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- A série “A Mulher da Casa Abandonada” no Prime Video revela detalhes inéditos sobre Margarida e Renê Bonetti, ligados a um caso de trabalho escravo.
- Você pode entender como a justiça agiu e onde esses personagens estão atualmente, acompanhando as consequências desse crime real.
- O caso impacta a sociedade ao expor práticas de trabalho análogo à escravidão e a importância do combate a essas situações.
- Além disso, o depoimento da vítima Hilda Rosa dos Santos adiciona uma perspectiva vital e contribui para debates públicos relevantes.
O caso de Margarida Bonetti, popularizado pelo podcast e agora pela série A Mulher da Casa Abandonada no Prime Video, segue instigando o público. Em 2022, o jornalista Chico Felitti revelou a identidade da misteriosa moradora de uma mansão em ruínas em Higienópolis, São Paulo. Ela foi acusada de manter uma empregada doméstica em condições análogas à escravidão nos Estados Unidos. A nova série documental traz informações inéditas, incluindo o primeiro depoimento da vítima.
O paradeiro de Margarida Bonetti e A Mulher da Casa Abandonada
A família Bonetti não participou do documentário, deixando o público curioso sobre o paradeiro atual de Margarida e seu ex-marido, Renê Bonetti. Muitos se perguntam: onde estão eles agora? Margarida Bonetti segue morando na conhecida “casa abandonada” de Higienópolis. Este imóvel, que é de sua família, mantém-se de pé, mas com sinais de deterioração.
Desde que deixou os Estados Unidos, Margarida nunca respondeu à Justiça americana. Isso acontece porque o crime, no Brasil, já teve sua prescrição. A série documental mostrou que, ao voltar ao Brasil, ela se escondeu no interior de São Paulo. Lá, ela utilizava o nome de Maria, procurando evitar ser identificada publicamente.
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Mais tarde, Margarida retornou para a mansão em Higienópolis. É lá que ela reside até hoje, vivendo de forma discreta, apesar da atenção midiática. Curiosamente, embora não conceda entrevistas no documentário, uma cena capturada da residência a mostra aparecendo em uma janela.

A persistência de Margarida em permanecer na casa, mesmo com a repercussão do caso, levanta muitas questões para quem acompanha a história. A série aprofunda o entendimento sobre os caminhos que o caso tomou e suas consequências, oferecendo mais contexto ao público sobre sua situação.
O que aconteceu com Renê Bonetti?
Renê Bonetti, nascido em São Paulo, construiu uma carreira de sucesso como engenheiro. Ele chegou a trabalhar em pesquisas de satélite para a NASA e outras companhias americanas. Nos anos 1970, Renê se mudou para os Estados Unidos com Margarida e seu filho para atuar no setor de telecomunicações. Foi nessa mudança que Hilda Rosa dos Santos, que era empregada da família desde a infância de Margarida, foi levada junto para continuar o trabalho doméstico, um padrão de relacionamento que se estendia por anos.
Por quase duas décadas, Hilda foi mantida em condições análogas à escravidão por Renê, sem receber salário e sofrendo maus-tratos. Nos anos 2000, Renê foi acusado dessas práticas. Ele recebeu uma condenação nos Estados Unidos, resultando em seis anos e meio de prisão e uma indenização de US$ 110 mil. Este foi um ponto de virada para o caso, marcando uma decisão judicial significativa.
Apesar das acusações e das provas contundentes apresentadas, Renê sempre negou qualquer crime. Ele alegava que via Hilda como uma “amiga da família”, e não como uma empregada, uma visão que contrastava fortemente com a realidade exposta. Essa justificativa, no entanto, não foi aceita pela justiça americana, que seguiu o curso legal e condenou Renê.
Depois de cumprir sua pena, Renê reconstruiu sua vida nos Estados Unidos. Atualmente, ele está em liberdade e já tem mais de 70 anos. Ele vive em Sterling, no estado da Virgínia, e trabalha como gerente de cargas úteis na Northrop Grumman, uma importante empresa aeroespacial. Sua vida pessoal permanece bastante discreta, e ele evita aparecer em público, mantendo-se afastado dos holofotes.
A vida de Hilda Rosa dos Santos hoje
Hilda Rosa dos Santos, a vítima do caso, falou pela primeira vez sobre sua experiência na série A Mulher da Casa Abandonada do Prime Video. Ela apareceu diante das câmeras, fornecendo detalhes sobre toda a situação vivida e como ela está hoje em dia. Seu depoimento era muito aguardado pelo público e adiciona uma perspectiva vital ao caso.
- Após fugir da casa dos Bonetti, com a ajuda de vizinhos, Hilda passou por cirurgias. Ela se dedicou à reconstrução de sua vida nos Estados Unidos, um processo desafiador para sua plena recuperação.
- Atualmente, ela reside nos Estados Unidos e participa ativamente de debates. Hilda busca combater o trabalho análogo à escravidão, usando sua voz e história como uma importante ferramenta de conscientização pública.
- No documentário, Hilda relata ter sofrido abusos físicos e negligência médica. Ela também revela que nunca recebeu salário durante os anos de trabalho para o casal, confirmando as acusações e a gravidade de sua situação.
Outras vozes no documentário
Além de Hilda Rosa dos Santos e de Chico Felitti, o documentário A Mulher da Casa Abandonada incluiu a participação de outras pessoas ligadas ao caso. Muitos deles já haviam aparecido no podcast, e seus depoimentos na série televisiva agregam novas camadas à história. A diversidade de vozes enriquece a narrativa e oferece múltiplas perspectivas.
Mari Muradas e Marcio Aith, que são vizinhos de Margarida na mansão de Higienópolis, deram seus testemunhos na produção. O agente do FBI, Don Naily, que conduziu a investigação nos Estados Unidos, também revelou detalhes sobre como o caso foi descoberto inicialmente. Até mesmo vizinhos de Margarida nos Estados Unidos contribuíram com suas observações, mostrando a abrangência da repercussão do caso.
A diretora Katia Lund afirmou em entrevista que o depoimento de Hilda foi crucial para a realização do documentário. A participação dela não só expandiu a história, mas também motivou outras pessoas a se manifestarem. “A chegada dela abriu muitas portas”, disse a codiretora de Cidade de Deus, referindo-se à forma como o envolvimento de Hilda encorajou mais depoimentos, inclusive do agente do FBI e dos vizinhos americanos, tornando a produção mais completa e impactante.
A série, com cenas fortes e entrevistas inéditas, combina a investigação jornalística de Chico Felitti com novos depoimentos. Entre eles, destaca-se a fala de Hilda, que rompeu o silêncio após mais de duas décadas. Vizinhos, autoridades e outras testemunhas do caso também participam, oferecendo um panorama completo.
Os três episódios da série estão disponíveis no Prime Video, que oferece 30 dias de teste grátis. Para quem quiser acompanhar a história desde o início, o podcast original pode ser ouvido gratuitamente no YouTube, Spotify e outras plataformas de áudio. Ambas as produções proporcionam uma imersão profunda na história do caso.
Se você acompanhou o podcast e deseja ver os desdobramentos dessa história real que impactou o Brasil e os Estados Unidos, o documentário é um prato cheio. Ele também serve como um importante lembrete de que casos de trabalho análogo à escravidão ainda precisam ser combatidos ativamente em nossa sociedade, mantendo o tema em evidência para a reflexão de todos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.