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- Pedro Janot, ex-CEO da Azul, superou um acidente que o deixou tetraplégico e se reinventou como mentor e conselheiro.
- Você pode se inspirar em sua jornada de resiliência e aplicar suas lições de liderança humanizada no seu dia a dia.
- Sua história impacta líderes e profissionais, mostrando que é possível transformar adversidades em legados.
- Janot também compartilha seus aprendizados em livros e palestras, reforçando a importância da empatia no ambiente corporativo.
Pedro Janot, um nome de peso no mundo corporativo brasileiro, trilhou uma trajetória de sucesso na Zara Brasil e na fundação da Azul Linhas Aéreas (AZUL4). Reconhecido por sua liderança inspiradora e visão estratégica, Janot viu sua vida mudar drasticamente após um acidente em 2011, que o deixou tetraplégico. Aos 68 anos, ele superou desafios, recuperou movimentos e se reinventou como mentor e conselheiro, mostrando que a vida é um constante recomeço.
Janot, em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo, compartilhou sua jornada de superação e resiliência. Após 45 dias de internação, iniciou o que chama de seu “quarto startup“: reaprender a viver. Hoje, comanda seus aparelhos, dá palestras, escreveu livros e orienta empresas, provando que é possível transformar tragédia em legado.
Hoje vamos contar a história inspiradora de Pedro Janot, um executivo que soube transformar um momento trágico em oportunidade.
A Trajetória de Pedro Janot Antes do Acidente
Antes do acidente, Pedro Janot já era um nome consagrado no mundo dos negócios. Na Zara, ele foi fundamental na expansão da marca no Brasil. Posteriormente, aceitou o desafio de David Neeleman para ser o primeiro CEO da Azul, uma companhia aérea que tinha como objetivo desafiar gigantes do setor, como TAM e Gol (GOLL4).
Janot implementou uma cultura organizacional focada nas pessoas, priorizando o bem-estar dos colaboradores e a satisfação dos clientes. “Quando ouvi o slogan ‘paixão pela aviação’, disse: ‘não, nossa paixão são as pessoas’. Isso mudou tudo”, relembra.
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Sob sua gestão, a Azul se tornou a maior operadora mundial de jatos da Embraer, um diferencial que se tornou parte da identidade da empresa. “As pessoas se encantavam com os aviões, com os detalhes, com o conforto. Incorporamos isso ao marketing“, explica.
No auge do sucesso, Janot sentiu a necessidade de equilibrar a vida profissional e pessoal. “Trabalhei mais do que deveria. Poderia ter ficado 15% menos no trabalho e aproveitado mais minha família”, confessa. A busca por esse equilíbrio o levou a construir um sítio, onde sofreu o acidente que mudaria sua vida.
O Desafio da Reconstrução
Após o acidente, Pedro Janot enfrentou o desafio de reaprender a viver. “Tive que reaprender tudo. Desde escovar os dentes até operar um iPad. E precisei de paciência. Muita”, relata.
Com o apoio da família, Janot transformou a tragédia em uma oportunidade de construir um legado. “Criei meninos para o mundo, e eles são do mundo. Mas hoje os conheço mais profundamente”, afirma. Longe dos modelos tradicionais de consultoria, ele optou pela mentoria.
Com experiência nos setores de moda e aviação, Janot se tornou uma referência em conselhos que unem gestão e humanidade. Ele critica líderes autoritários: “Se o ego está fora do bolso, essa empresa está travada”.
Janot se dedica à escrita, compartilhando seus aprendizados no livro A Vida é Tudo que Você Faz com Ela. Um segundo livro está a caminho, narrando sua jornada de recuperação física e emocional. “Muita gente sofre um acidente e vira um monte de ossos no sofá. Eu quis viver. A vida é um bem valiosíssimo — e é para deixar legado”, completa.
Lições de Liderança e Resiliência
Atualmente, Pedro Janot dedica-se a aconselhar líderes, incentivando-os a ouvir mais e impor menos. “Meu conselho para novos gestores é: deixe o ego no bolso furado e escute mais do que fale. Empresas que operam no grito, sob o comando de líderes do chicote, tendem ao colapso”, afirma.
Em tempos de burnout e culturas tóxicas, sua visão se mostra mais relevante do que nunca. Janot defende que a empatia e o diálogo são mais eficazes do que metas agressivas e imposições. “Se precisa dizer algo difícil, levanta e vai até a salinha. Liderança se faz com escuta”, ensina.
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A filha de Janot, Maria Cândida, é responsável pela estratégia digital e gestão de sua imagem. Jonathan, seu assistente, aprende os bastidores da liderança. “Estou ensinando truques que levaria anos para aprender. É o ciclo da vida e do trabalho funcionando”, diz Janot.
Pedro Janot transformou sua dor em força. Com resiliência, inteligência emocional e visão de futuro, ele provou que a liderança mais impactante é aquela que inspira. Mesmo após um evento que poderia ter encerrado sua trajetória, ele continua a planejar o próximo passo. “Essa nova fase foi lenta, difícil e árdua. Mas valeu cada dia. E não acabou. Tem mais pela frente”, finaliza.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via InfoMoney