Pequenos provedores buscam incentivos para entrar no mercado móvel no Brasil

Pequenos provedores de internet no Brasil buscam incentivos regulatórios para oferecer serviços móveis e aumentar a competição no setor.
Atualizado há 20 horas
Pequenos provedores buscam incentivos para entrar no mercado móvel no Brasil
Pequenos provedores buscam incentivos para expandir serviços móveis e aumentar a competição. (Imagem/Reprodução: Mobiletime)
Resumo da notícia
    • Pequenos provedores de internet no Brasil buscam incentivos regulatórios para entrar no mercado móvel.
    • Você pode ter mais opções de serviços móveis e preços competitivos com a entrada desses provedores.
    • A competição pode melhorar a qualidade e reduzir os custos dos serviços móveis para os consumidores.
    • Tecnologias como OpenRAN podem ser um diferencial para os pequenos provedores competirem com as grandes operadoras.
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Os pequenos provedores de internet no Brasil estão de olho no mercado móvel para provedores e buscam incentivos regulatórios para entrar na briga. A ideia é que, com regras mais claras e favoráveis, eles possam oferecer serviços de telefonia móvel de forma competitiva. Cristiane Sanches, vice-presidente do conselho da Abrint, acredita que as atuais opções, como operadoras móveis virtuais (MVNOs) ou licenças de SLP para exploração secundária de espectro, não são suficientes para garantir essa competição.

Segundo Cristiane Sanches, existe uma grande quantidade de espectro alocado para serviços móveis, mas que não está sendo totalmente utilizado. Essa capacidade ociosa poderia ser aproveitada por novos participantes do mercado, desde que as regras de exploração fossem mais atraentes. A proposta do novo Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) da Anatel traz algumas novidades, mas ainda é preciso garantir regras claras para a exploração industrial do espectro pelas MVNOs.

“Não se trata apenas de acesso a espectro disponível de prateleira, pelo mercado secundário tradicional. Passa pela exploração industrial desse espectro. Precisamos de preços de uma oferta de referência. Hoje existe ociosidade, excesso de espetro disponível, e falta competição”, afirmou Sanches durante um painel no Abrint Global Congress, em São Paulo. O evento reuniu especialistas para discutir o futuro do setor e as oportunidades para os pequenos provedores.

Oportunidades no mercado móvel para provedores com OpenRAN

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Uma das apostas dos provedores de internet para entrar no mercado móvel é a utilização de redes OpenRAN. Essa tecnologia permite que os provedores diversifiquem seus fornecedores, evitando a dependência de um único fabricante. A conselheira da Abrint acredita que essa abordagem pode ser um diferencial importante para os pequenos provedores competirem com as grandes operadoras. Para saber mais sobre novas tecnologias, veja esta atualização.

Além da tecnologia, a diversificação dos modelos de negócios no mercado móvel também foi um ponto chave discutido no painel. Paula Fonteles, especialista em regulação da Anatel, destacou a importância de criar um ambiente que incentive novos modelos de negócios, além dos tradicionais. É como acontece com os eventos de inovação que discutem tecnologia e outras soluções.

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“Modelos de negócios vão sair da caixinha do que vivenciamos com as três grandes e as regionais. Precisamos assegurar um ambiente que propicie novos modelos de negócios para o mercado móvel”, disse Fonteles. A ideia é que, com mais flexibilidade e incentivos, os pequenos provedores possam inovar e oferecer serviços diferenciados aos consumidores.

A entrada dos pequenos provedores no mercado móvel pode trazer mais competição e benefícios para os consumidores. Com a possibilidade de explorar o espectro de forma mais eficiente e a utilização de tecnologias como OpenRAN, esses provedores podem oferecer serviços de qualidade a preços mais competitivos.

A regulamentação do setor é fundamental para garantir que essa competição seja justa e que os pequenos provedores tenham condições de competir com as grandes operadoras. A expectativa é que o novo PGMC traga as mudanças necessárias para impulsionar o mercado móvel e beneficiar os consumidores.

Cenário regulatório e o futuro do mercado móvel para provedores

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Para que os pequenos provedores de internet consigam entrar no mercado móvel de forma competitiva, é essencial que o cenário regulatório seja favorável. Isso inclui a definição de regras claras para a exploração do espectro, a criação de mecanismos de incentivo à competição e a garantia de preços justos para o acesso à infraestrutura.

A proposta do novo Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) da Anatel é um passo importante nesse sentido, mas ainda é preciso garantir que as regras sejam efetivas e que os pequenos provedores tenham condições de competir em igualdade com as grandes operadoras. Para mais informações sobre o mercado financeiro, veja esta notícia.

A diversificação dos modelos de negócios também é fundamental para o sucesso dos pequenos provedores no mercado móvel. É preciso que eles possam inovar e oferecer serviços diferenciados aos consumidores, explorando nichos de mercado e utilizando tecnologias como OpenRAN para reduzir custos e aumentar a eficiência.

Além disso, a colaboração entre os pequenos provedores e outros atores do mercado, como empresas de tecnologia e universidades, pode ser uma forma de impulsionar a inovação e o desenvolvimento de novas soluções para o setor.

A entrada dos pequenos provedores no mercado móvel pode trazer diversos benefícios para os consumidores, como preços mais competitivos, maior qualidade dos serviços e mais opções de escolha. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que o cenário regulatório seja favorável e que os provedores tenham condições de competir em igualdade com as grandes operadoras.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.