoedas no Paquistão

Os membros do comitê expressaram preocupação com a inconsistência do governo em relação à política de criptomoedas, questionando por que o público estava sendo incentivado a investir em criptomoedas, apesar de sua proibição legal. Eles alertaram que tais ações poderiam expor os investidores a sérios riscos. Recentemente, o governo do Paquistão anunciou a alocação de 2.000 megawatts de eletricidade para alimentar a mineração de Bitcoin e centros de dados de inteligência artificial (IA).

Os membros do comitê levantaram questões sobre se a mineração de Bitcoin estaria nas mãos do governo ou do setor privado e observaram que os canais ilegais de hawala provavelmente seriam substituídos por transferências digitais não regulamentadas. Vale lembrar que a Bitcoin ilegal no Paquistão tem gerado debates e preocupações sobre a regulamentação e os riscos associados.

O Banco Central do Paquistão não reconhece os criptoativos. Em 2022, o SBP emitiu um aviso oficial, instando o público a ter cautela e evitar negociar criptomoedas. A discussão do comitê sobre criptomoedas foi desencadeada por um projeto de lei proposto sobre regulamentações de moeda digital, introduzido pela MNA Sharmila Farooqi.

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Ela enfatizou a necessidade urgente de uma estrutura regulatória para conter os potenciais riscos de lavagem de dinheiro, particularmente à luz da recente remoção do Paquistão da lista cinza da Força-Tarefa de Ação Financeira (FATF). A situação levanta questões sobre a melhor forma de equilibrar inovação e segurança no espaço das moedas digitais.

A MNA Sharmila Farooqi destacou a importância de regulamentar as moedas digitais para evitar atividades ilícitas e proteger os investidores. A proposta de lei visa criar um ambiente mais seguro e transparente para as transações digitais, abordando as preocupações levantadas pela FATF e outras instituições financeiras.

A necessidade de uma regulamentação clara é crucial para garantir que o Paquistão possa colher os benefícios das criptomoedas, mitigando os riscos associados. Além disso, a falta de clareza regulatória pode levar a incertezas e dificultar o desenvolvimento do mercado de ativos digitais no país. Para saber mais sobre como a tecnologia está transformando diferentes setores, confira esta notícia sobre empresas que colhem benefícios com inteligência artificial.

O Futuro das Criptomoedas no Paquistão

Apesar do anúncio de Bilal Bin Saqib sobre a criação de uma reserva de Bitcoin, a realidade é que o Banco Central do Paquistão (SBP) mantém sua posição contrária às criptomoedas. A falta de reconhecimento dos criptoativos pelo SBP levanta dúvidas sobre a viabilidade de qualquer iniciativa governamental para promover o uso de Bitcoin no país.

A declaração de que o Paquistão está avançando com uma reserva de Bitcoin, ecoando a estratégia de criptomoedas dos EUA, parece contraditória com a postura oficial do governo e do banco central. Essa aparente divergência de opiniões dentro do governo paquistanês cria ainda mais incerteza sobre o futuro das criptomoedas no país.

Apesar das iniciativas para promover a adoção de Bitcoin, a proibição legal e a falta de reconhecimento oficial representam obstáculos significativos para o crescimento do mercado de criptomoedas no Paquistão. Os investidores e entusiastas de criptomoedas devem estar cientes dos riscos associados à negociação de ativos digitais no país, dada a incerteza regulatória e a posição contrária das autoridades financeiras.

A recente atualização do Game Turbo da Xiaomi integrada ao HyperOS 2 para melhorar jogos, mostra como a tecnologia continua a evoluir em diferentes setores, mesmo em meio a incertezas regulatórias.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.