Polícia apreende US$ 45 mil em criptomoedas em operação contra extorsão no RS

Operação Timeo desmantelou esquema de extorsão e lavagem de dinheiro com criptomoedas no Rio Grande do Sul. Saiba mais.
Atualizado há 4 horas
Polícia apreende US$ 45 mil em criptomoedas em operação contra extorsão no RS
Operação Timeo desmantela esquema de extorsão e lavagem de dinheiro com criptomoedas. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • A polícia brasileira apreendeu US$ 45 mil em criptomoedas durante uma operação contra uma quadrilha de extorsão no Rio Grande do Sul.
    • Você pode se proteger de esquemas semelhantes ao conhecer os métodos usados por criminosos para lavar dinheiro com criptomoedas.
    • A ação policial demonstra o avanço no combate ao uso de criptomoedas em atividades ilícitas, impactando diretamente a segurança de empresários locais.
    • As autoridades também bloquearam R$ 13,3 milhões em contas bancárias ligadas aos suspeitos, reforçando a eficácia da operação.

A polícia brasileira apreendeu o equivalente a US$45.000 em apreensão de crypto no Brasil durante uma grande operação contra uma quadrilha de extorsão que, aparentemente, tinha como alvo empresários no sul do país. A ação, que cumpriu mandados em várias cidades do Rio Grande do Sul, revelou um esquema onde os líderes da quadrilha operavam de dentro de presídios.

A operação, batizada de Timeo, resultou na apreensão de tokens de carteiras de criptomoedas e no bloqueio de contas bancárias dos suspeitos. A polícia civil do estado (PCRS) declarou que os criminosos montaram uma rede de fraude para chantagear proprietários de pequenas garagens de compra e venda de automóveis. Além disso, a quadrilha é acusada de usar criptomoedas para lavar o dinheiro obtido através de suas atividades ilícitas.

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Operação Timeo investiga lavagem de dinheiro com criptomoedas

Os policiais também informaram que um dos suspeitos foi acusado de portar uma arma de fogo sem a devida permissão. As investigações da PCRS revelaram que os suspeitos tinham como alvo comerciantes de automóveis em diversas cidades do estado. A operação mobilizou 60 agentes para cumprir 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Portão, Cachoeirinha e Imbé.

O departamento de combate ao crime organizado de São Leopoldo coordenou a operação. A PCRS também anunciou o bloqueio de R$13,3 milhões (US$2,3 milhões) em contas bancárias pertencentes a 11 suspeitos. As autoridades não divulgaram detalhes sobre os métodos utilizados para apreender as criptomoedas, nem o tipo de moeda digital utilizada pelos criminosos.

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As investigações apontam que os proprietários de garagens de Estância Velha, Novo Hamburgo, Ivoti, Sapiranga e Portão eram os principais alvos da quadrilha. Os criminosos enviavam pessoas para exigir dinheiro dos empresários, sob a ameaça de ataques aos seus estabelecimentos. As garagens em questão pertenciam a indivíduos que comercializam e consertam veículos usados.

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Suspeitos de extorsão usavam crypto para lavar dinheiro

A polícia acredita que o grupo e outros criminosos estão utilizando criptomoedas e empresas de fachada para lavar milhões de dólares extorquidos de cidadãos em esquemas de proteção. Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça do Brasil autorizou juízes a apreenderem criptoativos de indivíduos em casos de inadimplência financeira. É importante sempre estar atento a novas tecnologias e como elas podem ser usadas, como a Inteligência Artificial que agora auxilia na geração de documentos, por exemplo.

A PCRS informou que está investigando dez suspeitos e uma empresa, todos com ligações a detentos já presos preventivamente em fases anteriores da Operação Timeo. As investigações estão em andamento e, segundo um porta-voz da polícia, “podem revelar uma rede criminosa mais ampla” envolvendo extorsão e lavagem de dinheiro.

As autoridades brasileiras continuam a intensificar o combate ao uso de criptomoedas em atividades ilícitas, buscando rastrear e apreender ativos digitais utilizados para lavar dinheiro e financiar o crime organizado. A ação no Rio Grande do Sul demonstra a capacidade das forças policiais em desmantelar esquemas complexos e responsabilizar os envolvidos.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.