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Um homem acusado de realizar um ataque cibernético ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) foi preso em Guarabira, na Paraíba, nesta terça-feira (22). Ele transmitiu a ação ao vivo pela deep web, oferecendo dinheiro para quem pudesse ajudá-lo, de acordo com as investigações. A operação policial cumpriu mandados de busca e apreensão, além de prender preventivamente o suspeito, cujo nome não foi divulgado. Dispositivos eletrônicos utilizados na ação também foram apreendidos pelos agentes da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DPRCC/Derc).
Ação e contexto do ataque ao TJRS
O ataque contra os sistemas do TJRS ocorreu em 26 de março e causou a suspensão temporária do sistema de processo judicial eletrônico (EPROC), que permite consultas online de processos. Além do sistema de processos, o site oficial do tribunal também ficou indisponível, prejudicando o atendimento jurídico no estado, conforme explicou a Polícia Civil. Os investigadores confirmaram que o criminoso realizou um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS), estratégia que sobrecarrega servidores com tráfego malicioso, deixando os sistemas inacessíveis.
Segundo relatório divulgado, a ofensiva envolveu uma botnet — uma rede de dispositivos infectados — composta por mais de 2 mil equipamentos de diferentes países. Os sistemas do TJRS ficaram sem funcionamento por várias horas, impactando a rotina dos processos judiciais na região. Atuações como essa podem ser aprofundadas em artigos especializados, como os que explicam o funcionamento de ataques do tipo DDoS.
O hacker, que se autodenomina “Federal”, transmitiu o ataque ao vivo na deep web, onde incentivou a participação de outros criminosos. Durante a transmissão, ele ofereceu pagamentos via Pix para quem colaborasse com novas ações contra servidores públicos e sites governamentais. Menos de 20 minutos após publicar uma mensagem incentivando a ação, ele voltou a falar no grupo, confirmando o sucesso do ataque, que deixou os sites do TJRS indisponíveis. Essa atividade reforça a preocupação crescente com ataques coordenados de hackers mais articulados, conectados através da deep web.
Possível ameaça ao site do STF e perfis criminais
Nas conversas vazadas pelo GZH, o suspeito comemorou o ataque ao TJRS e chegou a sugerir que poderia direcionar uma ofensiva semelhante ao site do Supremo Tribunal Federal (STF), deixando a página fora do ar por 24 horas. A investigação indica que o suspeito possui registros por fraude eletrônica e tem envolvimento em crimes como estelionato e na venda de informações confidenciais. Mesmo usando múltiplas estratégias para esconder sua identidade, as autoridades conseguiram localizá-lo por meio de uma rede de informações.
As buscas realizadas pela polícia tiveram o objetivo de apreender dispositivos eletrônicos, mídias de armazenamento e documentos que possam ajudar a desvendar o esquema de criminosos envolvidos em diversas ações similares. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, os esforços visam também identificar outros integrantes e conexões com grupos que promovem ataques cibernéticos similares em diferentes regiões.
A possibilidade de ataques ao site do STF reforça a preocupação com a segurança na internet, especialmente em instituições que representam o poder judicial ou estatal. Essas ações podem causar efeitos mais amplos, envolvendo o ataque ao GOV.BR, que também sofreu instabilidade em funções importantes, como apontado por especialistas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.