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- Um hacker transmitiu ao vivo na deep web um ataque DDoS ao site do TJRS, usando uma botnet com mais de 2 mil dispositivos.
- Ele ofereceu pagamento via Pix para colaboradores no ataque, coordenado e deliberado.
- A operação resultou na prisão de suspeito na Paraíba, com antecedentes em crimes eletrônicos.
- O caso revela a ameaça de ataques coordenados contra órgãos públicos no Brasil.
Um ataque cibernético ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), ocorrido em março deste ano, foi alvo de prisão de um hacker suspeito de liderar a ação. Durante a operação, autoridades da Paraíba também apreenderam dispositivos utilizados na campanha maliciosa. O que torna esse caso relevante é o fato de o criminoso ter transmitido a ação ao vivo na deep web, oferecendo dinheiro para quem o ajudasse, o que reforça o risco de ataques coordenados contra órgãos públicos no Brasil.
O ataque ao TJRS e suas consequências
O site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul sofreu um ataque do tipo negação de serviço distribuída (DDoS) no dia 26 de março, deixando os sistemas de consulta judiciais temporariamente fora do ar. Essa plataforma é fundamental para que cidadãos e advogados acessem processos e informações de forma online. Além do sistema de processos (EPROC), o site institucional do órgão também ficou indisponível, prejudicando o funcionamento judicial no estado, segundo a Polícia Civil.
Investigações indicam que o autor do ataque utilizou uma botnet, rede de dispositivos comprometidos que ficaram sobrecarregados com tráfego malicioso, tornando os sistemas inacessíveis por várias horas. Para se ter uma ideia da intensidade, a botnet envolveu mais de 2 mil dispositivos espalhados por diferentes países. Para entender melhor como funcionam esses ataques, vale conferir este artigo sobre DDoS.
Além do impacto técnico, os investigadores revelaram que o hacker que se autodenomina “Federal” transmitiu o ataque ao vivo na deep web. Essa transmissão incluiu convites para pagamento via Pix, oferecendo auxílio financeiro a participantes que colaborassem na ação. Menos de 20 minutos após uma mensagem incentivando a destruição dos sites, o criminoso confirmou o sucesso do ataque ao deixar os serviços do TJRS indisponíveis, o que demonstra uma estratégia coordenada e deliberada.
O envolvimento do suspeito e possíveis conexões
Durante a operação, a Polícia Civil visitou uma cidade do interior da Paraíba, onde prendeu o indivíduo que, segundo apurações, possui registros por fraude eletrônica e antecedentes em crimes como estelionato e venda de informações sigilosas. Para ocultar sua verdadeira identidade, ele teria utilizado várias táticas de privacidade, mas as autoridades conseguiram rastreá-lo por meio de uma complexa rede de informações.
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Os investigadores apontam que o suspeito também estaria envolvido em ações similares no passado, além de ter planos de atacar o site do GOV.BR, deixando a página off por 24 horas. Os detalhes reforçam a percepção de uma ameaça real à segurança digital de órgãos públicos no Brasil, como detalhado em uma análise sobre o impacto de ataques cibernéticos recentes.
Segundo a Polícia Civil, a operação visa apreender dispositivos eletrônicos, mídias de armazenamento e documentos que possam ajudar a identificar outros integrantes do grupo e suas possíveis conexões com crimes similares ocorridos em diferentes estados. O caso mostra como hackers utilizam o anonimato para desestabilizar sistemas essenciais para a administração pública.
As táticas e o perigo dos ataques coordenados
A transmissão ao vivo na deep web, uma plataforma geralmente usada para esconder atividades ilícitas, é um sinal claro do grau de ousadia por parte do hacker suspeito. Além de transmitir a ação, ele estimulou a participação de outros criminosos, incentivando pagamentos via Pix para ações coordenadas contra sistemas do governo. Como destacado em artigos sobre botnets, esses ataques podem afetar vários setores, deixando os sites fora do ar por horas ou dias.
Durante a conversa, o criminoso escreveu: “Derrubem e mostrem seu poder, pago no Pix”, incentivando participantes a colaborarem. Menos de 20 minutos após a mensagem, ele voltou a se pronunciar, confirmando o sucesso do ataque ao espalhar que os sites do TJRS estavam inativos. Essa atitude revela estratégias de hacktivismo que podem causar tanto prejuízos quanto instabilidade para o funcionamento de diferentes instituições no Brasil.
Alertas e possível impacto futuro
O suspeito também compartilhou notícias na mídia, celebrando o sucesso do ataque e sugerindo a possibilidade de um novo ataque ao site do Supremo Tribunal Federal, deixando sua página offline por 24 horas. Essa ameaça indica um cenário de maior grau de risco, com ataques planejados por grupos que usam formas sofisticadas de ataque, como o uso de botnets e transmissões na deep web para evitar rastreamento.
A investigação reforça que ele possui relações com criminosos de maior perfil no cenário eletrônico, além de registrar antecedentes por fraudes. As ações visam não só prejudicar o serviço público, mas também mostrar força na luta virtual contra órgãos do governo. Para entender a gravidade, confira a análise sobre hackers especializados e suas estratégias.
De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, as buscas continuam para apreender dispositivos que ajudem a identificar outros envolvidos e suas conexões com crimes anteriores. É um episódio que reforça a necessidade de reforçar a segurança cibernética de órgãos públicos, especialmente diante de dicas e ameaças que circulam na internet.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.