Autoridades prenderam quatro suspeitos de integrar o Grupo de ransomware 8Base na Tailândia. A operação internacional, ocorrida nesta segunda-feira (10), envolveu forças policiais de diversos países e derrubou o site do grupo.
Os suspeitos, presos em Phuket, são acusados de mais de mil ataques cibernéticos em todo o mundo, incluindo o Brasil. Estima-se que o grupo tenha obtido um lucro de pelo menos US$ 16 milhões (cerca de R$ 92,4 milhões) com suas atividades ilícitas.
Grupo de ransomware 8Base: Investigações e Impactos
Ativo desde 2022, o 8Base intensificou suas operações em 2023. O grupo criptografava dados de suas vítimas e exigia resgate para liberação. Para aumentar a pressão, divulgavam informações roubadas em um site na dark web, acessível via TOR.
Especialistas em segurança acreditam que, nos ataques mais recentes, o grupo utilizava uma versão modificada do malware Phobos. As vítimas eram organizações de diversos setores, com empresas de saúde sendo o principal alvo nos EUA. Contas violadas aumentaram consideravelmente no último ano.
A queda nos pagamentos de resgate por ransomware em 2024 pode estar ligada a prisões de membros de outros grupos, como LockBit e AlphV/BlackCat. Segundo o The Record, os pagamentos caíram 35%, de US$ 1,25 bilhão (R$ 7,2 bilhões) em 2023 para US$ 812,55 milhões (R$ 4,6 bilhões) em 2024. Especialistas preveem que essa tendência continue em 2025, com a prisão dos membros do 8Base.
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Parte do dinheiro obtido com os resgates era reinvestido no desenvolvimento de malwares mais sofisticados, visando aumentar a eficiência dos ataques. A prisão dos membros do 8Base representa um duro golpe contra o cibercrime, mas a luta contra os ransomwares continua.
A mensagem exibida no site apreendido do 8Base confirma a ação das autoridades: “Este site oculto e o conteúdo criminoso foram apreendidos pelo Departamento de Polícia Criminal do Estado da Baviera em nome do Gabinete do Promotor Público Geral em Bamberg”. A operação contou com a colaboração de diversas agências internacionais, incluindo o FBI, a Europol, a Agência Nacional de Polícia do Japão e o Departamento de Investigação de Crimes Cibernéticos da Tailândia.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo