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- A IA tem potencial de aumentar significativamente o PIB na América Latina e no Brasil.
- Você pode se beneficiar das melhorias na economia e na qualidade de vida com o uso responsável da tecnologia.
- A expansão econômica promovida pela IA pode transformar setores e criar empregos de maior qualidade.
- Crescimento sustentável é a prioridade, evitando consequências negativas para a sociedade.
Um relatório da Accenture indica que a inteligência artificial (IA) tem um potencial significativo para impulsionar a economia no Brasil e em toda a América Latina nos próximos anos. Essa tecnologia pode trazer um crescimento notável para o Produto Interno Bruto (PIB) da região, transformando diversos setores e a dinâmica de trabalho.
Considerando países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, a estimativa é de um ganho de até US$ 1 trilhão, o equivalente a cerca de R$ 5,5 trilhões. O Brasil, especificamente, poderia ser responsável por aproximadamente 40% dessa fatia, com um potencial de adição de cerca de R$ 2,1 trilhões ao seu PIB até o ano de 2038.
Essa expansão econômica seria resultado das otimizações que a inteligência artificial pode promover em vários segmentos. Ao mesmo tempo, a tecnologia trabalharia para reorganizar o mercado de trabalho. O objetivo é evitar mudanças abruptas, como um desemprego em massa ou a queda na qualidade dos serviços existentes, buscando um equilíbrio.
Como a IA no Brasil Pode Gerar Essa Contribuição
Para que a IA atinja esse potencial econômico sem causar desequilíbrios na qualidade de vida, o relatório da Accenture sugere que o país precisa oferecer certas condições. Além disso, a indústria deve adotar uma abordagem específica em relação à inteligência artificial.
O estudo da Accenture organizou as perspectivas em três cenários principais, que se baseiam em diferentes variáveis e maneiras de integrar a IA na indústria. São eles: o cenário “Agressivo”, o “Cauteloso” e o “Centrado nas Pessoas”. Cada um deles propõe ações distintas para a implementação da tecnologia.
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O cenário “Agressivo”, por exemplo, envolve iniciativas mais ousadas e radicais. Já o “Cauteloso” prioriza a empregabilidade, enquanto o “Centrado nas Pessoas” foca na preocupação com o fator humano. Essas abordagens consideram o ritmo de adoção da IA, a probabilidade de transições de emprego, a inovação e o potencial de transformação.
Entre todas as opções, a abordagem “Centrado nas Pessoas” foi considerada a mais vantajosa para a região. Isso porque, embora o cenário “Agressivo” possa gerar resultados financeiros mais rápidos, ele tende a acarretar maiores problemas estruturais para a sociedade. A prioridade, nesse contexto, é um crescimento sustentável.
No cenário mais otimista, a adoção completa da IA generativa levaria cerca de uma década. Essa implementação permitiria combinar a automação de tarefas com o aumento da capacidade dos funcionários humanos. Desse modo, as pessoas conseguem se adaptar e se recolocar, enquanto a tecnologia auxilia na criação de empregos de maior qualidade.
Panorama da Adoção da Inteligência Artificial na América Latina
Quando olhamos para a América Latina, vemos que a região atualmente representa apenas 3% dos gastos globais do setor privado com IA. Apesar disso, o Brasil se destaca positivamente nesse cenário, figurando como o 11º país que mais investe na área de inteligência artificial no mundo, mostrando um avanço considerável.
A IA generativa pode influenciar até 40% do total de horas de trabalho na América Latina. Essa influência acontece tanto pela melhoria de tarefas existentes quanto pela automação. Essa mudança pode gerar um aumento médio de produtividade de 11% a 17% em todos os setores da economia.
Nesse aspecto, o setor de Software e Plataformas seria o mais beneficiado, com ganhos de produtividade que podem chegar a até 31%. Por outro lado, áreas como Química e Recursos Naturais, por exemplo, teriam uma melhoria menos expressiva, indicando que o impacto varia bastante entre os diferentes segmentos.
No total, 22% das horas de trabalho na América Latina têm potencial para serem automatizadas, enquanto 17% do tempo é classificado como “suscetível a melhorias” com a aplicação da IA. Isso demonstra um vasto campo para otimizações e novos modelos de trabalho. Para entender mais sobre como a tecnologia pode otimizar as operações, você pode conferir como a Salesforce avança em IA com automação de 50% das operações.
Outro levantamento da Accenture aponta que dois em cada três executivos globalmente veem a IA generativa mais como uma ferramenta para impulsionar o crescimento da receita. Para eles, a tecnologia é menos focada na redução de custos. Essa perspectiva mostra uma visão estratégica de expansão para as empresas.
Atualmente, os países da América Latina se encontram em uma “posição intermediária” em termos de implementação, investimento e inovação no setor de IA. Embora haja potencial, ainda há espaço para que a região se posicione de forma mais forte no cenário global da inteligência artificial. Para explorar os desafios futuros dessa tecnologia, veja o artigo sobre Entre utopia e colapso: navegando o futuro incerto da IA no Brasil.
A inteligência artificial tem o potencial de otimizar diversos processos de trabalho e até mesmo em tarefas do dia a dia, desde a organização pessoal até a gestão de negócios. Entender como a IA pode facilitar a organização é um passo importante.
O estudo completo da Accenture sobre os impactos financeiros da IA generativa na América Latina está disponível gratuitamente para consulta. Ele pode ser acessado por meio deste link, e todo o conteúdo está em português. Além disso, a crescente integração da IA também levanta discussões sobre as relações de trabalho e a responsabilidade. Saiba mais sobre IA autônoma sob supervisão humana: inovação com responsabilidade.
Com o avanço da tecnologia e o aumento da dependência de sistemas baseados em IA, surgem também novos desafios relacionados à segurança cibernética. Um exemplo são os ataques em tempo de execução que aumentam riscos na segurança de IA, um tema importante para empresas e usuários.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.