Pesquisador adapta modelo aberto GPT-OSS 20B para reduzir alinhamento e aumentar liberdade

Pesquisadores descobrem que alguns modelos de inteligência artificial, como o GPT-OSS 20B, conseguem reproduzir passagens específicas de obras protegidas por direitos autorais, incluindo trechos de livros. Essa capacidade levanta preocupações sobre a propriedade intelectual e o uso ético dessas tecnologias, especialmente considerando o potencial de uso indevido ou de reforçar violações de direitos autorais.

Reproduzir passagens de obras e o impacto na autoria digital

Essa descoberta foi feita por um pesquisador que adaptou o GPT-OSS 20B, um modelo aberto de IA, para testar seus limites de memória e reprodução de conteúdo. Durante os testes, o modelo conseguiu reproduzir palavras exatas de textos protegidos, incluindo três de seis trechos de livros que ele tentou. Isso mostra que modelos de IA podem, de forma literal, reproduzir conteúdo de obras com direitos autorais, uma questão delicada na era digital.

Segundo a reportagem do VentureBeat, a capacidade de reproduzir passagens completas ou fragmentos específicos de obras veio à tona ao analisar como esses modelos armazenam e acessam informações. Essa questão é especialmente relevante na discussão sobre o uso de modelos abertos, como o GPT-OSS 20B, e sua influência no mercado de propriedade intelectual. Para quem deseja entender melhor o funcionamento, há artigos que explicam como esses modelos podem consumir recursos computacionais cada vez maiores, como mostra um estudo recente.

O que significa reproduzir passagens de obras?

“Reproduzir passagens de obras” refere-se à capacidade de um modelo de IA gerar textos idênticos aos originais, palavra por palavra. Isso não apenas inclui citações, mas também trechos longos de livros, artigos ou qualquer conteúdo protegido por direitos autorais. Essas reproduções podem ocorrer sem intenção maliciosa, mas representam uma ameaça à propriedade intelectual, especialmente quando há uso comercial ou desrespeito às licenças.

Na prática, a capacidade de copiar passagens inteiras pode facilitar o plágio ou a criação de conteúdo que infringe a lei. Algumas plataformas já enfrentaram problemas parecidos, como o caso de chatbots da Meta que tiveram dificuldades ao interagir com crianças e fornecer informações falsas sobre saúde, um episódio detalhado em outra reportagem. O uso irresponsável dessas tecnologias pode causar sérios danos à reputação de autores e empresas que detêm os direitos das obras originais.

Implicações éticas e futuras regulações

O episódio levanta questões éticas importantes. Se os modelos de IA conseguem reproduzir passagens de obras completas, há uma necessidade de regulamentação mais rígida e regras claras de uso. Autoridades de direitos autorais podem precisar estabelecer limites para a reprodução automática, evitando que máquinas reproduzam obras inteiras sem autorização. Ainda há debates sobre quem deve ser responsável pelo conteúdo reproduzido — os desenvolvedores do modelo, os usuários ou ambas as partes.

A tendência é que esses avanços incentivem a criação de políticas específicas para uso ético de IA, evitando violações e protegendo os autores. Pesquisadores continuam estudando os limites dessas reproduções, como no caso do BlackBerry Classic, que voltou a ter uma versão Android, e também na revisão de modelos de IA de código aberto, que podem consumir mais recursos do que o esperado, como indica um estudo que pode ser visto aqui.

No cenário atual, artistas, autores e empresas precisam estar alarmados, pois a capacidade de reproduzir passagens de obras dentro de modelos de IA ainda tem espaço para evolução. As próximas etapas envolverão mais pesquisas, projetos de lei e ações voltadas a assegurar que a propriedade intelectual seja respeitada mesmo com o avanço dessas tecnologias.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.