Polícia de São Paulo registra superação de 1 milhão de atendimentos com IA

A Inteligência artificial da PM de São Paulo, conhecida como “Mike”, já ultrapassou a marca de 1 milhão de atendimentos pelo número 190, conforme anunciado nesta terça-feira (24). O sistema automatiza o despacho de ocorrências de perturbação do sossego, liberando operadores humanos para chamadas mais urgentes e otimizando o serviço policial.

Uma Nova Etapa para a Inteligência artificial da PM

O sistema “Mike” tem sido um grande aliado para a Polícia Militar de São Paulo, especialmente ao lidar com situações de menor urgência. Reclamações de barulho, por exemplo, são agora redirecionadas para esse canal automatizado, garantindo um fluxo mais eficiente e um melhor aproveitamento dos recursos humanos.

Essa estratégia permite que os atendentes humanos do 190 se dediquem a casos mais críticos, que exigem atenção imediata e um toque mais pessoal. A medida visa otimizar a alocação de recursos, garantindo que as equipes policiais e os atendentes do 190 possam focar em emergências, um passo importante na segurança de AI para o serviço público.

“O redirecionamento das ocorrências de barulho para o ‘Mike’ trouxe redução no tempo de resposta para chamadas de emergência”, afirmou o coronel Carlos Alexandre Marques, chefe do Centro de Operações da PM (Copom). Segundo ele, essa mudança é fundamental para aprimorar a atuação da polícia.

Marques completou que “Esses atendimentos passaram a priorizar os casos críticos, com consequente aumento da efetividade do serviço”. Isso mostra como a tecnologia pode contribuir diretamente para uma prestação de serviço mais ágil e focada nas reais necessidades da população.

Otimizando o Atendimento e o Futuro do Sistema

O sistema “Mike” possui uma capacidade robusta, conseguindo gerenciar e registrar até 300 ocorrências de perturbação simultaneamente. Essa habilidade de lidar com múltiplas chamadas de uma vez acelera o processo e diminui as chances de desistência por espera prolongada.

Essa capacidade de processar um grande volume de solicitações de forma paralela é crucial. Isso não só agiliza o fluxo de trabalho, mas também melhora a experiência do cidadão, que não precisa esperar longos períodos. Essa eficiência demonstra como a infraestrutura de IA pode ser otimizada para diversas aplicações, mesmo fora da saúde.

O “Mike” foi ativado em junho de 2024. O processo é simples: quando um atendente do 190 identifica que a ligação é sobre perturbação do sossego, ele encaminha para o sistema. O “Mike” então coleta dados essenciais, como endereço, motivo da ligação e um resumo da ocorrência.

Todos os dados são registrados no Sistema de Informações Operacionais da PM (Siopm). Essa centralização é vital para a gestão estratégica dos dados e o acompanhamento das ocorrências, reforçando a importância do controle de documentos na IA.

O “Mike” foi inaugurado em junho de 2024, e desde então, a equipe tem buscado maneiras de aprimorar seu desempenho. A contínua busca por melhorias em sistemas como este reflete o panorama atual de atualizações e otimizações em diversas plataformas tecnológicas.

Ainda em fase de avaliação, o Copom estuda novas melhorias para o “Mike”, explorando como a IA pode evoluir para expandir suas funcionalidades. Entre as possibilidades, está a criação de um protocolo que permita usar os registros automatizados como base para ações judiciais ou solicitações junto à prefeitura, o que pode trazer mais agilidade aos processos administrativos e legais.

A utilização e o aprimoramento contínuo de sistemas como o “Mike” pela Polícia Militar de São Paulo indicam uma tendência crescente na aplicação de tecnologias inteligentes para otimizar serviços públicos e melhorar a resposta a demandas da sociedade. Essa abordagem facilita o trabalho das forças de segurança, ao mesmo tempo em que oferece um atendimento mais eficiente ao cidadão.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.