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- Uma empresa do grupo Samsung está envolvida em processo judicial nos EUA por uma bateria que ela não fabrica.
- Notícia mostra como problemas internos podem afetar empresas globais e seus resultados financeiros.
- Situação reforça a necessidade de atenção às formalidades legais e à gestão de riscos corporativos.
A Samsung Electronics, gigante de eletrônicos de consumo, enfrenta um processo judicial nos EUA. A empresa pode ter que pagar 10,8 milhões de dólares por um incidente envolvendo uma bateria que ela não fabrica. Este é um dos Processos da Samsung nos EUA, um caso que sublinha a complexidade das operações corporativas e a importância da atenção aos detalhes.
Dentro do vasto grupo Samsung, a Samsung Electronics é sua divisão mais proeminente. Ela é responsável por produtos para o consumidor, como smartphones, televisores e eletrodomésticos. Já a Samsung SDI é a parte do conglomerado especializada na fabricação de baterias, essencial para diversos dispositivos.
A Samsung Electronics America é uma unidade estrangeira da empresa, focada em operações no mercado americano. Embora a estrutura corporativa possa ser complexa, o fato de uma de suas unidades ter que arcar com um processo para outra divisão é incomum, gerando uma situação inesperada.
O caso teve início em 2020, quando Jordon Brewer, um residente da Geórgia, processou a Samsung. O motivo foi a explosão de uma bateria de seu cigarro eletrônico, que estava no bolso. A bateria em questão, uma cilíndrica 18650, foi fabricada pela Samsung SDI.
No entanto, a ação judicial de Brewer nomeou a Samsung Electronics America como ré, e não a Samsung SDI. O processo foi protocolado durante o auge da pandemia de COVID-19, período em que a Samsung Electronics America estava operando com a maior parte de sua equipe em regime de trabalho remoto.
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Os documentos judiciais enviados ao tribunal, infelizmente, não foram recebidos e processados corretamente pela Samsung Electronics America. Consequentemente, a empresa não conseguiu apresentar sua resposta legal dentro do prazo de 30 dias exigido pela lei do estado da Geórgia para casos como este.
Segundo a legislação da Geórgia, os réus que não respondem em 30 dias são designados como inadimplentes. Após 45 dias, a Samsung Electronics America perdeu o direito de reverter essa condição de falta, apesar de ter feito esforços para fazê-lo. Este atraso processual acabou por ser um ponto decisivo no caso.
Em outubro de 2020, o tribunal sentenciou a Samsung Electronics America a pagar 10,86 milhões de dólares em indenização. Este valor foi determinado como compensação pelas lesões sofridas pelo autor devido à explosão da bateria. A decisão inicial gerou debates sobre a responsabilidade legal entre as diferentes divisões de um mesmo grupo.
A Samsung Electronics America conseguiu, em uma primeira apelação, que o julgamento fosse revertido e a indenização retirada. No entanto, o autor recorreu dessa decisão, persistindo por mais dois anos na batalha judicial. Essa insistência resultou em um novo julgamento favorável a ele.
Na semana passada, o tribunal de apelação confirmou a decisão de que a Samsung deve pagar os 10,86 milhões de dólares. A corte considerou que as falhas processuais iniciais comprometeram a defesa da empresa. A Samsung Electronics America ainda pretende apelar desta última decisão.
Caso a apelação mais recente não seja bem-sucedida, a Samsung Electronics America terá a responsabilidade de indenizar o autor por um produto que não fabrica. Este caso serve como um lembrete da importância da diligência legal e da clara distinção entre divisões em grandes corporações. É um exemplo de como pequenos erros procedurais podem ter grandes repercussões financeiras para empresas globais.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile