Perspectivas de analistas sobre servidores NVIDIA GB200 e B200

Descubra as previsões de Wall Street sobre as entregas dos servidores NVIDIA GB200 e B200 antes dos lucros.
Atualizado há 1 dia
NVIDIA GB200 shipments

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Aqui está o que os analistas de Wall Street estão prevendo sobre os embarques dos servidores racks NVL, GB200 e B200 da NVIDIA antes dos resultados da próxima semana. As projeções variam, com alguns analistas otimistas sobre a recuperação da produção do GB200 e outros mais cautelosos devido a possíveis problemas na cadeia de suprimentos. As estimativas de receita para o próximo trimestre também apresentam divergências, refletindo a incerteza em torno da capacidade da NVIDIA de atender à crescente demanda por seus produtos.

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Os analistas de Wall Street divergem sobre o impacto do ritmo de produção mais lento da GPU GB200 nos próximos resultados da NVIDIA e nas perspectivas para o próximo ano. Tristan Gerra, analista da Baird, minimiza as preocupações em torno do mix do GB200, enquanto Frank Lee, da HSBC, adota uma postura mais cautelosa, reduzindo sua previsão de embarques de servidores racks NVL de 35.000 para 30.000 unidades.

## A Perspectiva Otimista de Baird Sobre os Embarques de GB200

O analista da Baird, Tristan Gerra, utilizou informações de suas reuniões com a cadeia de suprimentos para indicar que os embarques do GB200 estão ganhando força após um começo lento. Segundo Gerra, além das “novidades arquitetônicas” que demandaram tempo para otimização, os embarques de NVIDIA GB200 shipments também foram inicialmente limitados pela infraestrutura disponível nos data centers (eletricidade/espaço).

Gerra acredita que os investidores não devem presumir que esses atrasos iniciais farão com que os clientes pulem para os produtos de próxima geração. Ele espera que o GB200 represente a maior parte do mix de GB da NVIDIA no segundo semestre de 2025 e em 2026, com a transição para o GB300 prevista apenas para o segundo semestre de 2026.

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## A Visão Cautelosa da HSBC e o Impacto nos Preços das Ações

Em contrapartida, o analista da HSBC, Frank Lee, demonstra maior cautela em relação à NVIDIA, chegando a reduzir o preço-alvo das ações da fabricante de GPU de US$ 185 para US$ 175, mantendo, no entanto, uma classificação geral de “Compra”. Lee acredita que os “problemas na cadeia de suprimentos” do GB200 podem continuar a impactar o primeiro semestre do ano fiscal de 2026 da NVIDIA. Vale lembrar que o ano fiscal da NVIDIA termina em janeiro, o que causa uma diferença em relação ao ano civil.

Lee reduziu sua estimativa de servidores racks NVL para o ano fiscal de 2026 de 35.000 para 30.000 unidades, mas observa que a NVIDIA poderá compensar a lentidão do GB200 com o aumento dos embarques da GPU B200 no primeiro semestre do ano fiscal de 2026. Isso permitiria que a empresa registrasse receitas de Blackwell de aproximadamente US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões no quarto trimestre de 2025 e no primeiro trimestre de 2026, respectivamente, elevando a receita total para US$ 40 bilhões e US$ 42,2 bilhões nesses trimestres, em comparação com as estimativas de consenso de US$ 38,2 bilhões e US$ 42 bilhões.

## Projeções de Receita e o Papel das GPUs H200

Quanto aos próximos resultados, Lee prevê que a NVIDIA apresentará US$ 40 bilhões em vendas totais para o quarto trimestre de 2025, superando a previsão da empresa de US$ 37,5 bilhões e a estimativa de consenso de Wall Street de US$ 38,2 bilhões. O analista da HSBC conclui sua análise com a seguinte projeção: “Também esperamos vendas de US$ 42,2 bilhões e US$ 55,4 bilhões para o primeiro e segundo trimestres de 2026, em comparação com o consenso de US$ 42 bilhões e US$ 46,2 bilhões, o que implica que o primeiro semestre de 2026 provavelmente não decepcionará o mercado, apesar dos problemas contínuos do lado da oferta.”

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John Vinh, analista da KeyBanc, reconhece que as “restrições de fabricação estão limitando os embarques de racks de servidores GB200 NVL”, mas prevê que isso será compensado por: 1) a capacidade dos clientes de adiar pedidos de GB200 e substituí-los por servidores B200 baseados em HGX com head nodes x86, devido aos menores rendimentos iniciais de fabricação do GB200 NVL; 2) o aumento na demanda por GPUs H20 da China CSPs, impulsionado pela DeepSeek e pela oferta limitada do Ascend AI ASIC da Huawei; 3) o financiamento do inventário da NVIDIA por seus clientes (especialmente CSPs) em provedores de EMS, o que permite que os embarques da NVIDIA para EMS sejam reconhecidos como receita.

Rick Schafer, analista da Oppenheimer, projeta que a demanda por GPUs H200 permanece mais forte do que o esperado e representará cerca de 30% das vendas da empresa este ano. Em relação à GPU GB300, Schafer observa: “Acreditamos que o GB300 (esperado para o final de 2025) provavelmente terá uma configuração de rack único (NVL72), o que sugere que os problemas de resfriamento de data center estão sendo resolvidos.” O analista da Oppenheimer também acredita que a DeepSeek é um fator positivo para a NVIDIA, à medida que os CSPs integram rapidamente inovações em modelos ocidentais. Schafer também estima que o CapEx dos hyperscalers aumentará 40% este ano, ultrapassando US$ 300 bilhões, em comparação com os US$ 220 bilhões de 2024.

Alinhado com análises anteriores, Schafer acredita que os AI ASICs coexistirão com as GPUs: “Os projetos de AI ASIC personalizados dos CSPs coexistem com as GPUs, em nossa opinião — os ASICs são usados principalmente para cargas de trabalho internas, enquanto as GPUs são usadas para aplicações de IA mais amplas, dinâmicas e de alto desempenho. A NVIDIA permanece melhor posicionada em IA, beneficiando-se do hardware/software de IA de pilha completa.” Como exemplo, se você adora Android, mas odeia o Google, uma alternativa interessante é o Tablet Pixel.

As projeções dos analistas indicam um cenário misto para a NVIDIA, com otimismo em relação à demanda e à capacidade de superar desafios de produção, mas também com cautela em relação a possíveis obstáculos na cadeia de suprimentos. A capacidade da empresa de atender às expectativas de receita e manter sua posição de liderança no mercado de IA dependerá de sua habilidade em gerenciar esses desafios e capitalizar as oportunidades que se apresentam.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.