Planos na China para centros de dados com chips de IA da NVIDIA

China pretende expandir sua infraestrutura de IA com instalação de mais de 115 mil chips NVIDIA, enfrentando restrições comerciais internacionais.
Atualizado há 2 dias atrás
Planos na China para centros de dados com chips de IA da NVIDIA
China aposta em 115 mil chips NVIDIA para expandir sua infraestrutura de IA. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Empresas chinesas de IA planejam construir centros de dados com mais de 115 mil chips NVIDIA, incluindo modelos H100 e H200.
    • O projeto visa fortalecer a capacidade de IA na China, apesar das restrições de exportação dos EUA.
    • A iniciativa aponta para uma competição global por autonomia tecnológica e expansão do mercado de IA no país.
    • A China busca alternativas de aquisição de chips diante de barreiras comerciais, inclusive por países do Sudeste Asiático.
    • O desenvolvimento em Yiwu mostra a rápida expansão do mercado de centros de dados na China, com previsão de valor de 300 bilhões de yuans este ano.
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Empresas chinesas de inteligência artificial planejam construir instalações de grande porte para abrigar mais de 100.000 unidades de chips de IA da NVIDIA. Essa iniciativa, que inclui os modelos H100 e H200, visa fortalecer a infraestrutura de IA do país. No entanto, o projeto enfrenta desafios significativos devido às restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos.

Grandes Planos para Centros de Dados com Chips de IA da NVIDIA

Na corrida global por domínio em inteligência artificial, a China demonstra um objetivo ambicioso. Relatórios indicam que companhias de IA chinesas, com o apoio do governo, estão desenvolvendo uma infraestrutura de grande escala. O plano prevê a construção de 36 centros de dados em regiões desérticas no oeste do país, incluindo Yiwu.

Documentos de licitação e registros relacionados ao projeto mostram a intenção de instalar mais de 115.000 chips de IA de ponta da NVIDIA. Os modelos visados são principalmente os H100 e H200. Essa quantidade coloca o projeto entre os maiores empreendimentos de infraestrutura de IA na China até o momento, indicando o esforço contínuo do país para expandir suas capacidades tecnológicas.

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Apesar de seu tamanho, essa nova infraestrutura ainda não se compara à capacidade total dos Estados Unidos. Contudo, ela sinaliza o avanço da China nesse setor. O país busca meios para adquirir a potência computacional necessária, mesmo diante das barreiras comerciais e da crescente demanda global por hardware de IA.

Fontes americanas não estavam a par desses desenvolvimentos quando questionadas, o que sugere que o projeto é altamente confidencial ou ainda está em fase de planejamento. A forma como a China conseguirá acesso a tantos chips de IA é uma questão central, dadas as restrições de exportação dos EUA.

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Estratégias para Aquisição de Chips e o Mercado de IA

Com as proibições de acesso direto a chips dos EUA, a China pode recorrer a outras vias. Uma possibilidade seria através de nações do Sudeste Asiático, como Malásia e Singapura. Existem rumores de que esses países já permitiram que engenheiros chineses acessassem chips de IA de alta performance.

Outra alternativa para as grandes empresas de tecnologia chinesas é utilizar seu estoque de aceleradores H20, que já está disponível internamente. No entanto, a China ainda não possui uma fonte consistente para os modelos mais avançados da NVIDIA, e a fabricante não oferece uma solução específica para eles no momento, conhecida como Team Green no mercado.

Embora não haja provas concretas de como as empresas chinesas de IA obterão essa enorme quantidade de chips, o desenvolvimento em Yiwu continua. O mercado de centros de dados na China está em rápida expansão, refletindo a importância da infraestrutura digital para o desenvolvimento econômico do país.

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A previsão é que o mercado de centros de dados chinês atinja um valor de 300 bilhões de yuans este ano, impulsionado pela demanda por serviços de nuvem e inteligência artificial. É interessante notar que a China não fez uma transição completa para alternativas domésticas, como as soluções da Huawei, para seus centros de dados de hiperescala.

O país parece depender de “brechas comerciais” para suas necessidades de computação. Isso indica que os controles de exportação dos EUA podem não ser totalmente eficazes por enquanto, e o cenário global de navegadores com foco em IA e outras inovações continua se desenvolvendo. Além disso, o mercado de servidores mostra dinâmicas complexas, com rebaixamentos afetando players importantes, como visto em análises recentes.

O foco em infraestrutura de IA de grande escala reflete a intensidade da competição tecnológica mundial. Esse movimento chinês, reportado pela Bloomberg, destaca a busca por autonomia e capacidade computacional. A evolução dessas parcerias e estratégias comerciais continuará a moldar o futuro da inteligência artificial globalmente.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.