Em uma recente entrevista, Phil Spencer critica jogos como serviço, levantando um debate importante sobre a diversidade nos games. O chefe do Xbox expressou preocupações sobre a crescente tendência de estúdios AAA focarem em títulos de serviço ao vivo, destacando que nem todo jogo se beneficia desse modelo. Spencer também abordou a estratégia da Microsoft em relação aos consoles PlayStation, indicando uma mudança de foco na busca por receita em vez de migração de jogadores.
Phil Spencer Critica Jogos como Serviço e Defende a Diversidade na Indústria
Uma pesquisa da GDC revelou que um terço dos grandes estúdios de jogos estão investindo em títulos de serviço ao vivo. Em resposta, Phil Spencer, em entrevista ao Xbox Era, questionou se essa é a melhor direção para todos os jogos. Segundo ele, nem todas as histórias e conceitos criativos se encaixam nesse formato. Um exemplo disso são os filmes no Tubi, que oferecem uma variedade de narrativas que nem sempre se adaptam a modelos de serviço contínuo.
Spencer também fez questão de ressaltar a importância da diversidade na indústria de jogos. Ele defende que jogos menores e experiências singleplayer continuem a existir e serem valorizadas. Apesar das declarações, a Microsoft mantém grandes títulos de serviço ao vivo, especialmente após a aquisição da Activision Blizzard, que adicionou franquias como Overwatch 2 e Call of Duty ao seu portfólio. Essa diversificação permite que a empresa atenda a diferentes públicos e estilos de jogo.
A Microsoft continua investindo em experiências singleplayer. Títulos como Avowed, disponível para Xbox Series, PC e Game Pass, South of Midnight e Obscur: Expedition 33 mostram o compromisso da empresa com jogos que oferecem narrativas ricas e envolventes. Essa abordagem equilibrada garante que jogadores que preferem experiências mais focadas em história também tenham opções de alta qualidade.
Além disso, Spencer enfatizou que jogos mais curtos e sem monetização, como Limbo, são cruciais para a indústria e devem ser apreciados por jogadores e estúdios. A variedade de estilos de jogos contribui para um ecossistema mais saudável e criativo. Afinal, nem todos os jogadores buscam longas experiências com microtransações, e é importante que a indústria atenda a essa diversidade de preferências.
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Xbox e PlayStation: Uma Nova Estratégia?
Na mesma entrevista, Spencer detalhou a estratégia da Microsoft em lançar jogos do Xbox no PS5. A empresa agora prioriza os 70% de receita obtidos com a venda de seus títulos em plataformas concorrentes, em vez de insistir na migração de jogadores para os consoles Xbox. Essa mudança de foco reflete uma adaptação às dinâmicas do mercado e uma busca por maximizar o alcance e a rentabilidade dos jogos da Microsoft.
É importante lembrar que a Sony cobra uma taxa de 30% nas vendas de títulos da Microsoft na PS Store. Mesmo com essa taxa, a Microsoft considera mais vantajoso alcançar um público maior, mesmo que isso signifique compartilhar a receita. Essa estratégia demonstra uma visão pragmática e uma disposição para colaborar com a concorrência em benefício mútuo.
Spencer também mencionou que tentar convencer os jogadores de PS5 a mudarem para o Xbox Series não é mais uma estratégia viável. Muitos jogadores preferem permanecer em suas plataformas devido às suas bibliotecas de jogos ou preferência pelo controle. A Microsoft, ao oferecer seus títulos nessas plataformas, busca alcançar esses jogadores sem forçar uma mudança de ecossistema. Essa abordagem reconhece a lealdade dos jogadores às suas plataformas preferidas e busca atender às suas necessidades onde quer que estejam.
“Obviamente, ganhamos mais em nossa própria plataforma, e essa é uma das razões pelas quais investir em nosso próprio console é importante”, disse ao Xbox Era. ”Não estou mais tentando mover todos para o Xbox. Estamos todos investidos em onde nossos jogos estão, vamos apenas permitir que mais pessoas joguem”. Essa declaração reforça a ideia de que a Microsoft está focada em expandir o alcance de seus jogos, em vez de competir diretamente com outras plataformas.
Transparência e Multiplataforma
Spencer foi questionado sobre a exibição dos logos da PlayStation durante o recente Developer Direct do Xbox, um evento da Microsoft. A resposta de Spencer foi que se trata de uma questão de “transparência”. Ele explicou que não pretende esconder o fato de que um jogo também está disponível em outras plataformas, como uma tentativa de sugerir que o Xbox é a única opção.
“Eu só quero ser transparente com as pessoas”, respondeu Spencer. “Se estamos lançando no Nintendo Switch, vamos colocar isso, se estamos lançando no PlayStation, se estamos na Steam, as pessoas devem saber as vitrines onde podem obter nossos jogos”. Essa postura demonstra um compromisso com a honestidade e a clareza, permitindo que os jogadores tomem decisões informadas sobre onde comprar seus jogos. Para quem busca um catálogo variado, vale a pena conferir os melhores filmes negros disponíveis na Netflix, uma opção para diversificar o entretenimento.
A atitude de Spencer reflete uma mudança na forma como a Microsoft vê a indústria de jogos. Em vez de tentar criar um ecossistema fechado, a empresa parece estar abraçando a ideia de multiplataforma e buscando alcançar o maior número possível de jogadores. Essa abordagem pode beneficiar tanto a Microsoft quanto os jogadores, que terão mais opções e flexibilidade na hora de escolher onde jogar seus jogos favoritos. Josef Fares defende uso de IAs em jogos, o que poderia abrir portas para experiências ainda mais personalizadas e acessíveis em diferentes plataformas.
Em resumo, Phil Spencer critica jogos como serviço, defende a diversidade na indústria e sinaliza uma mudança na estratégia da Microsoft em relação aos consoles PlayStation. A empresa parece estar focada em maximizar o alcance de seus jogos e em oferecer aos jogadores a liberdade de escolher onde jogar. Essa abordagem pode ter um impacto significativo no futuro da indústria de jogos, incentivando a colaboração e a inovação em vez da competição acirrada.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo