Pesquisa revela que 60% dos brasileiros apoiam a regulação das redes sociais

Regulação das redes sociais: pesquisa revela que 60% dos brasileiros são a favor. Saiba mais sobre os resultados e o debate sobre liberdade de expressão x combate à desinformação.
Atualizado há 3 horas
Regulação das redes sociais

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Uma pesquisa recente da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados revelou que 60% dos brasileiros são favoráveis à regulação das redes sociais. Esse dado levanta importantes questionamentos sobre o futuro do ambiente digital no país.

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Regulação das redes sociais: o que pensam os brasileiros?

De acordo com a pesquisa, seis em cada dez pessoas entrevistadas se mostraram favoráveis à criação de regras para as plataformas online. Entretanto, uma nuance importante surgiu: metade desse grupo (30% do total) apoia a regulamentação apenas se a liberdade de expressão não for comprometida.

Já 28% da população brasileira (46% dos favoráveis à regulação) defendem a criação de leis independentemente de restrições à liberdade de expressão. Os 12% restantes não souberam ou não quiseram se posicionar sobre o assunto.

Por outro lado, 29% dos entrevistados se posicionaram contra a regulação das redes sociais, um número praticamente igual ao de pessoas favoráveis incondicionalmente. A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas com 16 anos ou mais, em todas as unidades da federação, entre os dias 10 e 15 de janeiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Para Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, os resultados demonstram o impacto da narrativa contrária à regulamentação, que associa a criação de regras à supressão da liberdade de expressão. Segundo ele, essa narrativa tem grande influência sobre a população, reduzindo o apoio à regulação das redes sociais.

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Combate à desinformação e discursos de ódio: um ponto crucial da discussão

Um aspecto importante da pesquisa se concentra no combate à desinformação e ao discurso de ódio. Uma expressiva maioria (61%) acredita que a regulação das redes sociais é crucial para combater conteúdos que ameaçam a democracia e promovem ódio, racismo, machismo e lgbtfobia online. Apenas 29% discordam dessa afirmação.

A pesquisa também abordou a checagem de informações. A grande maioria (73%) defende a manutenção desse mecanismo nas redes sociais para reduzir a disseminação de notícias falsas. Curiosamente, 65% acham que a análise do conteúdo deve ser feita pelo próprio usuário para garantir a liberdade de expressão.

Por fim, um número significativo (78%) acredita que as plataformas precisam assumir maior responsabilidade pelas suas atividades. Isso destaca a importância do debate sobre a responsabilidade das empresas na moderação de conteúdo e na proteção dos usuários.

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A pesquisa “A visão dos brasileiros sobre regulamentação das redes sociais”, realizada pela Nexus, fornece dados importantes para a discussão sobre a regulação das redes sociais no Brasil. Os resultados demonstram a complexidade do tema, que envolve a balança entre liberdade de expressão e combate à desinformação e ao discurso de ódio.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.