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- A 24ª edição do Prêmio Grande Otelo celebrou o cinema brasileiro com diversas categorias e atrações, destacando produções e talentos nacionais.
- Você pode se informar sobre os principais vencedores e as obras que marcaram o último ano no cenário do cinema brasileiro.
- A celebração reforça a importância do reconhecimento às equipes e artistas que contribuem para o crescimento da indústria audiovisual do país.
A 24ª edição do Prêmio Grande Otelo, realizada na última quarta-feira (30), celebrou o cinema brasileiro com grandes nomes e produções. O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, foi o principal destaque, levando para casa impressionantes 13 troféus e reafirmando sua relevância no cenário nacional. A noite também foi especial para a equipe de “Malu”, que garantiu importantes reconhecimentos.
A cerimônia de premiação aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. A apresentação foi conduzida pelas atrizes Isabel Fillardis e Bárbara Paz, e o evento foi marcado por diversas homenagens ao cinema brasileiro e aos artistas que construíram sua história. O público presente pôde acompanhar a consagração de talentos e obras que marcaram o último ano.
O longa-metragem “Ainda Estou Aqui” dominou as categorias principais, incluindo Melhor Longa-Metragem de Ficção, um dos prêmios mais cobiçados da noite. Walter Salles foi reconhecido com o troféu de Melhor Direção, enquanto Fernanda Torres e Selton Mello receberam os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Ator de Longa-Metragem, respectivamente, por suas atuações no filme. Essas vitórias consolidaram a produção como um dos grandes sucessos recentes.
O filme “Malu” também teve sua parcela de destaque na premiação. A produção foi celebrada com vitórias importantes que reconheceram o trabalho de seus criadores. Pedro Freire foi premiado na categoria de Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem, mostrando um talento promissor. Além disso, o filme também levou o troféu de Melhor Roteiro Original, assinado pelo próprio Pedro Freire.
A atriz Juliana Carneiro da Cunha foi reconhecida por seu trabalho em “Malu”, recebendo o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante. Sua atuação contribuiu significativamente para o sucesso do filme nas categorias. Essas conquistas reforçam a diversidade e a qualidade das produções premiadas na edição deste ano do Grande Otelo.
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A premiação da Academia Brasileira de Cinema se mostrou um importante termômetro para as produções do país. Cada troféu entregue reflete o esforço e a dedicação de equipes inteiras, desde a concepção do roteiro até a finalização da obra. É um momento de celebração e reconhecimento para toda a cadeia produtiva do cinema.

Destaques do Prêmio Grande Otelo: os Vencedores da 24ª Edição
A seguir, confira a lista completa dos vencedores da 24ª edição do Prêmio Grande Otelo, com os nomes das produções e artistas que foram reconhecidos em cada categoria:
- Melhor longa-metragem ficção: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.
- Melhor longa-metragem documentário: 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado.
- Melhor longa-metragem animação: Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois di Leo.
- Melhor longa-metragem infantil: Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa, de Fernando Fraiha.
- Melhor longa-metragem ibero-americano: Grand Tour (Portugal), de Miguel Gomes. Indicação: Academia Portuguesa de Cinema.
- Melhor direção: Walter Salles por Ainda Estou Aqui.
- Melhor primeira direção de longa-metragem: Pedro Freire por Malu.
- Melhor atriz de longa-metragem: Fernanda Torres como Eunice Paiva por Ainda Estou Aqui.
- Melhor ator de longa-metragem: Selton Mello como Rubens Paiva por Ainda Estou Aqui.
- Melhor atriz coadjuvante de longa-metragem: Juliana Carneiro da Cunha como Dona Lili por Malu.
- Melhor ator coadjuvante de longa-metragem: Ricardo Teodoro como Ronaldo por Baby.
- Melhor direção de fotografia: Adrian Teijido, ABC, por Ainda Estou Aqui.
- Melhor roteiro original: Pedro Freire por Malu.
- Melhor roteiro adaptado: Murilo Hauser e Heitor Lorega – baseado no livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva.
- Melhor montagem: Affonso Gonçalves, ACE, por Ainda Estou Aqui.
- Melhor efeito visual: Claudio Peralta por Ainda Estou Aqui.
- Melhor som: Laura Zimmerman e Stéphane Thiébaut por Ainda Estou Aqui.
- Melhor direção de arte: Carlos Conti por Ainda Estou Aqui.
- Melhor figurino: Claudia Kopke por Ainda Estou Aqui.
- Melhor maquiagem: Marisa Amenta e Luigi Rochetti por Ainda Estou Aqui.
- Melhor trilha sonora: Warren Ellis por Ainda Estou Aqui.
- Melhor série brasileira de ficção (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Senna – Temporada Única, de Vicente Amorim.
- Melhor série brasileira de documentário (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Falas Negras – 4ª temporada, de Antonia Prado.
- Melhor série brasileira de animação (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Irmão do Jorel – 5ª temporada, de Juliano Enrico.
- Melhor atriz – série de ficção (TV aberta, paga ou streaming): Adriana Esteves como Cibele por Os Outros.
- Melhor ator – série de ficção (TV aberta, paga ou streaming): Gabriel Leone como Senna por Senna.
- Melhor curta-metragem ficção: Helena de Guaratiba, de Karen Black.
- Melhor curta-metragem documentário: Você, de Elisa Bessa.
- Melhor curta-metragem animação: A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond.
- Voto popular: Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes (documentário).
Homenagem Essencial no Palco do Cinema Brasileiro
O filme “Ainda Estou Aqui”, grande vencedor da noite, mais uma vez destacou a importância da história de vida da advogada e ativista Eunice Paiva, que inspirou a produção. Durante seu discurso ao receber o prêmio de Melhor Atriz, Fernanda Torres ressaltou a profunda conexão com a personagem e o impacto de Eunice em sua interpretação.
Fernanda Torres compartilhou que a jornada com Eunice Paiva a acompanhou por dois anos, descrevendo a personagem como uma “segunda natureza”. “Ainda Estou Aqui começou no Rio de Janeiro. E eu sinto que eu dei a volta ao mundo estando de volta aqui, com o Walter. Quero agradecer ao Walter, meu irmão, que me deu essa oportunidade”, afirmou a atriz emocionada.
A atriz também refletiu sobre a relação entre o ator e o personagem. Ela comentou que a capacidade de dar vida a um personagem é fundamental para o trabalho. “Eu ter minimamente dado conta dessa grande brasileira, uma mulher que viveu uma época parecida com a que a gente está vivendo, assim, de medo, de insegurança, e que soube ser tão grande. Ela me ensinou tanto com o Walter sobre evitar o melodrama, sobre tentar ser como ator, assim, tentar se abrir para um personagem”, explicou Fernanda Torres.
Essa homenagem no palco do Prêmio Grande Otelo reforça como a arte pode servir de ponte para narrativas importantes, trazendo à tona figuras e histórias que ressoam com o público. O sucesso do filme é um testemunho da força dessas histórias e do trabalho de toda a equipe envolvida.
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