Phillip Trauer, com ascendência brasileira, americana e alemã, cresceu em Teresópolis, Rio de Janeiro. Aos 14 anos, mudou-se para os Estados Unidos para perseguir o sonho de ser golfista profissional. Após cinco anos competindo em alto nível no golfe amador, retornou ao Brasil aos 19 anos. Formou-se em Economia pela IBMEC-RJ e iniciou sua carreira no mercado financeiro.
Trabalhou em empresas como Sonder, Citi e Ideiasnet antes de ingressar na Valor Capital Group. Lá, liderou investimentos globais em startups, desde a concepção até a execução.
Com vasta experiência em tecnologia e investimentos, Trauer assumiu em 2024 a liderança da Wayra Brasil e da Vivo Ventures, iniciativas da Vivo focadas em startups em estágios iniciais e de crescimento, respectivamente. Seu objetivo é fortalecer a relação entre a Vivo e startups, impulsionando a inovação e expandindo a atuação da empresa em novos mercados.
Em entrevista, Trauer compartilhou detalhes sobre seus primeiros seis meses à frente da Wayra Brasil e Vivo Ventures, discutindo estratégias de investimento e perspectivas sobre o mercado de Corporate Venture Capital (CVC).
Phillip Trauer Vivo Ventures: Nova Fase na Carreira
Trauer explicou sua motivação para o novo desafio na Wayra e Vivo Ventures. Sua experiência anterior como venture capitalist em gestoras independentes o treinou para focar no crescimento exponencial das startups. No entanto, sua atuação era mais distante do dia a dia das empresas.
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Como CVC, Trauer busca uma abordagem mais prática, colaborando ativamente com empreendedores para construir soluções. Citou como exemplo a Klubi Vivo, uma empresa de consórcios criada em parceria com a Vivo para facilitar a compra de celulares. Essa experiência permite a Trauer acompanhar o impacto de seu trabalho de perto.
Ao falar do presente da Wayra Brasil, destacou o investimento em 87 startups brasileiras desde 2012. O portfólio ativo conta com 25 empresas, e 40% delas têm contratos com a Vivo. A estratégia inclui de três a quatro investimentos anuais de até R$ 2 milhões.
Já a Vivo Ventures, lançada em 2022, foca em startups em estágio mais avançado, com cheques de até R$ 30 milhões. Dos R$ 320 milhões do fundo, R$ 144,2 milhões já foram investidos em sete empresas. A tese de investimento é ampla, abrangendo soluções B2C e B2B e com foco em inteligência artificial.
Perspectivas para o Mercado de CVC
Globalmente, Trauer observa um crescimento consistente da participação corporativa em venture capital. Empresas têm criado unidades dedicadas a investimentos em startups, reconhecendo a importância estratégica dessa proximidade com o ecossistema de inovação. Esse movimento já está consolidado em termos de frequência e escala.
No Brasil, o mercado de CVC ainda é incipiente, mas em expansão. Com a crescente influência da tecnologia em todos os setores, novos CVCs devem surgir em diversas áreas. A mudança de percepção dos empreendedores, que agora enxergam o valor das parcerias com corporações, também fortalece o ecossistema.
A aceitação das startups em relação a parcerias com grandes empresas tem crescido. O acesso a recursos, a entrada no mercado e o alinhamento estratégico são alguns dos benefícios reconhecidos, o que impulsiona ainda mais o ecossistema.
Fora do ambiente corporativo, Trauer mantém o golfe como hobby e nutre uma paixão pelo mundo das artes. Aprecia desde grandes shows até apresentações intimistas de jazz e música clássica. É um ávido consumidor de podcasts, dedicando mais de 11 mil horas em 2024 a conteúdos sobre história, mercado internacional e temas brasileiros.
Trauer também é cinéfilo e leitor assíduo, com foco em inovação, inteligência artificial, blockchain e criptomoedas, áreas que o fascinam. Sua mania e melhor qualidade é a organização, e um fim de semana ideal para ele envolve sol. Seu livro favorito é “A psicologia financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade”, e sua música preferida é “Desolation Row“, de Bob Dylan.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Startups
